Paciente do sexo feminino, 41 anos, iniciou sua vida no campo aos 09 anos de idade laborando no plantio de folhas de tabaco. Relata que na infância não usava Equipamento de Proteção Individual- EPI. Passou utilizar somente a partir de 1996/1997, sendo este EPI comprado pela colaboradora. Relata que usava toca árabe (legionário), chapéu, máscara descartável, luvas, botina, óculos de cor verde, calça de plástico e pano. Utilizava ainda avental e boné. Durante as refeições não tinham horários determinados e nem intervalos para as necessidades básicas, além de horas extras sem gratificação. De acordo com a paciente, o início da sintomatologia deu-se a partir de janeiro de 2001, quando apresentou fraqueza, ficando muitas vezes paralisada. Sentia, igualmente, fortes dores de cabeça e tinha episódios de esquecimento. Aos 15 anos de idade, época em que iniciou os seus sintomas, com uma evolução progressiva, começou a apresentar vômitos e alucinações (aranhas e vultos), diarreia e eventualmente com disenteria. Ao realizar a pulverização apresentava dor de cabeça em todas estas ocasiões com piora gradativa. Nos últimos anos relata dor diariamente no corpo inteiro, com períodos de acalmia. Tremor nos membros inferiores, nos braços (membros superiores), paralisia no pescoço (rigidez). Movimentos involuntários. Ao deitar pioravam os movimentos involuntários, manifestou-se insônia devido aos sintomas. Sofreu paralisias generalizadas no corpo todo, além disso, usa andador em pequenos trajetos. Tem rampas em casa há aproximadamente 5 anos. Não sobe escada por dificuldade motora. 1) Qual o provável diagnóstico do caso? Justifique. 2) O que acontece no organismo que provoca esses sintomas? 3) Se a paciente acima tivesse um quadro de intoxicação aguda por inalar grande quantidade do agente causador da situação, qual seria o antídoto a ser utilizado? Justifique.
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