Situações como infecções, inflamações, intoxicação, diabetes, entre outras, podem comprometer a função dos rins, desencadeando a insuficiência renal. Se o tratamento convencional (medicamentos) não normalizar os desequilíbrios metabólicos, uma outra providência precisa ser tomada – a hemodiálise. Esse processo de filtração artificial do sangue retira-o do paciente, através de uma agulha aplicada a um vaso sanguíneo, e o envia para uma máquina, onde este circula por tubos de paredes semipermeáveis que estão mergulhados em uma solução (fluido da diálise) constituída por substâncias normalmente encontradas no plasma sanguíneo (Na, K, bicarbonato, Ca, glicose e CO2). Depois da filtração, o sangue é devolvido para o corpo do paciente por uma agulha conectada em outro vaso sanguíneo. Isso se repete por aproximadamente 4 horas.
Comparando o processo da hemodiálise com o funcionamento normal do nosso rim, assinale as alternativas corretas:
(A)
A agulha que leva o sangue para a máquina é conectada a uma artéria, simulando a artéria renal que entra com uma pressão considerável no rim, levando as excretas nitrogenadas para serem filtradas.
(B)
O fluido da diálise substitui o plasma sanguíneo que será descartado ao final do processo, podendo ser comparado com a urina formada em nosso sistema urinário.
(C)
A membrana seletivamente permeável não permite a mistura do sangue e do fluido da diálise. Apenas permite a remoção e a reabsorção de substâncias, similarmente ao que ocorre entre o túbulo renal e a rede de capilares.
(D)
A agulha que conduz o sangue filtrado novamente para o corpo é introduzida em uma veia, que, se fosse parte do sistema urinário, levaria esse sangue para os ureteres.
(E)
À medida que circula, o sangue perde sais e ureia para o fluido, enquanto recebe outras substâncias, mas o processo de reabsorção não é tão eficiente como o que aconteceria nos túbulos renais do néfron.
(A alternativa A está correta)