QUESTÃO 3 "Ao se referir sobre o Externalismo, uma das linhas teóricas que perpassam a historiografia do pensamento econômico, o economista Eduardo Giannetti da Fonseca (1996) afirmou que: “Um conceito mais amplo de externalismo é aquele que procura mostrar como, além das questões de ordem prática, também o contexto intelectual (grifo do autor) pode exercer uma influência significativa no processo de investigação econômica”. A, E. G. da. Reflexões sobre a historiografia do pensamento econômico. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 26, n. 2, p. 235-239, maio/ago. 1996, p. 243. Considerando as informações acima sobre o conceito de Externalismo abordado por Eduardo Giannetti da Fonseca, a seguir analise as afirmações: I. Além de contribuir para a compreensão do lado prático das situações, o Externalismo também contribui para o entendimento a respeito do contexto intelectual no processo de investigação econômica. Nesta linha, estão os estudiosos que analisam as relações históricas com o pensamento filosófico, como o utilitarismo, o naturalismo, o materialismo dialético e o evolucionismo, dentre outros. II. O Externalismo é uma corrente de pensamento dentro da História Política e Econômica que defende tão somente a utilização de gráficos, números, tabelas e busca analisá-los sem, necessariamente, propor uma prática de compreensão contextual. Estão inclusas, nessa linha, a História Quantitativa, a Nova História Política e o Materialismo Histórico e Dialético. III. O Externalismo defende a análise das ideias, sem necessidade de resgatar o contexto prático em que elas foram elaboradas. Pertencem a essa linha a História das Ideias, a Escola dos Annales e a Escola Metódica. IV. A análise dos fatos por meio da metodologia proposta pelo Externalismo permite os teóricos adeptos a essa linha a defenderem a intervenção do Estado na economia, por acreditarem que o mercado não é maduro o suficiente para conseguir controlar o mercado. V. A concepção defendida por autores adeptos ao Externalismo nos permite compreender que suas i
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Questão 3 “Durante o processo de independência de Cuba, Ana Betancourt (1832-1901) se destacou como uma aristocrata que, progressivamente, aderiu à causa da independência, chegando a integrar, com o marido, as tropas revolucionárias que ocupavam as florestas. Em pleno século XIX, ela combinou o discurso pró-independência nacionalista cubano com as reivindicações pelos direitos das mulheres”. NEMI, Ana Lúcia Lana; REIS, Anderson Roberti dos; MOTOOKA, Débora Yumi. História. 2 ed.. São Paulo: Edições SM, 2018. p. 95. Em consonância com o excerto de texto apresentado, a atuação de mulheres nos processos de independência das Américas foi bastante significativo, muito embora apenas atualmente tem-se falado sobre isso. Considerando as informações apresentadas no texto acima, a seguir analise as afirmações: I. As mulheres tiveram pouca visibilidade nos processos de independência da América hispânica porque havia restrições à participação feminina na política e nas forças armadas, de forma que eram impedidas de assumir posições de liderança e visibilidade. II. As informações sobre Ana Betancourt indicam que as mulheres também participavam de movimentos intelectuais e das campanhas de arrecadação e estrutura para os combatentes. III. De modo geral, a chamada história oficial não tem reconhecido a participação de mulheres nas guerras de independência da América espanhola. A historiografia mais recente afirma que o reconhecimento da atuação feminina nesses processos é fraco e esporádico, diante de sua importante e decisiva participação nas batalhas. IV. A participação das mulheres nas independências da América espanhola sempre foi reconhecida a ponto delas serem consideradas as “grandes personagens” da história, desconsiderando os feitos das minorias, como políticos e membros da elite. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I e II, apenas. Alternativa 2: I e III, apenas. Alternativa 3: I, II e III, apenas. Alternativa 4: I, III e IV, apenas. Alternativa 5: I, II, III e IV.
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Questão 4 Mapa 1 532 VICENTINO, Cláudio. Atlas histórico: geral e Brasil. São Paulo: Scipione, 2011, p. 123. Mapa 2 ​​Atlas Geográfico Escolar. América Latina: Político (2016). 7 ed.. Rio de Janeiro: IBGE, 2016, p. 37. Os processos de independência proporcionaram uma reconfiguração do mapa da América, conforme pode-se observar nas comparações entre o Mapa 1 que retrata os Vice-reinos na América espanhola (séculos XVIII-XIX) e o Mapa 2 que representa a divisão territorial atual da América Latina. Seguem algumas proposições sobre as comparações entre esses dois mapas. Analise-as, de modo a classificá-las como V (para verdadeiro) ou F (para falso): ( ) A fragmentação dos vice-reinos originou diversos países na região. ( ) Ao contrário da América espanhola, após o processo de independência, em linhas gerais, o Brasil conservou a sua integridade territorial e, ao longo do século XIX, incorporou territórios de países vizinhos. ( ) A América espanhola conseguiu manter a sua integridade territorial após a independência, ao contrário da América Portuguesa, que se fragmentou em virtude de múltiplos movimentos do Período Republicano. ( ) As Américas espanhola e portuguesa unificaram os territórios após os movimentos de independência, formando uma grandiosa confederação liderada por Simón Bolívar. A sequência correta é: Alternativas Alternativa 1: F, V, F e F. Alternativa 2: V, F, V e F. Alternativa 3: F, V, F e F. Alternativa 4: V, V, F e F. Alternativa 5: F, F, F e V.
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