Referente à questão da verdade, e da validade da ciência história, leia o excerto a seguir:
“A ideia de que as fontes, se dignas de fé, oferecem um acesso imediato à realidade ou, pelo menos a um aspecto da realidade, me parece igualmente rudimentar. As fontes não são nem janelas escancaradas, como acreditam os positivistas, nem muros que obstruem a visão, como pensam os cépticos: no máximo poderíamos compará-las a espelhos deformantes. A análise da distorção específica de qualquer fonte implica já um elemento construtivo. Mas a construção, como procuro mostrar nas páginas que seguem, não é incompatível com a prova; a projeção do desejo, sem o qual não há pesquisa, não é incompatível com os desmentidos infligidos pelo princípio de realidade. O Conhecimento (mesmo o conhecimento histórico) é possível.”
GINZBURG, Carlo. Relações de força: história, retórica, prova. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 45
Realidade, verdade, história, memória e narrativas são alguns dos conceitos que demonstram a complexidade do tema que é a questão da validade da ciência história.
Baseado no que foi lido no texto anterior, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. A criação do conhecimento histórico é possível.
PORQUE
II. A proposta da história é a aproximação da realidade, estando ciente de que os fatos históricos registrados são criados por humanos limitados e com percepções únicas e diferentes.
Marque a alternativa correta:
Alternativas
Alternativa 1:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Alternativa 2:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Alternativa 3:
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II uma proposição falsa.
Alternativa 4:
A asserção I é uma proposição falsa e a II uma proposição verdadeira.
Alternativa 5:
As asserções I e II são proposições falsas.
Lista de comentários
Resposta:
2
Explicação:
Resposta:RESPOSTA 2
Explicação: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.