Os autores do contratualismo oferecem diferentes teorias sobre as origens da sociedade e como os indivíduos se relacionam com o Estado. Em geral, os contratualistas concordam que a sociedade é baseada em um contrato social, onde os indivíduos abdicam de certos direitos em troca da proteção e estabilidade oferecidas pelo Estado.
Uma das principais diferenças entre os autores do contratualismo é a forma como eles visualizam esse contrato social. Para Thomas Hobbes, o contrato social é uma concessão de poder absoluto ao Estado, em troca da proteção que somente um governo forte e centralizado pode oferecer. Já John Locke visualiza o contrato social como um acordo entre o Estado e o indivíduo, em que o Estado é obrigado a respeitar os direitos naturais do indivíduo.
Outra diferença importante é a forma como esses autores veem a natureza humana. Para Hobbes, os seres humanos são naturalmente egoístas e violentos e, por isso, precisam de um Estado forte e centralizado para manter a ordem. Locke, por sua vez, acredita que os seres humanos são naturalmente livres e iguais, e que o Estado deve ser limitado para proteger essas liberdades naturais.
Apesar dessas diferenças, os autores do contratualismo compartilham a ideia fundamental de que o Estado é a fonte do poder na sociedade e que os indivíduos devem abdicar de alguns de seus direitos em troca da proteção e estabilidade que o Estado oferece.
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Os autores do contratualismo oferecem diferentes teorias sobre as origens da sociedade e como os indivíduos se relacionam com o Estado. Em geral, os contratualistas concordam que a sociedade é baseada em um contrato social, onde os indivíduos abdicam de certos direitos em troca da proteção e estabilidade oferecidas pelo Estado.
Uma das principais diferenças entre os autores do contratualismo é a forma como eles visualizam esse contrato social. Para Thomas Hobbes, o contrato social é uma concessão de poder absoluto ao Estado, em troca da proteção que somente um governo forte e centralizado pode oferecer. Já John Locke visualiza o contrato social como um acordo entre o Estado e o indivíduo, em que o Estado é obrigado a respeitar os direitos naturais do indivíduo.
Outra diferença importante é a forma como esses autores veem a natureza humana. Para Hobbes, os seres humanos são naturalmente egoístas e violentos e, por isso, precisam de um Estado forte e centralizado para manter a ordem. Locke, por sua vez, acredita que os seres humanos são naturalmente livres e iguais, e que o Estado deve ser limitado para proteger essas liberdades naturais.
Apesar dessas diferenças, os autores do contratualismo compartilham a ideia fundamental de que o Estado é a fonte do poder na sociedade e que os indivíduos devem abdicar de alguns de seus direitos em troca da proteção e estabilidade que o Estado oferece.