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mychellyagnes
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mychellyagnes
June 2023 | 2 Respostas
O Sentimento dum OcidentalI Avé-Maria Nas nossas ruas, ao anoitecer, Há tal soturnidade, há tal melancolia, Que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia Despertam-me um desejo absurdo de sofrer. O céu parece baixo e de neblina, O gás extravasado enjoa-me, perturba; E os edifícios, com as chaminés, e a turba Toldam-se duma cor monótona e londrina. Batem carros de aluguer, ao fundo, Levando à via-férrea os que se vão. Felizes! Ocorrem-me em revista, exposições, países: Madrid, Paris, Berlim, S. Petersburgo, o mundo! Semelham-se a gaiolas, com viveiros, As edificações somente emadeiradas: Como morcegos, ao cair das badaladas, Saltam de viga em viga os mestres carpinteiros. Voltam os calafates, aos magotes, De jaquetão ao ombro, enfarruscados, secos; Embrenho-me, a cismar, por boqueirões, por becos, Ou erro pelos cais a que se atracam botes. Após ler um trecho do poema de Cesário Verde, autor ímpar da literatura portuguesa, analise as afirmações a seguir, I. O uso do sentido da visão como fonte descritiva da realidade apresentado pelo eu-lírico fundamenta o poema. II. A incidência da luz e objetos que iluminam e/ou são iluminados são fundamentais na construção do poema. III. O poema aproxima-se da estética romântica por idealizar um lugar, uma região, e não descrevê-la. IV. As imagens apresentadas são fragmentadas e justapostas, evidenciando o olhar do eu-lírico. É correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) II e III, apenas. d) III e IV, apenas. e) I, II e IV, apenas.
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mychellyagnes
June 2023 | 2 Respostas
O Sentimento dum Ocidental I Avé-Maria Nas nossas ruas, ao anoitecer, Há tal soturnidade, há tal melancolia, Que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia Despertam-me um desejo absurdo de sofrer. O céu parece baixo e de neblina, O gás extravasado enjoa-me, perturba; E os edifícios, com as chaminés, e a turba Toldam-se duma cor monótona e londrina. Batem carros de aluguer, ao fundo, Levando à via-férrea os que se vão. Felizes! Ocorrem-me em revista, exposições, países: Madrid, Paris, Berlim, S. Petersburgo, o mundo! Semelham-se a gaiolas, com viveiros, As edificações somente emadeiradas: Como morcegos, ao cair das badaladas, Saltam de viga em viga os mestres carpinteiros. Voltam os calafates, aos magotes, De jaquetão ao ombro, enfarruscados, secos; Embrenho-me, a cismar, por boqueirões, por becos, Ou erro pelos cais a que se atracam botes. Após ler um trecho do poema de Cesário Verde, autor ímpar da literatura portuguesa, analise as afirmações a seguir, I. O uso do sentido da visão como fonte descritiva da realidade apresentado pelo eu-lírico fundamenta o poema. II. A incidência da luz e objetos que iluminam e/ou são iluminados são fundamentais na construção do poema. III. O poema aproxima-se da estética romântica por idealizar um lugar, uma região, e não descrevê-la. IV. As imagens apresentadas são fragmentadas e justapostas, evidenciando o olhar do eu-lírico. É correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) II e III, apenas. d) III e IV, apenas. e) I, II e IV, apenas.
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mychellyagnes
June 2023 | 1 Respostas
Estátua Cansei-me de tentar o teu segredo: No teu olhar sem cor, --- frio escalpelo, O meu olhar quebrei, a debatê-lo, Como a onda na crista dum rochedo. Segredo dessa alma e meu degredo E minha obsessão! Para bebê-lo Fui teu lábio oscular, num pesadelo, Por noites de pavor, cheio de medo. E o meu ósculo ardente, alucinado, Esfriou sobre o mármore correcto Desse entreaberto lábio gelado... Desse lábio de mármore, discreto, Severo como um túmulo fechado, Sereno como um pélago quieto. Após ler o poema simbolista de Camilo Pessanha, assinale (V) para as assertivas verdadeiras e (F) para as falsas. I. O eu-lírico está angustiado e isso evidencia-se pelo uso de expressões “o meu olhar quebrei”, “numa obsessão”, “alucinado”. II. O eu-lírico declara todo seu amor por uma estátua que não corresponde aos seus desejos. III. O mistério projetado na estátua é metonímia da dor, desejo do próprio sujeito poético. IV. O poema configura-se como uma ode ao amor eterno, por isso usa versos populares. As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente:
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