A escrita proto-sinaítica do Egito ainda não foi totalmente decifrada. Ela parece, no entanto, ser alfabética, e que registrava um texto na língua canaanita. Os exemplos mais antigos foram grafitos encontrado na região do Sinai que datam de por volta de 1850 a.C.
Forma ancestral reconstruída Proto-semiticA-01.svg Proto-semiticB-01.svg Proto-semiticG-01.svg Proto-semiticD-01.svg Proto-semiticD-02.svg Proto-semiticE-01.svg Proto-semiticW-01.svg Proto-semiticZ-01.svg Proto-semiticH-01.svg Proto-semiticTet-01.png Proto-semiticI-02.svg Proto-semiticK-01.svg Proto-semiticL-01.svg Proto-semiticM-01.svg Proto-semiticN-01.svg Proto-semiticX-01.png Proto-semiticX-02.png Proto-semiticO-01.svg Proto-semiticP-01.svg SemiticTsade-001.png SemiticTsade-002.png Proto-semiticQ-01.svg Proto-semiticR-01.svg Proto-semiticS-01.svg Proto-semiticT-01.svg Fenício PhoenicianA-01.svg PhoenicianB-01.svg PhoenicianG-01.png PhoenicianD-01.png PhoenicianE-01.png PhoenicianW-01.png PhoenicianZ-01.png PhoenicianH-01.png PhoenicianTet-01.png ; PhoenicianI-01.png PhoenicianK-01.png PhoenicianL-01.png PhoenicianM-01.png PhoenicianN-01.png PhoenicianX-01.png PhoenicianO-01.png PhoenicianP-01.png PhoenicianTsade-01.png PhoenicianQ-01.png PhoenicianR-01.png PhoenicianS-01.png PhoenicianT-01.png Possível acrofonia ʾalp boi bet casa gaml bastão digg peixe haw, hll hurra! waw gancho zen, ziqq algema ḥet pátio ṭēt roda yad braço kap mão lamd espora mem água naḥš cobra samek peixe ʿen olho piʾt curva ṣad planta qup macaco raʾs cabeça šananuma arco taw assinatura Esta escrita semítica alocou aos hieróglifos egípcios valores consonantais com base em suas traduções semíticas.[4] Assim, por exemplo, o hieróglifo per ("casa", em egípcio), se tornou bayt ("casa", em semítico).[5] A escrita era usada apenas de maneira esporádica, e manteve sua natureza pictográfica por meio milênio, até ser adotada para uso administrativo em Canaã. Os primeiros estados canaanitas a fazer um uso extensivo do alfabeto foram as cidades-estado fenícias, e por este motivo os estágios tardios da escrita canaanita são chamados de alfabeto fenício. Estas cidades da Fenícia eram estados marítimos, centros de uma vasta rede de comércio; rapidamente, o alfabeto fenício se espalhou por todo o Mediterrâneo. Duas variantes do alfabeto fenício tiveram grande impacto na história da escrita: o alfabeto aramaico e o alfabeto grego.[6]
Descendentes do abjad aramaico Editar
Tabela mostrando os detalhes da de quatro alfabetos descendentes do abjad fenício: da esquerda para a direita, o alfabeto latino, o grego, o fenício original, o hebraico e o árabe. Os alfabetos fenício e aramaico, como seu protótipo egípcio, representavam apenas consoantes, um sistema chamado de abjad. O alfabeto aramaico, que evoluiu a partir do fenício no século VII a.C. como escrita usada em caráter oficial no Império Aquemênida, parece ter sido o ancestral de quase todos os alfabetos modernos da Ásia:
O alfabeto hebraico começou como uma variante local do aramaico imperial (o alfabeto hebraico original ainda é usado pelos samaritanos, na forma do alfabeto samaritano).[7][8] O alfabeto árabe é descendente do alfabeto aramaico, através do alfabeto nabateu, usado na região do atual sul da Jordânia. O alfabeto siríaco, usado após o século III d.C., evoluiu, através do pahlavi e do sogdiano, até se transformar nos alfabetos do norte da Ásia, como a escrita orkhon, o alfabeto uigur, o alfabeto mongol e o alfabeto manchu. O alfabeto georgiano tem origem incerta, porém parece fazer parte do grupo perso-aramaico (ou talvez do grego). O alfabeto aramaico também é o ancestral mais provável dos alfabetos bramis do subcontinente indiano (ver escrita brami), que se espalharam ao Tibete, Mongólia, Indochina e ao arquipélago malaio, juntamente com as religiões hinduísta e budista. A China e o Japão, no entanto, embora tenham absorvido o budismo, já eram alfabetizados e mantiveram seus sistemas de escrita logográficos e silábicos. O alfabeto hangul foi inventado na Coreia no século XV. A tradição local afirma que teria sido uma invenção autônoma; o professor americano Gari Ledyard, no entanto, da Universidade Columbia, apontou que partes do seu sistema consonantal poderiam ter sido baseados em meia dúzia de letras derivadas da escrita tibetana através do alfabeto phagspa imperial, usado pela dinastia Yuan da China. O próprio tibetano é uma escrita brami. Considerado único entre os alfabetos no mundo, o resto das consoantes foram derivadas a partir deste grupo central, como um sistema de características distintivas.
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A escrita proto-sinaítica do Egito ainda não foi totalmente decifrada. Ela parece, no entanto, ser alfabética, e que registrava um texto na língua canaanita. Os exemplos mais antigos foram grafitos encontrado na região do Sinai que datam de por volta de 1850 a.C.
Forma ancestral reconstruída
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Fenício
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PhoenicianQ-01.png
PhoenicianR-01.png
PhoenicianS-01.png
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Possível
acrofonia ʾalp boi bet casa gaml bastão digg peixe haw, hll hurra! waw gancho zen, ziqq algema ḥet pátio ṭēt roda yad braço kap mão lamd espora mem água naḥš cobra samek peixe ʿen olho piʾt curva ṣad planta qup macaco raʾs cabeça šananuma arco taw assinatura
Esta escrita semítica alocou aos hieróglifos egípcios valores consonantais com base em suas traduções semíticas.[4] Assim, por exemplo, o hieróglifo per ("casa", em egípcio), se tornou bayt ("casa", em semítico).[5] A escrita era usada apenas de maneira esporádica, e manteve sua natureza pictográfica por meio milênio, até ser adotada para uso administrativo em Canaã. Os primeiros estados canaanitas a fazer um uso extensivo do alfabeto foram as cidades-estado fenícias, e por este motivo os estágios tardios da escrita canaanita são chamados de alfabeto fenício. Estas cidades da Fenícia eram estados marítimos, centros de uma vasta rede de comércio; rapidamente, o alfabeto fenício se espalhou por todo o Mediterrâneo. Duas variantes do alfabeto fenício tiveram grande impacto na história da escrita: o alfabeto aramaico e o alfabeto grego.[6]
Descendentes do abjad aramaico Editar
Tabela mostrando os detalhes da de quatro alfabetos descendentes do abjad fenício: da esquerda para a direita, o alfabeto latino, o grego, o fenício original, o hebraico e o árabe.
Os alfabetos fenício e aramaico, como seu protótipo egípcio, representavam apenas consoantes, um sistema chamado de abjad. O alfabeto aramaico, que evoluiu a partir do fenício no século VII a.C. como escrita usada em caráter oficial no Império Aquemênida, parece ter sido o ancestral de quase todos os alfabetos modernos da Ásia:
O alfabeto hebraico começou como uma variante local do aramaico imperial (o alfabeto hebraico original ainda é usado pelos samaritanos, na forma do alfabeto samaritano).[7][8]
O alfabeto árabe é descendente do alfabeto aramaico, através do alfabeto nabateu, usado na região do atual sul da Jordânia.
O alfabeto siríaco, usado após o século III d.C., evoluiu, através do pahlavi e do sogdiano, até se transformar nos alfabetos do norte da Ásia, como a escrita orkhon, o alfabeto uigur, o alfabeto mongol e o alfabeto manchu.
O alfabeto georgiano tem origem incerta, porém parece fazer parte do grupo perso-aramaico (ou talvez do grego).
O alfabeto aramaico também é o ancestral mais provável dos alfabetos bramis do subcontinente indiano (ver escrita brami), que se espalharam ao Tibete, Mongólia, Indochina e ao arquipélago malaio, juntamente com as religiões hinduísta e budista. A China e o Japão, no entanto, embora tenham absorvido o budismo, já eram alfabetizados e mantiveram seus sistemas de escrita logográficos e silábicos.
O alfabeto hangul foi inventado na Coreia no século XV. A tradição local afirma que teria sido uma invenção autônoma; o professor americano Gari Ledyard, no entanto, da Universidade Columbia, apontou que partes do seu sistema consonantal poderiam ter sido baseados em meia dúzia de letras derivadas da escrita tibetana através do alfabeto phagspa imperial, usado pela dinastia Yuan da China. O próprio tibetano é uma escrita brami. Considerado único entre os alfabetos no mundo, o resto das consoantes foram derivadas a partir deste grupo central, como um sistema de características distintivas.