A forma de compreender a produtividade, de maneira geral, e controlá-la estabelece a existência de um corpo social que é definido como sendo o grande pilar da produção e da riqueza. Configura-se, também, a premência em medir as grandes forças sociais envolvidas e tê-las sob controle para que os valores criados pelo capitalismo sejam mantidos como valores centrais. A reprodução dos processos estabelecidos pelas forças produtivas e das relações sociais, como formas para a construção da base capitalista, faz-se necessária na administração escolar, a fim de manter o pilar de sustentação reproduzido na educação.
Considere a relação entre capitalismo e educação e avalie as afirmativas a seguir.
I. No capitalismo, a primeira função administrativa da escola é considerada a definição da sua relação com a sociedade.
II. A educação no capitalismo é vista como forma de desenvolver novas abordagens para as relações entre as empresas e os alunos, futuros operários.
III. A administração escolar pode ser compreendida como um apanhado de atribuições, cujo foco é definir formas de controle e avaliação dos elementos que a constituem.
IV. A administração escolar, segundo o capitalismo, deve desenvolver os aspectos individuais dos alunos na educação.
Explicação: Isso pode ser explicado pois, com as tentativas de superar as crises, o capitalismo compreendeu que, ao invés de se limitar a explorar apenas a força física dos trabalhadores, limitando-os de qualquer iniciativa e mantendo-os enclausurados nos moldes estritos do taylorismo e do fordismo, podiam multiplicar seu lucro explorando-lhes a imaginação, a capacidade de cooperação, os dotes organizativos e todas as virtualidades de sua inteligência. Além de controlar o tempo, evitando reivindicações para superar as diferenças sociais existentes, mantendo os trabalhadores também como consumidores.
Na questão educacional, o capitalismo afeta com abrangência e utiliza-se de suas ideologias para os rumos educacionais onde a cultura do mercado, de comprar e consumir, se faz valer cada vez mais. Isso acontece não somente com o dinheiro ou bens materiais, que ficam nas mãos de poucos, mas também o conhecimento e as tecnologias.
Dessa forma, a sociedade é levada a acreditar que o sistema capitalista em que vivemos, é uma condição natural e necessária em que apenas uma minoria deve gozar de muitos privilégios, e que os demais somente poderão ter acesso a isso desde que possuam condições para comprar os serviços. Segundo Gentilli (1996), a falta de políticas públicas nos campos educacionais, faz com que o capitalismo transfira a educação para a esfera mercadológica, ou seja, consomem aqueles que podem pagar por ela.
PS: Discordo da análise, mas é o ensinado, para uma análise mais real as alternativas deveriam ser mais amplas e a questão mais bem elaborada...
Lista de comentários
Resposta: d. III, apenas.
Explicação:
Resposta: Apenas a III
Explicação: Isso pode ser explicado pois, com as tentativas de superar as crises, o capitalismo compreendeu que, ao invés de se limitar a explorar apenas a força física dos trabalhadores, limitando-os de qualquer iniciativa e mantendo-os enclausurados nos moldes estritos do taylorismo e do fordismo, podiam multiplicar seu lucro explorando-lhes a imaginação, a capacidade de cooperação, os dotes organizativos e todas as virtualidades de sua inteligência. Além de controlar o tempo, evitando reivindicações para superar as diferenças sociais existentes, mantendo os trabalhadores também como consumidores.
Na questão educacional, o capitalismo afeta com abrangência e utiliza-se de suas ideologias para os rumos educacionais onde a cultura do mercado, de comprar e consumir, se faz valer cada vez mais. Isso acontece não somente com o dinheiro ou bens materiais, que ficam nas mãos de poucos, mas também o conhecimento e as tecnologias.
Dessa forma, a sociedade é levada a acreditar que o sistema capitalista em que vivemos, é uma condição natural e necessária em que apenas uma minoria deve gozar de muitos privilégios, e que os demais somente poderão ter acesso a isso desde que possuam condições para comprar os serviços. Segundo Gentilli (1996), a falta de políticas públicas nos campos educacionais, faz com que o capitalismo transfira a educação para a esfera mercadológica, ou seja, consomem aqueles que podem pagar por ela.
PS: Discordo da análise, mas é o ensinado, para uma análise mais real as alternativas deveriam ser mais amplas e a questão mais bem elaborada...