Se no espaço nao tem oxigênio para ter fogo, como existe o sol?
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josegustavo7
Bem, o fato é que o Sol não é uma bola de fogo. Na verdade, a luz e o calor que sentimos daqui da Terra nada mais são do que o resultado do gás hidrogênio aquecido a 2 milhões de graus Celsius. A essa temperatura, qualquer coisa libera energia na forma de luz e calor. Por isso, temos a impressão de que o astro é feito de fogo. A diferença é que a chama que sai das fogueiras é um dos produtos da combinação de certos compostos, como madeira, álcool ou gasolina, com o oxigênio da atmosfera. No caso do Sol, a energia surge de fusões nucleares. A violenta pressão no interior da estrela faz com que átomos de hidrogênio se juntem para formar átomos de hélio. Essa união também libera luz e calor, mas numa escala incomparavelmente maior.
No Sol não há oxigênio e o “fogo” que lá existe é decorrente da elevação da temperatura de toda aquela massa graças aos processos nucleares. O Sol é um grande reator de fusão nuclear.
No final do século XIX, quando não se sabia da possibilidade de ocorrer reações nucleares, a maior autoridade em termodinâmica da época, Lord Kelvin, supondo que o “fogo” do Sol fosse decorrente de processos de aquecimento decorrentes da contração gravitacional (transformação da energia potencial gravitacional em energia térmica enquanto o Sol se contrai), chegou a calcular o tempo de vida do Sol. O seu cálculo leva a um tempo de vida muito menor do que o tempo que de fato o Sol pode existir pois a perda de energia potencial gravitacional libera muito menos energia do que os processos de fusão nuclear.
Portanto o Sol é uma “bola de fogo” na qual a energia liberada NÃO é provinda de reações químicas como a combustão envolvendo o oxigênio, isto é, a combinação do oxigênio com outras substâncias mas vem de reações nucleares.
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No Sol não há oxigênio e o “fogo” que lá existe é decorrente da elevação da temperatura de toda aquela massa graças aos processos nucleares. O Sol é um grande reator de fusão nuclear.
No final do século XIX, quando não se sabia da possibilidade de ocorrer reações nucleares, a maior autoridade em termodinâmica da época, Lord Kelvin, supondo que o “fogo” do Sol fosse decorrente de processos de aquecimento decorrentes da contração gravitacional (transformação da energia potencial gravitacional em energia térmica enquanto o Sol se contrai), chegou a calcular o tempo de vida do Sol. O seu cálculo leva a um tempo de vida muito menor do que o tempo que de fato o Sol pode existir pois a perda de energia potencial gravitacional libera muito menos energia do que os processos de fusão nuclear.
Portanto o Sol é uma “bola de fogo” na qual a energia liberada NÃO é provinda de reações químicas como a combustão envolvendo o oxigênio, isto é, a combinação do oxigênio com outras substâncias mas vem de reações nucleares.