A criação de caprinos e ovinos é à base de sustentação de muitas famílias de agricultores no Sertão do Nordeste. Dados recentes indicam que o rebanho de caprinos da região semiárida esta estimado em mais de 8,5 milhões de cabeças e não para de aumentar. Há municípios tradicionais na comercialização de caprinos e ovinos como Casa Nova e Uauá na Bahia, Afrânio e Dormentes em PE. A comercialização da carne de caprinos e ovinos é hoje uma das cadeias mais lucrativas da região de Petrolina, PE e Juazeiro, BA. Por outro lado, esse número de animais tem causado impactos significativos na cobertura vegetal da região pelo consumo constante de algumas espécies como a jureminha (Desmanthus virgatus, L. Willd), a faveira (Parkia platycephala Benth), o juazeiro (Ziziphus joazeiro Mart), o imbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda), o mororó (Bauhinia cheilantha, Bong. Steud.), o feijão bravo (Capparis flexuosa L.), a maniçoba (Manihot pseudoglaziovii Pax & K. Hoffm.), o pau-ferro (Caesalpina férrea Mart.), a favela (Cnidoscolus phyllacanthus Pax & H. Hoffm.) entre outras. A presença constante dos animais na caatinga e a irregularidade das chuvas têm levado a uma redução severa no crescimento destas plantas com conseqüências para todo o bioma da caatinga.
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A criação de caprinos e ovinos é à base de sustentação de muitas famílias de agricultores no Sertão do Nordeste. Dados recentes indicam que o rebanho de caprinos da região semiárida esta estimado em mais de 8,5 milhões de cabeças e não para de aumentar. Há municípios tradicionais na comercialização de caprinos e ovinos como Casa Nova e Uauá na Bahia, Afrânio e Dormentes em PE. A comercialização da carne de caprinos e ovinos é hoje uma das cadeias mais lucrativas da região de Petrolina, PE e Juazeiro, BA. Por outro lado, esse número de animais tem causado impactos significativos na cobertura vegetal da região pelo consumo constante de algumas espécies como a jureminha (Desmanthus virgatus, L. Willd), a faveira (Parkia platycephala Benth), o juazeiro (Ziziphus joazeiro Mart), o imbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda), o mororó (Bauhinia cheilantha, Bong. Steud.), o feijão bravo (Capparis flexuosa L.), a maniçoba (Manihot pseudoglaziovii Pax & K. Hoffm.), o pau-ferro (Caesalpina férrea Mart.), a favela (Cnidoscolus phyllacanthus Pax & H. Hoffm.) entre outras. A presença constante dos animais na caatinga e a irregularidade das chuvas têm levado a uma redução severa no crescimento destas plantas com conseqüências para todo o bioma da caatinga.