Anita Malfatti foi uma importante e famosa artista plástica brasileira. Ela nasceu em Sao paulo, no dia 2 de dezembro de 1889 e faleceu na mesma cidade, em 6 de novembro de 1964.
Ela realizou uma exposição artística muito polêmica, por ser inovadora, e ao mesmo tempo revolucionária.
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cintinhaAnita Malfatti é considerada a primeira representante do modernismo no Brasil. Ela nasceu em São Paulo em 2 de dezembro de 1889 e faleceu aos 74 anos, em 6 de novembro de 1964. Aos 19 anos Anita formou-se professora pela Escola Normal e em 1910 mudou-se para Berlim onde, no ano seguinte, matriculou-se na Academia Real de Belas Artes. Em visita a uma exposição ela conheceria uma arte “rebelde” cujas regras não eram ditadas pelo academicismo da época. Foi com esta arte que ela se identificou.
Em 1914, após regressar ao Brasil Anita Malfatti viajaria para os Estados Unidos onde teve oportunidade de matricular-se na Art Students League, uma associação desvinculada do academicismo escolar. Ali, pôde dar “asas” à liberdade e sua criação eclodiu com força o que é representado em suas produções. Neste período a arte de Anita Malfatti assume um brilho singular.
Consagrada, Anita retorna ao Brasil e, segura de sua arte, realiza, em 1917, uma exposição individual. As concepções de arte de Anita Malfatti representavam algo novo para os padrões da época e o “novo”, de modo geral, assusta, portanto, assim se explica as críticas por ela enfrentadas. O que Anita entendia por arte em nada se assemelhava ao que a Academia denominava, então, como arte. Ao contrário, se contrapunha às regras e voltava-se para o expressionismo e não era isso que se esperava.
A maneira como ela percebia a arte veio “desarrumar” o que era aceito. Para ela, porém, não era somente o que era belo que existia. O feio fazia parte da realidade e era por ela retratado em sua arte. Era a expressão que se fazia presente porque era assim que Anita percebia a arte. Suas pinturas – modernas – tinham, portanto, motivos para causar desaprovação.
A exposição - considerada um escândalo por representantes da sociedade de então - traria conseqüências desastrosas para o futuro artístico de Anita Malfatti. Bombardeada pelas críticas vindas não dos inimigos, mas, justamente dos que acreditava serem aliados, Anita, tímida, caiu em depressão e recuou em sua produção artística. Sua obra foi duramente criticada principalmente pelo escritor Monteiro Lobato, então, crítico de arte. Por mais que ele enfatizasse o modernismo em suas críticas e fizesse elogios a Anita, foi a ela própria e não ao modernismo que ele atingiu uma vez que ela não poderia desvincular de sua arte.
Posteriormente Anita conheceu Tarsila do Amaral e tornaram-se grandes amigas. Anita Malfatti participou da Semana de Arte Moderna de 1922 e, apesar de não ter abandonado a arte, os “estragos” causados pela exposição de 1917 se refletiriam ao longo de toda sua vida.
Data de publicação: 04/12/2007 Categorias: Escritores
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Anita Malfatti foi uma importante e famosa artista plástica brasileira. Ela nasceu em Sao paulo, no dia 2 de dezembro de 1889 e faleceu na mesma cidade, em 6 de novembro de 1964.
Ela realizou uma exposição artística muito polêmica, por ser inovadora, e ao mesmo tempo revolucionária.
Em 1914, após regressar ao Brasil Anita Malfatti viajaria para os Estados Unidos onde teve oportunidade de matricular-se na Art Students League, uma associação desvinculada do academicismo escolar. Ali, pôde dar “asas” à liberdade e sua criação eclodiu com força o que é representado em suas produções. Neste período a arte de Anita Malfatti assume um brilho singular.
Consagrada, Anita retorna ao Brasil e, segura de sua arte, realiza, em 1917, uma exposição individual. As concepções de arte de Anita Malfatti representavam algo novo para os padrões da época e o “novo”, de modo geral, assusta, portanto, assim se explica as críticas por ela enfrentadas. O que Anita entendia por arte em nada se assemelhava ao que a Academia denominava, então, como arte. Ao contrário, se contrapunha às regras e voltava-se para o expressionismo e não era isso que se esperava.
A maneira como ela percebia a arte veio “desarrumar” o que era aceito. Para ela, porém, não era somente o que era belo que existia. O feio fazia parte da realidade e era por ela retratado em sua arte. Era a expressão que se fazia presente porque era assim que Anita percebia a arte. Suas pinturas – modernas – tinham, portanto, motivos para causar desaprovação.
A exposição - considerada um escândalo por representantes da sociedade de então - traria conseqüências desastrosas para o futuro artístico de Anita Malfatti. Bombardeada pelas críticas vindas não dos inimigos, mas, justamente dos que acreditava serem aliados, Anita, tímida, caiu em depressão e recuou em sua produção artística. Sua obra foi duramente criticada principalmente pelo escritor Monteiro Lobato, então, crítico de arte. Por mais que ele enfatizasse o modernismo em suas críticas e fizesse elogios a Anita, foi a ela própria e não ao modernismo que ele atingiu uma vez que ela não poderia desvincular de sua arte.
Posteriormente Anita conheceu Tarsila do Amaral e tornaram-se grandes amigas. Anita Malfatti participou da Semana de Arte Moderna de 1922 e, apesar de não ter abandonado a arte, os “estragos” causados pela exposição de 1917 se refletiriam ao longo de toda sua vida.
Data de publicação: 04/12/2007Categorias: Escritores