Ao longo da história, o Nordeste passou por diversas transformações econômicas, com destaque para o século XX, quando a região sofreu o seu maior declínio, sendo considerada uma “região problema” e tornando-se uma grande fornecedora de mão de obra barata, sobretudo para o Sudeste brasileiro.
Apesar disso, a região apresenta uma diversificada atividade econômica, que vem se acelerando nos últimos anos, fato que contribui decisivamente para o melhor desenvolvimento local. Esse fato está relacionado à recente tendência de migração de indústrias, antes localizadas no Sudeste, para o Nordeste, uma prática cada vez mais recorrente.
Na sub-região do Meio Norte, que abrange todo o estado do Maranhão e a porção oeste do Piauí, a atividade econômica predominante é o cultivo de algodão, cana-de-açúcar e arroz. Além disso, merece destaque o complexo minero-metalúrgico associado ao Programa Grande Carajás, que realiza a prática da mineração da Serra dos Carajás voltada à exportação.
Na área do Sertão nordestino, que abrange a porção leste do Piauí e a maior parte dos estados do Ceará, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte, a principal prática econômica é a pecuária extensiva, além de algumas atividades agrícolas realizadas nas áreas dos brejos, locais relativamente úmidos no meio do semiárido sertanejo.
No Agreste, localizado em trechos dos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, existem algumas atividades relacionadas à agricultura. No entanto, a principal atividade econômica é o turismo.
Já na Zona da Mata, região litorânea e mais desenvolvida da região, além do turismo, essa sub-região apresenta práticas relacionadas à produção de açúcar, à produção de petróleo no Recôncavo Baiano e à monocultura do cacau. Trata-se da área com mais intensidade de industrialização atualmente.
Como podemos notar, o Nordeste possui práticas econômicas e níveis socioestruturais com bastante diversidade, herança do seu passado colonial. Atualmente, apesar dos problemas relacionados à seca e à miséria, observa-se uma nítida expansão industrial em curso nessa região.
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Ao longo da história, o Nordeste passou por diversas transformações econômicas, com destaque para o século XX, quando a região sofreu o seu maior declínio, sendo considerada uma “região problema” e tornando-se uma grande fornecedora de mão de obra barata, sobretudo para o Sudeste brasileiro.
Apesar disso, a região apresenta uma diversificada atividade econômica, que vem se acelerando nos últimos anos, fato que contribui decisivamente para o melhor desenvolvimento local. Esse fato está relacionado à recente tendência de migração de indústrias, antes localizadas no Sudeste, para o Nordeste, uma prática cada vez mais recorrente.
Na sub-região do Meio Norte, que abrange todo o estado do Maranhão e a porção oeste do Piauí, a atividade econômica predominante é o cultivo de algodão, cana-de-açúcar e arroz. Além disso, merece destaque o complexo minero-metalúrgico associado ao Programa Grande Carajás, que realiza a prática da mineração da Serra dos Carajás voltada à exportação.
Na área do Sertão nordestino, que abrange a porção leste do Piauí e a maior parte dos estados do Ceará, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte, a principal prática econômica é a pecuária extensiva, além de algumas atividades agrícolas realizadas nas áreas dos brejos, locais relativamente úmidos no meio do semiárido sertanejo.
No Agreste, localizado em trechos dos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, existem algumas atividades relacionadas à agricultura. No entanto, a principal atividade econômica é o turismo.
Já na Zona da Mata, região litorânea e mais desenvolvida da região, além do turismo, essa sub-região apresenta práticas relacionadas à produção de açúcar, à produção de petróleo no Recôncavo Baiano e à monocultura do cacau. Trata-se da área com mais intensidade de industrialização atualmente.
Como podemos notar, o Nordeste possui práticas econômicas e níveis socioestruturais com bastante diversidade, herança do seu passado colonial. Atualmente, apesar dos problemas relacionados à seca e à miséria, observa-se uma nítida expansão industrial em curso nessa região.