1- Leia o trecho abaixo e depois responda ao que se pede: A crise afetou as várias partes do mundo de maneiras e em graus diferentes, mas afetou a todas elas, fossem quais fossem suas configurações políticas, sociais e econômicas, porque pela primeira vez na história a Era de Ouro criara uma economia mundial única, cada vez mais integrada e universal, operando em grande medi­da por sobre as fronteiras de Estado ("transnacionalmente") e, portanto, também, cada vez mais, por sobre as barreiras da ideologia de Estado. Em decorrência, as idéias consagradas das instituições de todos os regimes e sistemas ficaram solapadas. (HOBSBAWM, Eric.Introdução Capítulo I- O século vista aérea. Olhar panorâmico, partes II e III. In: A Era dos Extremos: o breve século XX (1914 a 1918). Tomando-se a análise e interpretação de Eric Hobsbawm no trecho acima, é correto considerar que: Escolha uma: a. A “Era de Ouro” representou o avanço das formas capitalistas de produção, reforçando os ideais e as instituições liberais democráticas próprias desse sistema econômico. b. Durante a chamada “Era de Ouro” do capitalismo, ou da economia mundial, as relações econômicas sobrepujaram diferenças politico-ideológicas . c. A despeito da integração de mercados, as diferenças políticas e ideológicas ditaram o tom das transformações que viriam a ocorrer no bloco socialista. d. A aproximação de mercados durante a chamada “Era de Ouro” promoveu o avanço e o desenvolvimento da economia , trazendo modernização política e diminuição das diferenças sociais globalmente.
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O iluminismo pode ser definido como uma ideologia burguesa que criticava o absolutismo. Os pensadores iluministas mais conhecidos foram Rousseau, Montesquieu, Voltaire, Locke, entre outros. Em termos gerais é correto afirmar que o iluminismo: Escolha uma: a. Defendia a razão como forma para a construção das ideias de progresso, civilização e cultura. Na economia, o iluminismo influenciou o movimento do liberalismo, que defendia a igualdade de comércio, a liberdade econômica e a propriedade privada. Na política era defendida a igualdade jurídica em contraposição aos privilégios baseados no nascimento e na família. Além disso, na religião, o iluminismo apoiava a tolerância religiosa e filosófica, a liberdade pessoal e social e a extinção da escravidão. b. Defendia o progresso da civilização por meio da razão e da religião. Na economia, o iluminismo influenciou o movimento do liberalismo, que defendia a igualdade de comércio, a liberdade econômica. Na política era defendida a igualdade jurídica em contraposição aos privilégios baseados no nascimento e na família. Além disso, o iluminismo também apoiava a tolerância filosófica e a liberdade pessoal e social. c. Baseado na razão, defendia o progresso, a civilização e a cultura. Na economia, o iluminismo defendia a igualdade de comércio, a liberdade econômica e a propriedade pública. Na política a igualdade jurídica era privilegiada, e na religião, o iluminismo apoiava a tolerância religiosa e filosófica, a liberdade pessoal e social e a extinção da escravidão. d. Tinha a razão como forma de construção das ideias de progresso das sociedades, sendo que na economia, o iluminismo influenciou os movimentos de liberdade econômica, no qual, a lei da oferta e demanda deveria prevalecer, e a propriedade privada deveria ser controlada pelo Estado.
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“As casas inuits são construídas com gelo, com uma tecnologia impressionante que mantém o interior da casa completamente aquecido. Para se locomover de um ponto a outro, eles usam trenós puxados por cães; para pescar usam caiaques e umiaques — chamados de botes — feitos de ossos e peles de foca. Suas crenças são passadas de geração em geração, por meio de histórias e lendas e acreditaram firmemente que os espíritos controlavam e orientavam suas vidas. Acreditavam em espíritos e demônios, fazendo esculturas de seus espíritos dando-lhes um ar ameaçador. Para proteger-se contra esses espíritos maus, seguiam rituais comandados por xamãs (feiticeiros, médicos). Os inuits ou esquimós, como também são conhecidos, costumam fazer oferendas aos espíritos e dedicar orações para os mortos e também para os animais que caçam, como as focas e baleias que antes de serem mortas recebem um gole de água, para que, ao chegar no mundo dos espíritos, possam dizer que foram tratadas com respeito”. (UNIMES VIRTUAL. Aula texto de História da América I, aula 6.) O texto acima referente à cultura e sociedade esquimó, no extremo norte da América, permite que afirmemos a respeito deste povo o seguinte: Escolha uma: Um povo que desenvolveu uma cultura e técnicas próprias a despeito do contato com outros grupos de outras regiões da América em função das atividades de caça, coleta e escambo. É uma sociedade marcada pelo absoluto primtivismo e uma quase ausência de engenho humano. Uma sociedade que desenvolveu cultura e práticas que possibilitaram a vida numa região de clima inóspito e com uma religião própria, mas sem o mesmo nível de sofisitcação se comparada com as civilizações da meso-américa. Uma sociedade que manteve características próprias até os primeiros contatos com os colonizadores, mudando radicalmente sua cultura e hábitos após a colonização da região.
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A respeito do ambiente colonial ao final do século XVIII, escreveu Carlos Guilherme Mota: A principal preocupação na Colônia no fim do século XVIII está relacionada com a ordem das coisas. O ritmo da vida, que se acentuou extraordinariamente no Brasil nos últimos tempos do período colonial, provoca a angústia que se insinua em todas as esferas. Reintroduzir o equilíbrio é o problema com o qual se defrontam nesse momento. Se a atmosfera em que vivem é revolucionária, o ideal é voltar à antiga situação. As ideias revolucionárias são contrapostas às “idéias de quietação”. (...). Guiados pelos exemplos externos, em especial da América inglesa, os colonos brasileiros são homens inquietos, que discutem agressivamente a situação dos negócios públicos, da administração, e que, integrados às vezes apenas em termos formais à vida social de uma monarquia absolutista colonizadora, são alcançados pelas transformações da mentalidade européia. (MOTA, Carlos Guilherme. A idéia de revolução no Brasil. São Paulo, Globo, 2008, p. 66-67.) Interpretando as colocações sobre o cenário ideológico do Brasil ao final do século XVIII, é possível afirmar: Escolha uma: No Brasil de fins do século XVIII os movimentos políticos são marcadamente reformistas. Em fins do século XVIII no Brasil, é possível notar tendências ideológicas contrárias mas resultantes do mesmo contexto histórico-social. Ao final do século XVIII é possível notar ainda a ausência e uma ambiente urbano mais permeável a novas ideias. No Brasil do final do século XVIII as idéias revolucionárias não alcançaram as classes intermediárias urbanas e elementos das classes populares.
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Sobre o Estado formado após a Independência das Treze Colônias, pode-se afirmar: Sobre os Estados formados na América Ibérica após o processo de Independência pode-se afirmar que: Escolha uma: a. Os Estados formados reproduziam características herdadas da colonização como a manutenção de certa rigidez social limitando e/ou controlando muito a participação política. b. Os Estados surgidos defendiam os princípios necessários para o exercício da liberdade econômica, como liberdade de preços, fim dos monopólios, das barreiras alfandegárias a do protecionismo. c. Os Estados surgidos inspiraram-se no exemplo dos Estados Unidos, organizando-se a partir de federações. d. Todos eles se configuraram como repúblicas de forte orientação liberal, ainda que impusessem restrições à participação política. Escolha uma: a. Era um Estado que estabelecia uma rígida centralização a partir de Washington obrigando todas as regiões a uma mesma configuração política, econômica e social. b. O Estado que surgiu, ao longo do tempo, demonstrou ser pouco avançado em termos de alcance dos direitos conferidos à população, podendo ser considerado bastante conservador. c. O Estado baseava-se numa Federação, estabelecendo mecanismos de participação política de natureza liberal e democrática. d. O Estado baseava-se numa Federação que possibilitava alguma autonomia entre as unidades, mas que impunha uma rígida orientação econômica a todas elas.
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