QUESTÃO 11 FAMILIA BRASILEIRA NÃO É MAIS A MESMA O crescimento da proporção de solitários é um aspecto das mudanças na estrutura familiar brasileira, reveladas pelos dados do IBGE. Uma tendência confirmada pela amostra é o avanço da mulher como chefe de domicilio. No último censo, 26,7% das familias tinham a mulher como cabeça, contra 20,5% em 1991. Para a socióloga Lilibeth Cardoso Roballo Ferreira, esse dado tem relação com o número de pessoas que vivem sós. Para efeito da Amostra do Censo, em uma casa habitada por apenas uma mulher, ela é a chefe, o que ocorreu em 17,9% dos casos. Enquanto isso, apenas 6,2% dos domicilios chefiados pelo homem tinham apenas um morador. Outra mudança importante na estrutura familiar é o crescimento das uniões consensuais, acompanhado pela queda no número de casamentos legais. Entre 1991 e 2000, subiu de 18,3% para 28,3% a porcentagem de brasileiros que preferem a união consensual. Em contrapartida, a proporção de pessoas com casamento registrado em cartório caiu, no mesmo período, de 57,8% para 50,1%. A queda da taxa de fecundidade, por sua vez, provocou também a diminuição do número médio de pessoas por familia, de 3,9 em 1991 para 3,5 em 2000. As familias com até quatro componentes representam 60% do total. Por causa disso, o Brasil, aproxima-se de um padrão observado em países desenvolvidos, onde o crescimento populacional é substituído pela reposição da população, ou seja, o número de nascimento está perto do número de óbitos. O uso de "Em contrapartida", no trecho "Em contrapartida, a proporção de pessoas com casamento registrado caiu", estabelece a relação de oposição com a ideia de (A) acréscimo espantoso da população brasileira. (B) aumento do percentual da preferência pela união consensual. (C) aumento no número de nascimentos em relação ao óbito. (D) crescimento do número de familias que têm a mulher na liderança.
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Resposta:
B) Aumento do percentual da preferência pela união consensual.