Desenvolva um plano terapêutico singular para paciente. E.A.B, sexo feminino, 44 anos de idade, se encontrava internada há 20 dias em um hospital de pequeno porte o qual tem leitos credenciados para atendimento de pacientes psiquiátricos. Foi encaminhada ao serviço pelo médico do CAPS I – Centro de Atenção Psicossocial – para tratamento psiquiátrico com diagnóstico de depressão e posteriormente feito o diagnóstico de esquizofrenia paranóide. Em entrevista com paciente, a mesma relata que precisou ser internada por motivo de ansiedade, tristeza profunda, crises de choro, medo e que apresentava alucinações auditivas, vozes de comando, que conversavam entre si, e que apenas uma dessas vozes interagia com a paciente mandando-a cometer suicídio e também porque apresentava alucinações visuais, “vultos escuros”, que a perseguia. Refere que foi casada por 14 anos e que seu ex marido era agressivo e fazia uso freqüente de bebida alcoólica. Seus pais separaram-se quando era muito jovem. Sua mãe faleceu há 22 anos e seu pai há dois anos, quando seu quadro depressivo agravou-se. Perdeu seu irmão por uso abusivo de álcool e uma de suas irmãs que tinha bastante afinidade também faleceu. Seu pai também apresentava alucinações auditivas, o irmão também apresentou quadro depressivo. Seu filho fazia uso de bebidas alcoólicas. Paciente nega o uso de substâncias psicoativas, relata não possuir hábitos de lazer, dificuldades para dormir e inapetência. Ao exame do estado mental, apresentava-se consciente, referindo alucinações visuais e auditivas, orientada alo e auto psiquicamente, memória preservada, pensamento lógico, ansiosa, depressiva, delírio de perseguição e ideação suicída, juízo crítico prejudicado, insight insatisfatório, eulálica, hipoativa e hipotímica.
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