A campanha para a presidência da República de 1955 nasceu sob o impacto do suicídio de Vargas, que serviu de vetor para as forças políticas no embate eleitoral. O país, desde então, vinha sendo governado pelo vice-presidente. No cenário político, duas correntes se defrontavam: o varguismo e a oposição liderada pela União Democrática Nacional (UDN), que havia sido colocada no poder e não dava mostras de querer deixá-lo. O confronto transformou a sucessão presidencial de 1955 num intricado jogo de xadrez.
Nesse complexo jogo político vivenciado após as eleições, JK a) enfrentou a oposição para conseguir assumir a presidência. b) buscou apagar o legado de Vargas para evitar comparações. c) procurou alianças com a UDN para dar continuidade política. d) precisou mover esforços para unificar a polarização ideológica.
Alternativa A = enfrentou a oposição para conseguir assumir a presidência.
Explicação:
Diante da complexidade de projetos políticos estabelecidos na década de 1950 e do legado da figura de Getúlio Vargas, Juscelino já precisou enfrentar muita oposição antes mesmo de assumir o cargo. A UDN, aliada aos militares, tentou impedir a posse de JK, mas teve seus planos frustrados. A oposição a JK era, na realidade, uma oposição ao legado de Vargas, que o presidente eleito não buscou apagar, mas utilizar a seu favor pela popularidade do ex-presidente. A UDN era impassível em fazer essa oposição e não foram propostas alianças políticas entre os dois lados, até porque o projeto de JK rompia com o projeto temporariamente implementado pela UDN. JK não conseguiu unificar a polarização do país, mas se viu enfrentando forte oposição.
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Resposta:
c) procurou alianças com a UDN para dar continuidade política.
Explicação:
Queriam promover uma aliança partidária e lançar um candidato sob o slogan: “União Nacional”.
Essa união partidária não se efetivou
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Resposta:
Alternativa A = enfrentou a oposição para conseguir assumir a presidência.
Explicação:
Diante da complexidade de projetos políticos estabelecidos na década de 1950 e do legado da figura de Getúlio Vargas, Juscelino já precisou enfrentar muita oposição antes mesmo de assumir o cargo. A UDN, aliada aos militares, tentou impedir a posse de JK, mas teve seus planos frustrados. A oposição a JK era, na realidade, uma oposição ao legado de Vargas, que o presidente eleito não buscou apagar, mas utilizar a seu favor pela popularidade do ex-presidente. A UDN era impassível em fazer essa oposição e não foram propostas alianças políticas entre os dois lados, até porque o projeto de JK rompia com o projeto temporariamente implementado pela UDN. JK não conseguiu unificar a polarização do país, mas se viu enfrentando forte oposição.