ma série de fatores motivou os quatro países permanentes e, portanto, os únicos com direito a voto a decidirem pela suspensão do quinto membro permanente. Fatores que remontam à entrada do país no bloco e que mesclam justificativas de origens distintas culminaram na decisão. Vejamos:
Motivação técnica
A justificativa oficial é a de que a Venezuela deixou de cumprir com as obrigações assumidas no Protocolo de Adesão e, por isso, perdeu todos os direitos de participação no bloco. Segundo o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, a Venezuela deixou de cumprir 75% dos tratados e 20% das 1.224 normas técnicas estabelecidas.
Motivação política
A entrada da Venezuela no Mercosul, assim como a sua suspensão, ocorreu de forma controversa. O país foi aceito como membro permanente em 2012, no mesmo período em que o Paraguai foi suspenso. A Venezuela foi apadrinhada pelos governos de Dilma Rousseff, do Brasil, e Cristina Kirchner, da Argentina, na ocasião da sua entrada, que, de acordo com analistas, teve mais motivação política do que econômica, tendo em vista que o país já estava em crise.
O impeachment de Dilma Rousseff e a consequente posse de Michel Temer, além da eleição de Maurício Macri, na Argentina, que são opositores às suas antecessoras e à política venezuelana, amplificaram as intenções de retirada da Venezuela do bloco.
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ma série de fatores motivou os quatro países permanentes e, portanto, os únicos com direito a voto a decidirem pela suspensão do quinto membro permanente. Fatores que remontam à entrada do país no bloco e que mesclam justificativas de origens distintas culminaram na decisão. Vejamos:
Motivação técnicaA justificativa oficial é a de que a Venezuela deixou de cumprir com as obrigações assumidas no Protocolo de Adesão e, por isso, perdeu todos os direitos de participação no bloco. Segundo o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, a Venezuela deixou de cumprir 75% dos tratados e 20% das 1.224 normas técnicas estabelecidas.
Motivação política
A entrada da Venezuela no Mercosul, assim como a sua suspensão, ocorreu de forma controversa. O país foi aceito como membro permanente em 2012, no mesmo período em que o Paraguai foi suspenso. A Venezuela foi apadrinhada pelos governos de Dilma Rousseff, do Brasil, e Cristina Kirchner, da Argentina, na ocasião da sua entrada, que, de acordo com analistas, teve mais motivação política do que econômica, tendo em vista que o país já estava em crise.
O impeachment de Dilma Rousseff e a consequente posse de Michel Temer, além da eleição de Maurício Macri, na Argentina, que são opositores às suas antecessoras e à política venezuelana, amplificaram as intenções de retirada da Venezuela do bloco.