Segundo o texto da National Geographic, de 15 de maio de 2021, uma das lendas do surgimento do “gato da sorte” tem início no período Edo no Japão (de 1603 a 1868) em que um gato teria chamado o governante regional para dentro do templo Gotoku-ji, salvando sua vida da queda de um raio. Conhecido como maneki-neko, (“o gato que acena”) o gato foi transformado em patrono do templo, possuindo até hoje um local de veneração e agradecimento. Outras lendas contam também histórias ligadas a construção de estátuas do gato da sorte, um símbolo visível em diversos locais do Japão e em lojas asiáticas no mundo todo. Além de lendas e histórias, a xilogravura em estilo ukiyo-e de do artista Utagawa Hiroshige, datada de 1852, da série “Flourishing Business in Balladtown” (Negócios Prósperos em Balladtown, em tradução livre), é a imagem mais antiga já registrada do gato da sorte, retrata o maru-shime no neko, uma variação do maneki-neko, sendo vendido em uma feira. Os dados evidenciam uma cultura ligada a símbolos, amuletos e muitas crenças.
Percebendo que, o registro da cultura é muito importante para a compreensão de certos costumes, assinale a alternativa que propõe corretamente o uso das xilogravuras ukiyo-e:
a) As ilustrações ukiyo-e são feitas a partir de uma técnica de gravura em pedras, possibilitando uma quantidade limitada de cópias.
b) Os temas retratados nas gravuras ukiyo-e giram em torno de guerras, batalhas e a vida dos imperadores.
c) Apesar de ser uma técnica muito antiga e usada até os dias atuais, o ukiyo-e não ganhou popularidade no Japão.
d) Ao retratar o cotidiano das cidades e bairros, lojas e pessoas, as gravuras ukiyo-e se tornaram muito popular entre o povo japonês.
e) No processo de gravura temos dois papéis importantes: o ilustrador e o impressor.