Como transformar a nossa relação com a natureza? Falar em meio ambiente não é algo abstrato. Se traduz no ar puro que respiramos, na água que bebemos e na fauna e flora que nos cercam. Somos dependentes desses recursos [...] e, mesmo assim, temos dificuldade para reconhecer e valorizar nosso patrimônio natural. Quando começamos a falar sobre a temática, há quase 30 anos, parecia loucura. Porém, conservar a natureza é uma causa que vale a pena – e vai continuar valendo sempre. É uma mudança essencial no presente, que torna possível o nosso futuro. O território brasileiro abriga a maior biodiversidade do planeta, distribuída em vários biomas que preenchem de beleza os nossos 8,5 milhões de km2 de extensão. [...] Reunimos 20% do total de espécies da Terra e garantir a sobrevivência desses seres não pode ser uma questão restrita à ciência. [...] Quando criamos reservas naturais, contribuímos com a qualidade do ar, com a diversidade de espécies e com o desenvolvimento das comunidades locais. [...] Quando reavaliamos o uso de recursos naturais ou a forma como os dejetos industriais são descartados, podemos poupar matas, córregos, rios e bosques para um desenvolvimento mais sustentável. [...] [...] Precisamos encontrar um equilíbrio que beneficie todos os setores – agricultura, pecuária, indústria, comércio, turismo, serviços – de forma sustentável, sem gerar prejuízos para as próximas gerações. Mas, sim, garantir um futuro. Esse texto é um artigo de opinião.✔✔✔ um relato de viagem. uma crônica. uma reportagem. uma resenha
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Igapó, a floresta feita de água Inundadas durante até dez meses do ano, as matas de igapó abrigam uma amostra valiosa da biodiversidade amazônica. Típicas da Amazônia, as matas de igapó permanecem alagadas durante a maior parte do ano. O tempo dessa inundação – dez meses em certas áreas – diferencia o igapó dos outros dois tipos principais de floresta da região: a várzea, que também alaga conforme as cheias e vazantes dos rios, e a de terra firme. O igapó, por isso, é o lar de animais que adotam um estilo de vida arbóreo e semiaquático. A vegetação é igualmente especializada: árvores como macacarecuia e arapari podem ficar submersas até perto de suas copas. Seguindo o pulso de inundação do rio Amazonas e seus tributários, as águas sobem até 10 metros entre dezembro e junho, quando as cheias atingem o seu pico. “O mundo do igapó combina a beleza das matas de terra firme com o mistério aquático e anfíbio dos rios”, define o pesquisador Michael Goulding [...]. “É a resposta harmônica da natureza à união entre a vida aquática e a vida terrestre, o hábitat onde os principais tipos de vida convivem e interagem.” A previsibilidade do ciclo anual de chuvas da Amazônia permitiu que animais e pessoas se adaptassem ao longo dos séculos aos ecossistemas tropicais, mas mudanças climáticas e atividades humanas (mineração, desmatamento, barragens de hidrelétricas) revelam-se uma ameaça crescente ao ambiente e ao modo de vida na maior bacia hidrográfica do planeta. Esse texto é uma reportagem, pois apresenta críticas sobre um assunto polêmico. conta uma história curta a partir de um conflito. expõe uma informação de forma detalhada.✔✔ narra situações cotidianas da vida urbana.
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Igapó, a floresta feita de água Inundadas durante até dez meses do ano, as matas de igapó abrigam uma amostra valiosa da biodiversidade amazônica. Típicas da Amazônia, as matas de igapó permanecem alagadas durante a maior parte do ano. O tempo dessa inundação – dez meses em certas áreas – diferencia o igapó dos outros dois tipos principais de floresta da região: a várzea, que também alaga conforme as cheias e vazantes dos rios, e a de terra firme. O igapó, por isso, é o lar de animais que adotam um estilo de vida arbóreo e semiaquático. A vegetação é igualmente especializada: árvores como macacarecuia e arapari podem ficar submersas até perto de suas copas. Seguindo o pulso de inundação do rio Amazonas e seus tributários, as águas sobem até 10 metros entre dezembro e junho, quando as cheias atingem o seu pico. “O mundo do igapó combina a beleza das matas de terra firme com o mistério aquático e anfíbio dos rios”, define o pesquisador Michael Goulding [...]. “É a resposta harmônica da natureza à união entre a vida aquática e a vida terrestre, o hábitat onde os principais tipos de vida convivem e interagem.” A previsibilidade do ciclo anual de chuvas da Amazônia permitiu que animais e pessoas se adaptassem ao longo dos séculos aos ecossistemas tropicais, mas mudanças climáticas e atividades humanas (mineração, desmatamento, barragens de hidrelétricas) revelam-se uma ameaça crescente ao ambiente e ao modo de vida na maior bacia hidrográfica do planeta. Assunto desse texto é A adaptação das pessoas aos ecossistemas tropicais. A previsibilidade do ciclo anual de chuvas da Amazônia. As áreas de várzea que alagam conforme as cheias e vazantes dos rios. As matas de igapó que permanecem alagadas durante a maior parte do ano.✔
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