A obra O quinze de Rachel de Queiroz pertence a fase modernista em que predomina uma literatura de denúncia. Nesse sentido, convém afirmar que nesse romance a crítica da autora se propõe a denunciar:
A) a situação degradante da vida dos retirantes causada por fatores climáticos, sociais e econômicos;
b) somente as consequências da seca na vida da população que vive em situação de pobreza;
c) somente os efeitos da seca de 1915, que marcou a infância da autora;
d) a crueldade dos proprietários de terra por não acolher seus trabalhadores no período da seca;
e) principalmente a precariedade do “Campo de concentração”, local onde os retirantes eram recebidos.
A) a situação degradante da vida dos retirantes causada por fatores climáticos, sociais e econômicos;
b) somente as consequências da seca na vida da população que vive em situação de pobreza;
c) somente os efeitos da seca de 1915, que marcou a infância da autora;
d) a crueldade dos proprietários de terra por não acolher seus trabalhadores no período da seca;
e) principalmente a precariedade do “Campo de concentração”, local onde os retirantes eram recebidos.
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A resposta correta é a E. O romance de estreia de Rachel de Queiroz, não somente narra a seca catastrófica ocorrida em 1915, como descreve, principalmente, a precariedade e a extrema miséria dos campos de concentração instalados em Fortaleza para abrigar os refugiados.
Os campos de concentração de Fortaleza
A seca causou fome e miséria no interior do Ceará, levando a uma migração em massa de milhares de refugiados que tentavam sobreviver, partindo para a capital Fortaleza. Para lidar com a crise, o governo criou os campos de concentração na tentativa de abrigá-los. Estima-se que morriam por volta de 150 pessoas por dia nesses locais. Presos nos campos, os refugidos recebiam escassas doações de comida e medicamentos.
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