December 2023 1 49 Report
Tecnologia e inovação são temas que ganham cada vez mais espaço na educação. Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o conhecimento, o pensamento científico, crítico e criativo e a cultura digital são competências obrigatórias a serem desenvolvidas nos estudantes ao longo da trajetória escolar. O escopo dessas competências destaca que o currículo escolar precisa implementar práticas pedagógicas que potencializem a apropriação do conhecimento científico com criticidade e criatividade, de forma que o estudante compreenda, utilize e crie tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), com o intuito de se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer o protagonismo e a autoria na vida pessoal e coletiva. Fonte: CORDOVA, Tania. Tendências Educacionais Contemporâneas. Maringá - PR: Unicesumar, 2021. Sobre a Educação 4.0, leia as assertivas a seguir e considere V para verdadeiro e F para falso: I. A Educação 4.0 reconhece que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizado e estilos individuais de aprendizagem. Portanto, ela utiliza tecnologias para personalizar o ensino, adaptando o conteúdo, o ritmo e as estratégias de ensino às necessidades individuais de cada aluno. II. A Educação 4.0 enfatiza o uso de dispositivos móveis e plataformas online para o aprendizado. Isso permite que os alunos acessem o conteúdo e participem de atividades de aprendizagem de qualquer lugar e a qualquer momento. III. A Educação 4.0 permite que os alunos acessem uma ampla gama de recursos educacionais de todo o mundo. Isso inclui cursos online, bibliotecas digitais, palestras de especialistas globais e colaborações internacionais. IV. As instituições educacionais estão passando por uma transformação significativa na Educação 4.0. Isso envolve a reestruturação de currículos, a formação de professores em tecnologias educacionais e a adoção de abordagens pedagógicas mais inovadoras.
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As violências nas escolas constituem fenômeno preocupante. De um lado, pelos efeitos que tem sobre aqueles que a praticam, os que sofrem e os que testemunham. De outro, porque contribuem para tirar da escola a sua condição de lugar de amizade, de prazer, da busca de conhecer e de aprender. A violência não constitui fenômeno novo na sociedade, apresentando-se de forma complexa e diversificada. Certamente, no universo escolar, as várias manifestações de violência igualmente se fazem presentes, cada vez de forma mais acentuada. Adotou-se uma concepção de violência que incorpora as ideias de brutalidade, de utilização da força ou intimidação e também noções mais relacionadas com as dimensões socioculturais, a “microviolência” ou aquela violência que acontece no dia a dia das escolas.”
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As violências nas escolas constituem fenômeno preocupante. De um lado, pelos efeitos que tem sobre aqueles que a praticam, os que sofrem e os que testemunham. De outro, porque contribuem para tirar da escola a sua condição de lugar de amizade, de prazer, da busca de conhecer e de aprender. A violência não constitui fenômeno novo na sociedade, apresentando-se de forma complexa e diversificada. Certamente, no universo escolar, as várias manifestações de violência igualmente se fazem presentes, cada vez de forma mais acentuada. Adotou-se uma concepção de violência que incorpora as ideias de brutalidade, de utilização da força ou intimidação e também noções mais relacionadas com as dimensões socioculturais, a “microviolência” ou aquela violência que acontece no dia a dia das escolas.”
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Em relação à cultura e aos grupos extremistas, analise os itens abaixo. I. Atualmente esses grupos só são encontrados na deep web, fato que dificulta o acesso dos estudantes aos mesmos e facilita o enfrentamento e à prevenção à novos ataques violentos às escolas. II. esses grupos têm um alto poder de acolhimento e proporcionam uma sensação de pertencimento muito fortes aos jovens que os frequentam, o que a escola não mais consegue proporcionar aos estudantes com a mesma eficácia. III. A cultura extremista glorifica atentados terroristas, massacres, atiradores em massa​
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Telma Vinha, coordenadora do Grupo Ética, Diversidade e Democracia na Escola Pública, do Instituto de Estudos Avançados da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), aponta que, ao longo dos anos, os fatores que levam crianças e jovens a realizar ataques a instituições de ensino mudaram. De acordo com a especialista, se antes a principal motivação era o bullying, hoje, além de algum sofrimento vivido pelo estudante, os casos também se relacionam ao consumo de cultura extremista, principalmente na internet. “Muitos viveram momentos ruins na escola e acabam tendo ligação com esses grupos extremistas que fomentam racismo, xenofobia, enfim, o discurso de ódio. E, se antes esses grupos estavam na deep web [zona da internet que não pode ser detectada facilmente pelos tradicionais motores de busca e tem pouca ou nenhuma fiscalização], hoje eles estão nas redes sociais. Alguns são cooptados nas plataformas de jogos online”, afirma a professora. E, nesses ambientes, crianças e jovens são incentivados a realizar ataques.”
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​Depois dos recentes atentados contra escolas, em São Paulo (SP) e Blumenau (SC), aumentou consideravelmente o ambiente de desorientação e a sensação de insegurança em toda a população. Várias propostas surgiram tendo por objetivo aumentar a segurança nas escolas, somando-se a muitas outras que já foram implementadas nos últimos anos e se mostraram inócuas. Considerando o tema segurança nas escolas, leia e analise os itens abaixo. I. Há um consenso entre os especialistas no tema que medidas puramente de segurança só combatem as consequências, razão pela qual é preciso atuar também no desbaratamento dos grupos de radicalização. II. Seguranças armados nas escolas e detectores de metais custam caro, são inócuos e prejudicam o clima escolar, por isso são medidas ineficazes para garantir a segurança nas escolas e evitar ataques, segundo especialistas. III. A restrição à posse e ao porte de armas não pode ser apontada como uma medida efetiva para aumentar a segurança nas escolas, já que não há nenhuma relação entre a violência extrema nas escolas e o acesso facilitado a armas.
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