Estamos em período eleitoral e, nesta época, promessas para o setor da saúde não faltam. Sobram. Qualquer um dos candidatos a qualquer cargo – sobretudo os que disputam o Poder Executivo – têm falado muito sobre o tema. Ele têm de se pronunciar sobre o assunto, pois é nesta época que a grande maioria dos políticos e gestores públicos deixam a realidade da saúde privada e dos planos que oferecem atendimento com tecnologia de ponta para conhecer (isso mesmo) de perto o cotidiano dos postos de saúde e de unidades de pronto atendimento, as UPAs. [...] Por mais incisiva e bem-intencionada que seja uma ação voltada à saúde pública, os recursos nunca serão suficientes para aliviar o sofrimento dos milhões que esperam por um atendimento de qualidade nos postos e hospitais de todo o Brasil. Sempre haverá a impressão de que é preciso mais. No caso específico dos leitos hospitalares do sistema de saúde pública, muitas práticas injustas devem ser banidas, e muitos interesses devem ser enfrentados. Há muitos se beneficiando do sofrimento dos mais necessitados. [...] Já passou da hora de enfrentar este problema. No momento, qualquer promessa de construir novos hospitais pode soar como um novo problema para o sistema público. O que é necessário é uma gestão altruísta da estrutura já existente. No momento, quase todos prometem isso. Resta saber se, a partir de 2019, os eleitos irão cumpri-la. Há um juízo de valor do autor no trecho: A “o cotidiano dos postos de saúde e de unidades de pronto atendimento”. B “atendimento de qualidade nos postos e hospitais de todo o Brasil”. C “Sempre haverá a impressão de que é preciso mais.” D “No caso específico dos leitos hospitalares”.
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