Quais são as principais desigualdades econômicas encontradas na Rússia?
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geniusz
As desigualdades sociais são múltiplas e apesar de suas características distintas se relacionam e interagem entre si. É por isso que a análise das condições de vida de uma população requer uma reflexão multidimensional. Para Therborn (2006), essas dimensões referem-se aos seres humanos enquanto organismos biológicos (desigualdades vitais); pessoas (desigualdades de recursos) e atores (desigualdades existenciais). Começaremos nossa análise pelas desigualdades de recursos, aquelas responsáveis pela capacidade de agir do indivíduo. Neste sentido, taxa de pobreza, distribuição de renda e acesso à educação são fatores cruciais.
Quando falamos em taxa de pobreza, é importante destacar que o número de pessoas pobres está relacionado ao mecanismo de análise utilizado. Faremos uma avaliação absoluta, ou seja, consideraremos como ponto de corte a renda real de até US$ 1,25 por dia, valor que determina a linha internacional de pobreza. Dentre os BRICS, a Rússia é o único país que em 2008 não possuía nenhuma percentagem da população vivendo nessas condições. Já os outros quatro membros do grupo são caracterizados por uma grande parcela de seus cidadãos vivendo na extrema pobreza. De acordo com o Banco Mundial, 60,2% dos chineses ganhavam menos de US$ 1,25 por dia em 1990. Isso corresponde a cerca de 686 milhões de pessoas. Este número caiu consideravelmente para cerca de 209,2 milhões em 2005, o que equivale a 15,9% da população da época.
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Quando falamos em taxa de pobreza, é importante destacar que o número de pessoas pobres está relacionado ao mecanismo de análise utilizado. Faremos uma avaliação absoluta, ou seja, consideraremos como ponto de corte a renda real de até US$ 1,25 por dia, valor que determina a linha internacional de pobreza. Dentre os BRICS, a Rússia é o único país que em 2008 não possuía nenhuma percentagem da população vivendo nessas condições. Já os outros quatro membros do grupo são caracterizados por uma grande parcela de seus cidadãos vivendo na extrema pobreza. De acordo com o Banco Mundial, 60,2% dos chineses ganhavam menos de US$ 1,25 por dia em 1990. Isso corresponde a cerca de 686 milhões de pessoas. Este número caiu consideravelmente para cerca de 209,2 milhões em 2005, o que equivale a 15,9% da população da época.