Segundo Passos (2004), “Existe uma tendência para reduzir a ética a uma disciplina normativa, de código e prescrições recheadas de censuras, regras, interditos e ameaça de puni¬ção. Seguindo esse caminho, teríamos que abdicar da ideia de sujeito e assumir a de agente, situação que não qualificaria o agir humano, através do qual o indiví¬duo procura realizar-se como pessoa. Nosso entendimento diverge dessa perspec¬tiva, pois consideramos a ética como uma forma de ser no mundo, que deve es¬tar comprometida com a dignidade da pessoa e com a justiça social.
Fonte: PASSOS, Elizete, Ética nas Organizações, Atlas: São Paulo, 2004.

Analisando a citação acima e relacionando-a ao tema de nosso estudo deste semestre, o Assédio Moral nas Relações de Trabalho, podemos afirmar que:


(I) A ética é apenas uma disciplina normativa de códigos e prescrições de como viver em sociedade.
(II) A citação de Passos (2004) não possui nenhuma relação com o tema de nosso estudo.
(III) A ética é materializada através do agir humano e tem a ver com o nosso modo de ver e significar o mundo e nossas relações.
(IV) O assédio moral ao trabalhador não pode configurar uma questão ética, face às exigências do mercado.

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São Paulo – Para quem ainda pensa que a prática do assédio moral depende, antes de tudo, da rudeza de caráter de superiores capazes de humilhar subordinados em público, essa hipótese é categoricamente descartada por especialistas. A truculência das chefias é apenas uma espécie de condutor dessa prática, cada vez mais denunciada no mundo do trabalho. O fator gerador é, antes de tudo, a forma como o trabalho é organizado e como são traçados os objetivos a serem alcançados por sua excelência, a empresa. É essa a avaliação dos participantes do 1º Ciclo de Debates Sobre Assédio Moral e Discriminação nas Relações do Trabalho, evento promovido hoje (18) pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP). Na visão dos estudiosos dedicados ao tema, o modelo de organização administrativa dificulta que o assédio moral seja visto como uma causa organizacional e institucional. E a visão individualizada do problema, com um fenômeno entre uma "vítima" e um "agressor", dificulta seu combate. [...] Para o sociólogo Angelo Soares, professor da Universidade de Quebec, no Canadá, os métodos de gestão que são colocados hoje, para motivar a competição entre as pessoas, causam individualismo e provocam uma estratégia perdedora. "O que dá uma boa produtividade está relacionado à visão de coletivo. Em vez de fazer com que as pessoas trabalhem juntas, estimula-se a competição, que vai na direção contrária, com o único objetivo de se conseguir mais dinheiro, afirma ele. [...] Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2013/07/modelo-de-organizacao-e-administracao-empresarial-e-elemento-central-para-combater-o-assedio-moral-9356.html, acesso em 8/11/2014. Conforme conclusões dos estudos apresentados no I Ciclo de Debates Sobre Assédio Moral e Discriminação nas Relações do Trabalho, destaca-se que: (I) As vítimas de assédio só o são porque são desequilibradas e com baixa autoestima. (II) A organização do trabalho e os modelos de gestão são, via de regra, os desencadeadores das situações de assédio moral. (III) A causa é institucional e visão individualizada apenas dificulta o combate ao problema. (IV) A principal causa dos casos de assédio moral é a truculência das chefias. Assinale a resposta que contém as afirmativas corretas:
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