Os beija-flores são pequenas e coloridas aves pertencentes à família Trochilidae, para qual já foram descritas cerca de 330 espécies. Eles existem apenas nas Américas, onde podem ser encontrados nos mais diversos ambientes, onde ocorrem do extremo da América do Sul até o Alasca, sendo mais abundantes nas regiões próximas ao Equador.
A menor espécie de beija-flor pesa menos de 2 gramas (é o chamado beija-flor abelha) e a maior é o beija-flor gigante, que pesa cerca de 25 gramas e pode viver a mais de 4.000 metros de altitude.
O registro mais antigo desta ave é um fóssil de mais de 30 milhões de anos, que foi encontrado na Alemanha. Como atualmente os beija-flores só existem nas Américas, os cientistas ainda estão em dúvida entre duas hipóteses. A primeira é que eles existiam na Europa, mas se extinguiram há milhões de anos.
A outra é que o fóssil na verdade não pertence a um ancestral do beija-flor, mas sim a outra ave parecida. Esta segunda teoria é a mais aceita, pois se acredita que os beija-flores tenham se originado nas florestas do Brasil, onde competiam com os insetos pelo néctar das plantas, e então se dispersado para o resto do continente americano.
Alimentação do beija-flor
Os beija-flores possuem um bico fino e comprido e uma língua bifurcada com a qual se alimentam do néctar no interior das flores. Embora sejam tão pequenos, podem comer uma quantidade de néctar cerca de duas vezes maior do que o peso de seu próprio corpo. Muitas espécies também comem pequenos insetos e outros invertebrados.
Algumas espécies migram em épocas de escassez alimentar, como uma existente no México, que voa até o Alasca percorrendo mais de 4.000 km. Antes de migrar, os beija-flores costumam passar um período se alimentando intensamente, podendo até dobrar de tamanho em apenas uma semana.
O beija-flor é um importante agente polinizador, já que ao introduzir seu bico na flor em busca de alimento, milhares de grãos de pólen grudam em seu corpo e ele acaba levando-os de uma flor a outra.
Metabolismo dos beija-flores
Os beija-flores possuem uma alta taxa metabólica. Seu coração é responsável por cerca de 15% do volume total do corpo - esta proporção é a maior entre todos os animais. Em repouso, este órgão bate cerca de 500 vezes por minuto, chegando a mais de 1.200 batidas por minuto durante o voo. Em períodos de frio muito intenso ou de falta de alimento, o beija-flor é capaz de baixar seu metabolismo fazendo sua pulsação ficar abaixo de 50 batidas por minuto.
Uma peculiaridade da fisiologia de um beija-flor é que os impulsos elétricos responsáveis pela movimentação de suas asas são muito intensos, sendo mais parecidos com o dos insetos do que com os das outras aves. Suas asas podem bater até 80 vezes por segundo e eles podem permanecer parados no ar, além de serem capazes de voar para trás.
Reprodução e cuidado parental dos beija-flores
Geralmente os machos possuem uma coloração chamativa e brilhante, enquanto as fêmeas possuem cores mais discretas. Os cientistas acreditam que as fêmeas possuem este padrão como forma de camuflagem, ficando menos visíveis aos predadores quando estão no ninho cuidando dos filhotes. Já a plumagem vistosa dos machos atua como uma forma de atrair parcerias para a reprodução.
O cuidado parental é realizado exclusivamente pelas fêmeas. Elas constroem o ninho, encubam os ovos e alimentam os filhotes sem ajuda dos machos. Geralmente os beija-flores botam apenas dois ovos e o período de incubação dura entre 15 e 20 dias. A maioria dos filhotes abre os olhos com quatro ou cinco dias e começa a voar após três ou quatro semanas. Em média, estas pequenas aves vivem entre quatro e oito anos, porém existe o relato de um indivíduo que viveu, em cativeiro, por 17 anos.
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gabigc938
Os beija-flores são pequenas e coloridas aves pertencentes à família Trochilidae, para qual já foram descritas cerca de 330 espécies. Eles existem apenas nas Américas, onde podem ser encontrados nos mais diversos ambientes, onde ocorrem do extremo da América do Sul até o Alasca, sendo mais abundantes nas regiões próximas ao Equador.
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Os beija-flores são pequenas e coloridas aves pertencentes à família Trochilidae, para qual já foram descritas cerca de 330 espécies. Eles existem apenas nas Américas, onde podem ser encontrados nos mais diversos ambientes, onde ocorrem do extremo da América do Sul até o Alasca, sendo mais abundantes nas regiões próximas ao Equador.
A menor espécie de beija-flor pesa menos de 2 gramas (é o chamado beija-flor abelha) e a maior é o beija-flor gigante, que pesa cerca de 25 gramas e pode viver a mais de 4.000 metros de altitude.
O registro mais antigo desta ave é um fóssil de mais de 30 milhões de anos, que foi encontrado na Alemanha. Como atualmente os beija-flores só existem nas Américas, os cientistas ainda estão em dúvida entre duas hipóteses. A primeira é que eles existiam na Europa, mas se extinguiram há milhões de anos.
A outra é que o fóssil na verdade não pertence a um ancestral do beija-flor, mas sim a outra ave parecida. Esta segunda teoria é a mais aceita, pois se acredita que os beija-flores tenham se originado nas florestas do Brasil, onde competiam com os insetos pelo néctar das plantas, e então se dispersado para o resto do continente americano.
Alimentação do beija-flor
Os beija-flores possuem um bico fino e comprido e uma língua bifurcada com a qual se alimentam do néctar no interior das flores. Embora sejam tão pequenos, podem comer uma quantidade de néctar cerca de duas vezes maior do que o peso de seu próprio corpo. Muitas espécies também comem pequenos insetos e outros invertebrados.
Algumas espécies migram em épocas de escassez alimentar, como uma existente no México, que voa até o Alasca percorrendo mais de 4.000 km. Antes de migrar, os beija-flores costumam passar um período se alimentando intensamente, podendo até dobrar de tamanho em apenas uma semana.
O beija-flor é um importante agente polinizador, já que ao introduzir seu bico na flor em busca de alimento, milhares de grãos de pólen grudam em seu corpo e ele acaba levando-os de uma flor a outra.
Metabolismo dos beija-flores
Os beija-flores possuem uma alta taxa metabólica. Seu coração é responsável por cerca de 15% do volume total do corpo - esta proporção é a maior entre todos os animais. Em repouso, este órgão bate cerca de 500 vezes por minuto, chegando a mais de 1.200 batidas por minuto durante o voo. Em períodos de frio muito intenso ou de falta de alimento, o beija-flor é capaz de baixar seu metabolismo fazendo sua pulsação ficar abaixo de 50 batidas por minuto.
Uma peculiaridade da fisiologia de um beija-flor é que os impulsos elétricos responsáveis pela movimentação de suas asas são muito intensos, sendo mais parecidos com o dos insetos do que com os das outras aves. Suas asas podem bater até 80 vezes por segundo e eles podem permanecer parados no ar, além de serem capazes de voar para trás.
Reprodução e cuidado parental dos beija-flores
Geralmente os machos possuem uma coloração chamativa e brilhante, enquanto as fêmeas possuem cores mais discretas. Os cientistas acreditam que as fêmeas possuem este padrão como forma de camuflagem, ficando menos visíveis aos predadores quando estão no ninho cuidando dos filhotes. Já a plumagem vistosa dos machos atua como uma forma de atrair parcerias para a reprodução.
O cuidado parental é realizado exclusivamente pelas fêmeas. Elas constroem o ninho, encubam os ovos e alimentam os filhotes sem ajuda dos machos. Geralmente os beija-flores botam apenas dois ovos e o período de incubação dura entre 15 e 20 dias. A maioria dos filhotes abre os olhos com quatro ou cinco dias e começa a voar após três ou quatro semanas. Em média, estas pequenas aves vivem entre quatro e oito anos, porém existe o relato de um indivíduo que viveu, em cativeiro, por 17 anos.