April 2022 1 137 Report
A respeito da sociedade
colonial, leia o que escreveu o historiador Boris Fausto e depois responda ao
que se pede:  Em teoria, as pessoas
livres da Colônia foram enquadradas em uma hierarquia de ordens (nobreza, clero
e povo), uma característica do Antigo Regime. A transplantação desse modelo,
vigente em Portugal, teve pouco efeito prático no Brasil. Os títulos de nobreza
foram ambicionados pela elite branca, mas não existiu uma aristocracia
hereditária. Os fidalgos eram raros, e muita gente comum tinha pretensões à
nobreza. A população livre e pobre abrangia pessoas de condição diversa.
Roceiros, pequenos lavradores, trabalhadores povoaram os campos: as poucas
cidades reuniram vendedores de rua, pequenos comerciantes, artesãos. Lembremos,
de passagem, que esse quadro não foi estático. A descoberta do ouro e dos
diamantes (…), a partir de princípios do século XVIII, e a vinda da família
real para o Rio de Janeiro, no início do século XIX, foram, cada uma sua
maneira, fatores de diversificação social e de alteração das relações entre
campo e cidade. (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da USP,
1994, p. 70).  A partir da leitura e interpretação
do trecho destacado acima, é possível então afirmar que:  Escolha
uma:


a) A ordem social colonial
reproduzia a encontrada na Metrópole.


b) A ordem social colonial
revela mais complexidade do que normalmente a análise historiográfica centrada
no sistema de plantation permite perceber.


c) A ordem social colonial
garantia grandes possibilidades de mobilidade e ascensão.


d) A ordem social
colonial é facilmente compreendida a partir de duas categorias sociais
principais: senhores e escravos.
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5. Leia o trecho abaixo, extraído do artigo “A civilização maia: contextualização historiográfica e arqueológica” e disponível na sala disciplinar. Depois responda ao que se pede: Tradicionalmente, os arqueólogos dividiram a História maia em três períodos principais: Pré-Clássico (800 a.C. a 300 d.C.), Clássico (300 d.C. a 900 d.C.), Pós-Clássico (900 d.C. a 1520 d.C.).  Cada um destes períodos possui estilos distintos de cerâmica e arquitetura. O período Clássico tem sido tradicionalmente visto como o auge da civilização maia, devido à imponência de seus palácios e templos, às estelas – monumentos verticais onde foram registradas inscrições hieroglíficas –, além de sua elaborada cerâmica policrômica. O período Pré-Clássico teria sido formado por vilas rurais modestas e desprovido de realizações arquitetônicas tão expressivas quanto às do Clássico. Já o Pós-Clássico foi um período de decadência cultural e artística. Este modelo, que ainda é muito difundido, apresenta muitas discrepâncias. No intuito de reformular, e não refutar, os dados apresentados pelos estudiosos ao longo da primeira metade do século XX, o esforço dos arqueólogos hoje é a reinterpretação destas informações a fim de se buscar uma periodização mais adequada. Segundo Jeremy A. Sabloff (1994), os primeiros arqueólogos enfatizaram os aspectos elitistas da civilização maia, como os papéis dos sacerdotes e governantes na sociedade. Esta preocupação com a classe alta direcionou as pesquisas arqueológicas, uma vez que existia uma acentuada demanda pelos museus de materiais finos para sua exposição, justamente os produtos da cultura elitista. Durante a Segunda Guerra Mundial, os resultados dos contínuos trabalhos de campo estabeleceram um modelo de como a civilização maia havia se estruturado, baseado também nas realizações da elite.   (NAVARRO, Alexandre G. A civilização maia: contextualização historiográfica e arqueológica. História, São Paulo, 27 (1), 2008, p. 349).  Interpretando as afirmações acima é possível concluir que:    a) A historiografia produzida acerca da civilização maia sofreu influência de outros interesses além das preocupações de caráter científico. b) A historiografia produzida sobre a civilização maia não é passível de crítica. c) Todo conhecimento produzido sobre a civilização maia teve como único objetivo servir aos interesses dos museus de países desenvolvidos. d) A historiografia produzida sobre os maias deve ser considerada como neutra porque objetiva, sem interferência de aspectos subjetivos.
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4. As tecnologias de comunicação não mudam necessariamente a relação pedagógica. As Tecnologias tanto servem para reforçar uma visão conservadora, individualista como uma visão progressista. A pessoa autoritária utilizará o computador para reforçar ainda mais o seu controle sobre os outros. Por outro lado, uma mente aberta, interativa, participativa encontrará nas tecnologias ferramentas maravilhosas de ampliar a interação. (MORAN, José Manuel. Tecnologias na educação. In. Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo. Publicado na revista Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, vol. 23,n.126, setembro/outubro 1995, p. 24.) De acordo com o texto, assinale a alternativa correta: a) As novas tecnologias se fazem inimigas da boa aprendizagem de nossos alunos, pois impedem o pleno desenvolvimento das capacidades cognitivas de nossos alunos tornando-os seres alienados ao mundo em que vivemos. b) As tecnologias de comunicação substituem o professor, pois a antiga tarefa de passar informações é deixada aos bancos de dados, livros, vídeos, programas em CD. c) As tecnologias de comunicação são instrumentos que podem possuir um aspecto transformador ou consumador de uma relação pedagógica, isto é, podem ser usadas para um aprendizado encantador e progressista, ou para uma prática conservadora e reprodutora das desigualdades sociais. d) É maravilhoso crescer, evoluir e comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio, porém o melhor mesmo é ter aquele professor que domina o conhecimento e sempre o passa da mesma maneira conservadora.
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4. As tecnologias de comunicação não mudam necessariamente a relação pedagógica. As Tecnologias tanto servem para reforçar uma visão conservadora, individualista como uma visão progressista. A pessoa autoritária utilizará o computador para reforçar ainda mais o seu controle sobre os outros. Por outro lado, uma mente aberta, interativa, participativa encontrará nas tecnologias ferramentas maravilhosas de ampliar a interação. (MORAN, José Manuel. Tecnologias na educação. In. Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo. Publicado na revista Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, vol. 23,n.126, setembro/outubro 1995, p. 24.) De acordo com o texto, assinale a alternativa correta: a) As novas tecnologias se fazem inimigas da boa aprendizagem de nossos alunos, pois impedem o pleno desenvolvimento das capacidades cognitivas de nossos alunos tornando-os seres alienados ao mundo em que vivemos. b) As tecnologias de comunicação substituem o professor, pois a antiga tarefa de passar informações é deixada aos bancos de dados, livros, vídeos, programas em CD. c) As tecnologias de comunicação são instrumentos que podem possuir um aspecto transformador ou consumador de uma relação pedagógica, isto é, podem ser usadas para um aprendizado encantador e progressista, ou para uma prática conservadora e reprodutora das desigualdades sociais. d) É maravilhoso crescer, evoluir e comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio, porém o melhor mesmo é ter aquele professor que domina o conhecimento e sempre o passa da mesma maneira conservadora.
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