Inquietudes do eu-lírico.

1. A expressão "pC (meu/minha)" pode ser uma abreviação de "pergunta para mim/mim mesmo(a)" ou "perguntas para o meu/minha interior". A repetição do pronome "meu/minha" serve para enfatizar que as perguntas são direcionadas ao eu-lírico, ao seu interior, e que ele está em busca de respostas para suas inquietações.
2. No trecho "de que ات سهام سه ناهی", o eu-lírico utiliza uma linguagem cifrada, que pode ser interpretada de diferentes maneiras. Uma possível tradução seria "do que são feitas as flechas de três pontas", sugerindo a ideia de algo que pode ser perigoso ou que causa ferimentos. O objetivo dessa linguagem cifrada pode ser criar um clima de mistério ou intensificar a sensação de incerteza e perigo.
3. Quando o eu-lírico afirma que está "na moda", ele está ironizando a ideia de que as pessoas seguem tendências apenas por serem populares, sem questionar se aquilo realmente faz sentido ou é benéfico para elas. Ele pode estar criticando a falta de individualidade e autonomia das pessoas que se deixam influenciar pelo que está na moda, em vez de buscar sua própria identidade e valores.
4. A contradição apontada pelo eu-lírico é entre o que o mercado faz ele pensar que ele é e o que ele realmente é. O mercado, por meio de propagandas e manipulações, cria uma imagem idealizada das pessoas e de como elas deveriam ser para serem aceitas e valorizadas. No entanto, essa imagem é uma construção artificial e ilusória, que muitas vezes não corresponde à realidade. Assim, o eu-lírico sugere que as pessoas são levadas a acreditar em uma fantasia criada pelo mercado, em vez de buscar sua verdadeira identidade e valorizar suas características únicas.