Telma Vinha, coordenadora do Grupo Ética, Diversidade e Democracia na Escola Pública, do Instituto de Estudos Avançados da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), aponta que, ao longo dos anos, os fatores que levam crianças e jovens a realizar ataques a instituições de ensino mudaram. De acordo com a especialista, se antes a principal motivação era o bullying, hoje, além de algum sofrimento vivido pelo estudante, os casos também se relacionam ao consumo de cultura extremista, principalmente na internet. “Muitos viveram momentos ruins na escola e acabam tendo ligação com esses grupos extremistas que fomentam racismo, xenofobia, enfim, o discurso de ódio. E, se antes esses grupos estavam na deep web [zona da internet que não pode ser detectada facilmente pelos tradicionais motores de busca e tem pouca ou nenhuma fiscalização], hoje eles estão nas redes sociais. Alguns são cooptados nas plataformas de jogos online”, afirma a professora. E, nesses ambientes, crianças e jovens são incentivados a realizar ataques.”
No que diz respeitos aos ataques a instituições de ensino, bem como o consumo de cultura extremista, podemos observar que somente as afirmativas II e III são verdadeiras. Por esse motivo, devemos assinalar a alternativa 4 nessa questão.
Mais sobre a cultura extremista
O texto claramente indica que esses grupos extremistas não estão mais restritos à deep web, mas agora também estão presentes nas redes sociais e até em plataformas de jogos online.
Grupos extremistas frequentemente oferecem um ambiente de acolhimento e pertencimento aos jovens que os integram. Essa sensação de pertencer a um grupo que os compreende e apoia pode ser bastante atraente para os estudantes, especialmente se sentem que a escola não consegue proporcionar um ambiente semelhante.
A cultura extremista muitas vezes glorifica atos de violência, atentados terroristas, e dissemina teorias pseudocientíficas para justificar a hierarquização da sociedade por gênero, etnia, religião, entre outros critérios. Isso alimenta um discurso de ódio e preconceito, influenciando os jovens que consomem esse tipo de conteúdo.
Aprenda mais sobre bullying aqui: https://brainly.com.br/tarefa/20558333
#SPJ1
A pergunta completa é a seguinte:
“Telma Vinha, coordenadora do Grupo Ética, Diversidade e Democracia na Escola Pública, do Instituto de Estudos Avançados da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), aponta que, ao longo dos anos, os fatores que levam crianças e jovens a realizar ataques a instituições de ensino mudaram. De acordo com a especialista, se antes a principal motivação era o bullying, hoje, além de algum sofrimento vivido pelo estudante, os casos também se relacionam ao consumo de cultura extremista, principalmente na internet. “Muitos viveram momentos ruins na escola e acabam tendo ligação com esses grupos extremistas que fomentam racismo, xenofobia, enfim, o discurso de ódio. E, se antes esses grupos estavam na deep web [zona da internet que não pode ser detectada facilmente pelos tradicionais motores de busca e tem pouca ou nenhuma fiscalização], hoje eles estão nas redes sociais. Alguns são cooptados nas plataformas de jogos online”, afirma a professora. E, nesses ambientes, crianças e jovens são incentivados a realizar ataques.”
Em relação à cultura e aos grupos extremistas, analise os itens abaixo.
I. Atualmente esses grupos só são encontrados na deep web, fato que dificulta o acesso dos estudantes aos mesmos e facilita o enfrentamento e à prevenção à novos ataques violentos às escolas.
II. esses grupos têm um alto poder de acolhimento e proporcionam uma sensação de pertencimento muito fortes aos jovens que os frequentam, o que a escola não mais consegue proporcionar aos estudantes com a mesma eficácia.
III. A cultura extremista glorifica atentados terroristas, massacres, atiradores em massa, além de disseminar teses pseudocientíficas para justificar ordem sociais hierarquizadas por gênero/etnia/religião, dentre outras características.
Lista de comentários
No que diz respeitos aos ataques a instituições de ensino, bem como o consumo de cultura extremista, podemos observar que somente as afirmativas II e III são verdadeiras. Por esse motivo, devemos assinalar a alternativa 4 nessa questão.
Mais sobre a cultura extremista
O texto claramente indica que esses grupos extremistas não estão mais restritos à deep web, mas agora também estão presentes nas redes sociais e até em plataformas de jogos online.
Grupos extremistas frequentemente oferecem um ambiente de acolhimento e pertencimento aos jovens que os integram. Essa sensação de pertencer a um grupo que os compreende e apoia pode ser bastante atraente para os estudantes, especialmente se sentem que a escola não consegue proporcionar um ambiente semelhante.
A cultura extremista muitas vezes glorifica atos de violência, atentados terroristas, e dissemina teorias pseudocientíficas para justificar a hierarquização da sociedade por gênero, etnia, religião, entre outros critérios. Isso alimenta um discurso de ódio e preconceito, influenciando os jovens que consomem esse tipo de conteúdo.
Aprenda mais sobre bullying aqui: https://brainly.com.br/tarefa/20558333
#SPJ1
A pergunta completa é a seguinte:
“Telma Vinha, coordenadora do Grupo Ética, Diversidade e Democracia na Escola Pública, do Instituto de Estudos Avançados da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), aponta que, ao longo dos anos, os fatores que levam crianças e jovens a realizar ataques a instituições de ensino mudaram. De acordo com a especialista, se antes a principal motivação era o bullying, hoje, além de algum sofrimento vivido pelo estudante, os casos também se relacionam ao consumo de cultura extremista, principalmente na internet. “Muitos viveram momentos ruins na escola e acabam tendo ligação com esses grupos extremistas que fomentam racismo, xenofobia, enfim, o discurso de ódio. E, se antes esses grupos estavam na deep web [zona da internet que não pode ser detectada facilmente pelos tradicionais motores de busca e tem pouca ou nenhuma fiscalização], hoje eles estão nas redes sociais. Alguns são cooptados nas plataformas de jogos online”, afirma a professora. E, nesses ambientes, crianças e jovens são incentivados a realizar ataques.”
Em relação à cultura e aos grupos extremistas, analise os itens abaixo.
I. Atualmente esses grupos só são encontrados na deep web, fato que dificulta o acesso dos estudantes aos mesmos e facilita o enfrentamento e à prevenção à novos ataques violentos às escolas.
II. esses grupos têm um alto poder de acolhimento e proporcionam uma sensação de pertencimento muito fortes aos jovens que os frequentam, o que a escola não mais consegue proporcionar aos estudantes com a mesma eficácia.
III. A cultura extremista glorifica atentados terroristas, massacres, atiradores em massa, além de disseminar teses pseudocientíficas para justificar ordem sociais hierarquizadas por gênero/etnia/religião, dentre outras características.
É correto o que se afirma em:
Alternativa 1: II, apenas.
Alternativa 2: I e II, apenas.
Alternativa 3: I e III, apenas.
Alternativa 4: II e III, apenas.
Alternativa 5: I, II e III.