April 2022 2 115 Report
- Numa perspectiva comparativa, pode-se afirmar a respeito das sociedades açucareira e mineradora do Brasil Colônia que:

a- Em ambas as sociedades nota-se possibilidades de mobilidade social, uma vez que também na sociedade açucareira é possível notar a existência de funções desempenhadas pela mão-de-obra-livre, abrindo assim a chance de ascensão social mesmo para os não proprietários de engenhos de açucar.

b- Embora a atividade açucareira pudesse parecer num primeiro momento menos lucrativa que a mineradora, ao longo do tempo tal atividade mostrou-se mais sustentável e, portanto, mais lucrativa, permitindo que florescesse na região produtora de açucar, uma sociedade marcada pela urbanidade e por grandes e diversas manifestações culturais, ao contrário do que ocorreu na chamada "sociedade do ouro ".

c- As possibilidades de mobilidade social em ambas as sociedades eram quase inexistentes em função do caráter concentrador da propriedade.

d- Muito embora as condições de exploração a que estavam submetidos os escravos fossem intensas nas duas sociedades, em alguns momentos ainda maior na atividade mineradora, a sociedade do ouro ofereceu, ao longo do tempo e em função de suas próprias características, mais possibilidades de mobilidade social que a sociedade açucareira.
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5. Leia o trecho abaixo, extraído do artigo “A civilização maia: contextualização historiográfica e arqueológica” e disponível na sala disciplinar. Depois responda ao que se pede: Tradicionalmente, os arqueólogos dividiram a História maia em três períodos principais: Pré-Clássico (800 a.C. a 300 d.C.), Clássico (300 d.C. a 900 d.C.), Pós-Clássico (900 d.C. a 1520 d.C.).  Cada um destes períodos possui estilos distintos de cerâmica e arquitetura. O período Clássico tem sido tradicionalmente visto como o auge da civilização maia, devido à imponência de seus palácios e templos, às estelas – monumentos verticais onde foram registradas inscrições hieroglíficas –, além de sua elaborada cerâmica policrômica. O período Pré-Clássico teria sido formado por vilas rurais modestas e desprovido de realizações arquitetônicas tão expressivas quanto às do Clássico. Já o Pós-Clássico foi um período de decadência cultural e artística. Este modelo, que ainda é muito difundido, apresenta muitas discrepâncias. No intuito de reformular, e não refutar, os dados apresentados pelos estudiosos ao longo da primeira metade do século XX, o esforço dos arqueólogos hoje é a reinterpretação destas informações a fim de se buscar uma periodização mais adequada. Segundo Jeremy A. Sabloff (1994), os primeiros arqueólogos enfatizaram os aspectos elitistas da civilização maia, como os papéis dos sacerdotes e governantes na sociedade. Esta preocupação com a classe alta direcionou as pesquisas arqueológicas, uma vez que existia uma acentuada demanda pelos museus de materiais finos para sua exposição, justamente os produtos da cultura elitista. Durante a Segunda Guerra Mundial, os resultados dos contínuos trabalhos de campo estabeleceram um modelo de como a civilização maia havia se estruturado, baseado também nas realizações da elite.   (NAVARRO, Alexandre G. A civilização maia: contextualização historiográfica e arqueológica. História, São Paulo, 27 (1), 2008, p. 349).  Interpretando as afirmações acima é possível concluir que:    a) A historiografia produzida acerca da civilização maia sofreu influência de outros interesses além das preocupações de caráter científico. b) A historiografia produzida sobre a civilização maia não é passível de crítica. c) Todo conhecimento produzido sobre a civilização maia teve como único objetivo servir aos interesses dos museus de países desenvolvidos. d) A historiografia produzida sobre os maias deve ser considerada como neutra porque objetiva, sem interferência de aspectos subjetivos.
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A respeito da sociedade colonial, leia o que escreveu o historiador Boris Fausto e depois responda ao que se pede:  Em teoria, as pessoas livres da Colônia foram enquadradas em uma hierarquia de ordens (nobreza, clero e povo), uma característica do Antigo Regime. A transplantação desse modelo, vigente em Portugal, teve pouco efeito prático no Brasil. Os títulos de nobreza foram ambicionados pela elite branca, mas não existiu uma aristocracia hereditária. Os fidalgos eram raros, e muita gente comum tinha pretensões à nobreza. A população livre e pobre abrangia pessoas de condição diversa. Roceiros, pequenos lavradores, trabalhadores povoaram os campos: as poucas cidades reuniram vendedores de rua, pequenos comerciantes, artesãos. Lembremos, de passagem, que esse quadro não foi estático. A descoberta do ouro e dos diamantes (…), a partir de princípios do século XVIII, e a vinda da família real para o Rio de Janeiro, no início do século XIX, foram, cada uma sua maneira, fatores de diversificação social e de alteração das relações entre campo e cidade. (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da USP, 1994, p. 70).  A partir da leitura e interpretação do trecho destacado acima, é possível então afirmar que:  Escolha uma: a) A ordem social colonial reproduzia a encontrada na Metrópole. b) A ordem social colonial revela mais complexidade do que normalmente a análise historiográfica centrada no sistema de plantation permite perceber. c) A ordem social colonial garantia grandes possibilidades de mobilidade e ascensão. d) A ordem social colonial é facilmente compreendida a partir de duas categorias sociais principais: senhores e escravos.
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4. As tecnologias de comunicação não mudam necessariamente a relação pedagógica. As Tecnologias tanto servem para reforçar uma visão conservadora, individualista como uma visão progressista. A pessoa autoritária utilizará o computador para reforçar ainda mais o seu controle sobre os outros. Por outro lado, uma mente aberta, interativa, participativa encontrará nas tecnologias ferramentas maravilhosas de ampliar a interação. (MORAN, José Manuel. Tecnologias na educação. In. Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo. Publicado na revista Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, vol. 23,n.126, setembro/outubro 1995, p. 24.) De acordo com o texto, assinale a alternativa correta: a) As novas tecnologias se fazem inimigas da boa aprendizagem de nossos alunos, pois impedem o pleno desenvolvimento das capacidades cognitivas de nossos alunos tornando-os seres alienados ao mundo em que vivemos. b) As tecnologias de comunicação substituem o professor, pois a antiga tarefa de passar informações é deixada aos bancos de dados, livros, vídeos, programas em CD. c) As tecnologias de comunicação são instrumentos que podem possuir um aspecto transformador ou consumador de uma relação pedagógica, isto é, podem ser usadas para um aprendizado encantador e progressista, ou para uma prática conservadora e reprodutora das desigualdades sociais. d) É maravilhoso crescer, evoluir e comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio, porém o melhor mesmo é ter aquele professor que domina o conhecimento e sempre o passa da mesma maneira conservadora.
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4. As tecnologias de comunicação não mudam necessariamente a relação pedagógica. As Tecnologias tanto servem para reforçar uma visão conservadora, individualista como uma visão progressista. A pessoa autoritária utilizará o computador para reforçar ainda mais o seu controle sobre os outros. Por outro lado, uma mente aberta, interativa, participativa encontrará nas tecnologias ferramentas maravilhosas de ampliar a interação. (MORAN, José Manuel. Tecnologias na educação. In. Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo. Publicado na revista Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, vol. 23,n.126, setembro/outubro 1995, p. 24.) De acordo com o texto, assinale a alternativa correta: a) As novas tecnologias se fazem inimigas da boa aprendizagem de nossos alunos, pois impedem o pleno desenvolvimento das capacidades cognitivas de nossos alunos tornando-os seres alienados ao mundo em que vivemos. b) As tecnologias de comunicação substituem o professor, pois a antiga tarefa de passar informações é deixada aos bancos de dados, livros, vídeos, programas em CD. c) As tecnologias de comunicação são instrumentos que podem possuir um aspecto transformador ou consumador de uma relação pedagógica, isto é, podem ser usadas para um aprendizado encantador e progressista, ou para uma prática conservadora e reprodutora das desigualdades sociais. d) É maravilhoso crescer, evoluir e comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio, porém o melhor mesmo é ter aquele professor que domina o conhecimento e sempre o passa da mesma maneira conservadora.
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