Parece haver duas maneiras para conhecer, ou saber a respeito de outra pessoa. Uma é associada ao existencialismo, fenomenologia e estruturalismo. Propõe-se a saber o que uma pessoa é, ou como é, ou como está sendo, ou como virá a ser. Neste sentido, tentamos conhecer uma outra pessoa da mesma forma que nos conhecemos. Compartilhamos seus sentimentos através do acolhimento ou empatia. Através da intuição descobrimos suas atitudes, intenções e outros estados da mente. Comunicamo-nos com ela no sentido etimológico de tornar as ideias e sentimentos comuns a nós dois. E, fazemos isso de forma mais eficaz se tivermos estabelecido boas relações interpessoais. Esta é uma forma de conhecer passiva e contemplativa: se desejamos prever o que uma pessoa faz ou está prestes a fazer, assumimos que ela - como nós – irá se comportar de acordo com o que ela é; seu comportamento - como o nosso - será uma expressão de seus sentimentos, estados da mente, intenções, atitudes e assim por diante. A outra maneira de conhecer diz respeito ao que uma pessoa faz. Podemos, usualmente, observar isto tão diretamente quanto qualquer outro fenômeno no mundo; não é necessária uma forma especial de conhecimento. Explicamos por que uma pessoa se comporta como o faz, nos voltando para o ambiente e não para as atividades ou estados interiores. O ambiente foi eficaz durante a evolução das espécies e denominamos o resultado de dotação genética humana. Um membro da espécie é exposto a outra parte desse ambiente durante sua vida, e dela ele adquire um repertório de comportamento que converte um organismo com uma dotação genética em uma pessoa. Através da análise desses efeitos do ambiente, podemos avançar para a predição e controle de comportamento”. Dado o exposto, considere o seguinte: Iago está sentindo-se ansioso e tem dificuldade em se concentrar no trabalho, motivo pelo qual decidiu procurar um terapeuta. Seguindo o conselho de sua amiga Milena que cursa psicologia, Iago marcou uma conversa inicial com dois terapeutas. Após sua ida ao consultório de ambos, Milena perguntou ao amigo de qual abordagem teórica ele tinha gostado mais. Ele não soube responder porque não sabia o que era isso, de forma que Milena pediu que ele descrevesse como havia sido a sessão, como cada terapeuta tinha abordado a demanda dele. Iago, então, disse que o terapeuta A. o confrontou bastante quanto à suas angústias, limitações, encorajando-o a falar sobre suas escolhas e até refletindo sobre a incerteza do futuro que poderia estar por trás de sua ansiedade. Segundo o profissional, o processo terapêutico o ajudaria a se auto descobrir a fim de encontrar novos caminhos, pensamentos e ideias. O terapeuta B. pediu que ele descrevesse melhor o que ele chamava de ansiedade, demandando que ele dissesse quais comportamentos e pensamentos ele tinha quando achava que estava ansioso, bem como, pediu que descrevesse o que acontecia antes e depois que esses momentos de ansiedade emergiam. O foco da terapia seria descobrir o que motivava o comportamento ansioso e aprender a lidar com o mesmo. De acordo com o relato acima, Milena chegou à conclusão que Escolha uma: a. o terapeuta A. tem como linha teórica o existencialismo e o terapeuta B. tem como base a teoria fenomenológica. b. o terapeuta A. tem como linha teórica a psicanálise e o terapeuta B. tem como base a teoria fenomenológica. c. o terapeuta A. tem como linha teórica o existencialismo e o terapeuta B. tem como base a teoria Sistêmica. d. o terapeuta A. tem como linha teórica o existencialismo e o terapeuta B. tem como base a teoria Behaviorista. e. o terapeuta A. tem como linha teórica a psicanálise e o terapeuta B. tem como base a teoria Behaviorista.
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