8. De acordo com o texto da seção Aprofundar para entender, há inúmeras relações que poderíamos considerar contraditórias na chamada Guerra ao Terror, ou seja, na guerra contra o terrorismo. Com base nas reflexões do linguista e crítico Noam Chomsky, responda:
a. Que situação tem sido "convenientemente ignoradas" e poderiam nos fazer entender as verdadeiras causas do surgimento e da expansão de organizações assassinas como o Isis (Estado Islâmico)?
b. Se nações como os EUA e seus aliados (que se colocam como defensores mundiais frente ao terrorismo) são as mesmas que financiam ou apoiam os próprios grupos terroristas, o que é, de fato, essa Guer- ra ao Terror? O que existe por trás de toda essa campanha para fazer a população mundial acreditar que é preciso vencer os terroristas a qualquer custo?
a- Noam Chomsky argumenta que a situação que tem sido convenientemente ignorada é o papel desempenhado pelas políticas externas das nações ocidentais, especialmente dos Estados Unidos, no surgimento e na expansão de organizações como o Estado Islâmico. Ele aponta que a intervenção militar dos EUA no Iraque, em 2003, levou ao colapso do Estado iraquiano e criou as condições para o surgimento do grupo. Além disso, as políticas de apoio a ditaduras e regimes autoritários no Oriente Médio, com o objetivo de proteger os interesses econômicos e geopolíticos do Ocidente, contribuíram para o aumento do extremismo e da violência na região.
b. Para Chomsky, a Guerra ao Terror é uma campanha retórica para justificar as políticas externas agressivas dos Estados Unidos e seus aliados, que buscam manter sua hegemonia e interesses econômicos na região. Ele argumenta que os governos ocidentais usam o medo do terrorismo para justificar a invasão de países, a supressão de direitos civis e o aumento do poder militar. Além disso, Chomsky aponta que os governos ocidentais muitas vezes financiam e apoiam grupos terroristas para alcançar seus objetivos geopolíticos, como foi o caso da Al-Qaeda durante a Guerra Fria e de grupos rebeldes na Síria. Portanto, a Guerra ao Terror é uma campanha política que busca manter a hegemonia ocidental, mesmo que isso signifique apoiar grupos terroristas ou violar direitos civis e humanos.
Lista de comentários
a- Noam Chomsky argumenta que a situação que tem sido convenientemente ignorada é o papel desempenhado pelas políticas externas das nações ocidentais, especialmente dos Estados Unidos, no surgimento e na expansão de organizações como o Estado Islâmico. Ele aponta que a intervenção militar dos EUA no Iraque, em 2003, levou ao colapso do Estado iraquiano e criou as condições para o surgimento do grupo. Além disso, as políticas de apoio a ditaduras e regimes autoritários no Oriente Médio, com o objetivo de proteger os interesses econômicos e geopolíticos do Ocidente, contribuíram para o aumento do extremismo e da violência na região.
b. Para Chomsky, a Guerra ao Terror é uma campanha retórica para justificar as políticas externas agressivas dos Estados Unidos e seus aliados, que buscam manter sua hegemonia e interesses econômicos na região. Ele argumenta que os governos ocidentais usam o medo do terrorismo para justificar a invasão de países, a supressão de direitos civis e o aumento do poder militar. Além disso, Chomsky aponta que os governos ocidentais muitas vezes financiam e apoiam grupos terroristas para alcançar seus objetivos geopolíticos, como foi o caso da Al-Qaeda durante a Guerra Fria e de grupos rebeldes na Síria. Portanto, a Guerra ao Terror é uma campanha política que busca manter a hegemonia ocidental, mesmo que isso signifique apoiar grupos terroristas ou violar direitos civis e humanos.