Em relação aos estudos de Walter Benjamin, leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações. Coluna A: I – Define-se pelo seu “aqui e agora do original” que consegue se enraizar socialmente a ponto de se constituir como uma tradição. Esse “aqui e agora do original” se atualiza constantemente, sempre “igual e idêntico a si mesmo” na medida em que essa obra de arte toma contato com o público. Ou seja, esses objetos – as obras de arte – guardam consigo uma espécie de carimbo que lhes outorga a capacidade da originalidade, que os distingue de pretensas cópias e/ou falsificações. II - Apesar de a cópia ser um recurso utilizado antes da modernidade, é nessa época que a cópia pode ser massificada, destinada a milhares de pessoas e, mais ainda, é nesse tempo histórico que a cópia vira uma forma, um modo de produção artístico emancipado da originalidade. Como exemplo, podemos pensar na fotografia e no cinema. São duas expressões modernas que contêm em si a necessidade da reprodução em larga escala, da disseminação, da multiplicação, ou seja, da destituição da pretensão do original e da assunção de sua dimensão serial. III – “Uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja”. Seu decaimento faz com que as obras percam seu invólucro especial, que seu estatuto anterior lhe garantia. Agora, postas em circulação de larga escala, as obras reposicionam-se no interior da sociedade, a elas são dadas outras possibilidades de contato com o público, suas implicações no imaginário social se alteram radicalmente e sua natureza passa a ter em grande medida o objetivo do consumo. Coluna B: 1 – Reprodutibilidade técnica. 2 – Aura. 3 – Autenticidade. a. I – 3; II – 1; III – 2. b. I – 3; II – 2; III – 1. c. I – 2; II – 3; III – 1. d. I – 1; II – 3; III – 2. e. I – 2; II – 1; III – 3.
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Assinale a alternativa que NÃO corresponde às perspectivas de Adorno e Horkheimer sobre a indústria cultural. a. Adorno e Horkheimer observam como a indústria cultural vai encontrando um modelo formal de operação do sensível, a partir da construção de produtos que são abertos, disponíveis. A velocidade da montagem de um filme, de uma peça publicitária, bem como o encadeamento de seus fatos, são feitos de modo que o sentido se estabeleça de maneira indefinida, de modo que as interpretações possam ser múltiplas e variadas. b. De uma só vez, a indústria cultural nos impele um jeito de fruir sensivelmente com sua produção, a partir dessa frenética forma que não deixa espaço para qualquer possibilidade de devaneio e divagação; e nos coloca diante da produção, em uma posição de assimilação passiva de seus conteúdos e contornos, dando-nos pouco espaço para uma ação ativa, reflexiva, que preencha a obra com nossas impressões e interpretações. c. O sentido da obra não está mais em sua própria existência, como experiência sensível consequente de uma elaboração artística que guarda relação com a história social e a história formal daquela linguagem, a obra passa a ser produzida com a finalidade de ser exposta para o consumo, é a partir de sua efetivação como produto que sua natureza se realiza na dinâmica da indústria cultural. d. Os produtos, dados o seu modo de produção e sua necessidade de circulação, passam a se assemelhar entre si, em um processo de afirmação modelar, no qual se presume pelo consumo uma espécie de fórmula do sucesso. Observa-se que esse sucesso não é fruto mesmo da natureza artística em si, mas da capacidade de racionalização do seu processo de produção e circulação. e. As obras são expostas segundo critérios de vendagem e distribuição, atendendo a demandas de nichos de consumo, como se estivessem dispostas em prateleiras como qualquer produto.
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