5. O processo de psicodiagnóstico com crianças difere do processo com adultos, principalmente no que diz respeito à coleta de dados e informações, uma vez que, na maioria das vezes, não é possível extrair as informações diretamente da criança de forma verbal. Com base nessa afirmativa, assinale a alternativa que corresponde a uma das formas de coletar dados e informações para o psicodiagnóstico com crianças.
A.Fazer uso da brincadeira (entrevista lúdica) para extrair informações. Essa brincadeira deve ser sempre planejada e conduzida pelo entrevistador, que deve guiar a criança para as respostas mais apropriadas. Deve-se evitar deixar a criança brincar de forma livre, pois se trata de um atendimento profissional.
B. Fazer uso da entrevista lúdica com a criança, o que consiste em dar folhas de papel para ela desenhar sua família e, depois, verbalizar sobre quem é cada pessoa e como é a convivência dela em sua casa. Embora a criança consiga verbalizar algumas coisas, essas informações devem sempre ser confirmadas com os pais.
C. Pode-se optar pela entrevista com os pais, que são os que realmente sabem como é a criança e o que ela tem vivenciado, tendo em vista que o desenvolvimento cognitivo dela ainda está em construção e ela pode não saber muito bem expressar suas emoções.
D. Pode-se optar pelo uso da entrevista lúdica, também conhecida como hora lúdica ou hora do jogo, o que consiste em oferecer à criança a oportunidade de brincar, como deseje, com todo o material lúdico disponível na sala, sempre de maneira supervisionada e com critérios para a análise do brincar.
E. Caso a criança já consiga ler e escrever, é necessário que o psicólogo insista na entrevista tradicional para a coleta de dados e informações, uma vez que a verbalização por parte da criança é sempre a melhor forma de acessar os conteúdos mais profundos.
Resposta da quetão acima:
Letra (D.) Pode-se optar pelo uso da entrevista lúdica, também conhecida como hora lúdica ou hora do jogo, o que consiste em oferecer à criança a oportunidade de brincar, como deseje, com todo o material lúdico disponível na sala, sempre de maneira supervisionada e com critérios para a análise do brincar.
Explicação: No psicodiagnóstico, uma das técnicas para coletar informações com crianças é conhecida como entrevista lúdica (hora lúdica ou hora do jogo) e explora um dos comportamentos mais frequentes em crianças, que é o brincar. Entretanto, não deve ser considerado o brincar por brincar, mas, sim, fazer uso da brincadeira de maneira supervisionada, com delineamento de alguns critérios específicos para análise do brincar.
Na prática, a entrevista lúdica é “oferecer à criança a oportunidade de brincar, como deseje, com todo o material lúdico disponível na sala, esclarecendo sobre o espaço onde poderá brincar, sobre o tempo disponível, sobre os papéis dela e do psicólogo” (WERLANG, 2007, p. 98-99). E cada entrevista é única tanto para as crianças quanto para o psicólogo.
Em geral, a postura do psicólogo é mais passiva na medida em que permite que a criança brinque livremente, mas ele também tem o papel de um observador ativo, uma vez que busca compreender, fazer perguntas sobre a brincadeira e formular hipóteses.
Na entrevista com os pais, é importante colher informações de forma mais ampla possível, relativamente aos diversos níveis de desenvolvimento (físico, emocional, cognitivo, social) a fim de conhecer sobre a criança, mas também tentar compreender o funcionamento da estrutura familiar e o suporte social que a criança tem. Contudo, é fundamental destacar que eles apresentam a visão deles e podem também não saber trazer todas as informações necessárias e de maneira fidedigna.
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Resposta:Letra (D.) Pode-se optar pelo uso da entrevista lúdica, também conhecida como hora lúdica ou hora do jogo, o que consiste em oferecer à criança a oportunidade de brincar, como deseje, com todo o material lúdico disponível na sala, sempre de maneira supervisionada e com critérios para a análise do brincar.
Explicação: No psicodiagnóstico, uma das técnicas para coletar informações com crianças é conhecida como entrevista lúdica (hora lúdica ou hora do jogo) e explora um dos comportamentos mais frequentes em crianças, que é o brincar. Entretanto, não deve ser considerado o brincar por brincar, mas, sim, fazer uso da brincadeira de maneira supervisionada, com delineamento de alguns critérios específicos para análise do brincar.
Na prática, a entrevista lúdica é “oferecer à criança a oportunidade de brincar, como deseje, com todo o material lúdico disponível na sala, esclarecendo sobre o espaço onde poderá brincar, sobre o tempo disponível, sobre os papéis dela e do psicólogo” (WERLANG, 2007, p. 98-99). E cada entrevista é única tanto para as crianças quanto para o psicólogo.
Em geral, a postura do psicólogo é mais passiva na medida em que permite que a criança brinque livremente, mas ele também tem o papel de um observador ativo, uma vez que busca compreender, fazer perguntas sobre a brincadeira e formular hipóteses.
Na entrevista com os pais, é importante colher informações de forma mais ampla possível, relativamente aos diversos níveis de desenvolvimento (físico, emocional, cognitivo, social) a fim de conhecer sobre a criança, mas também tentar compreender o funcionamento da estrutura familiar e o suporte social que a criança tem. Contudo, é fundamental destacar que eles apresentam a visão deles e podem também não saber trazer todas as informações necessárias e de maneira fidedigna.