A seguir, leia a continuação da paródia do conto “Os três porquinhos”. Depois, resolva as questões propostas na sequência.

Os três porquinhos

[...]

Lendo isso [a notícia da fuga do Lobo Mau], Prático ligou para Heitor e lhe disse a notícia:

— Heitor, cuidado! Saiu no jornal que o Lobo Mau fugiu da penitenciária da floresta, e também para os moradores não morarem em casas de madeira ou palha!

— Bobagem! É só notícia sensacionalista.

— Então quero ver! — e desligou.

Fez a ligação para Cícero, que não acreditou. Prático então desligou e começou a tocar flauta, já que era músico, para tentar não acreditar na notícia do jornal. No dia seguinte, o Lobo Mau chegou a casa de Cícero e disse:

— Sinto cheiro de porquinho! Abra a porta, porquinho!

O porquinho disse:

— Eu não abro, não! [...]

— Então eu vou soprar, soprar e soprar até a casa derrubar. FUUUUUU!!

A casa caiu, e o porquinho foi correndo esconder-se na casa de Heitor.

— Abra a porta, Heitor! O Lobo Mau está atrás de mim!

— Entre rápido! Tinha que ser bem na inauguração do buffet?!

O porquinho tratou de entrar, e o lobo não tardou a chegar na casa:

— Hum! Sinto cheiro de dois porquinhos, quatro perus, dois alces, seis galinhas, sete coelhos, dentre muitos outros animais. Abram a porta, bicharada!

Eles responderam:

— Nós não abrimos, não! [...]

— Então eu vou soprar, soprar e soprar até a casa derrubar. FUUUUUUUU!

Fez um pouco mais de esforço, porém conseguiu derrubar a moradia. A bicharada toda que estava na casa com os dois porquinhos correu bastante, quase uma São Silvestre e meia, e chegou à casa de Prático. Todos pediam:

— Prático, deixe-nos entrar! O Lobo Mau está atrás de nós! — O irmão abriu, e todos entraram correndo.

— Justo agora que eu estava dando um chá pros ministros da floresta! — O lobo não demorou para chegar e gritou:

— Abra a porta, bicharada! — Eles disseram:

— Nós não abrimos, não! [...]

— Então eu vou soprar, soprar e soprar até a casa derrubar! FUUUUUU!! — ele não conseguia — FUUUUUU!! Eu não consigo derrubar esta casa! Como? Impossível!

Dentro da casa, todo mundo dizia:

— Tijolos, unidos! Jamais serão vencidos! Tijolos, unidos! Jamais serão vencidos!

— Tive uma ideia, o lobo nos deixará em paz! — disse Prático. O porquinho contou a ideia e todos aprovaram.

Cícero disse ao lobo:

— Deixe-nos em paz e não use a escada do lado da roseira para pular na chaminé e chegar aqui dentro.

O lobo então pegou a escada e subiu no telhado. Enquanto isso, Cícero, Prático e Heitor colocaram um caldeirão fervendo na lareira que se ligava com a chaminé. O lobo pulou chaminé adentro e caiu direto no caldeirão. De tanta dor ele voou para bem longe para nunca mais ser encontrado. Os porquinhos fizeram uma banda de rock e, junto com a bicharada, deram uma festa de arromba, e a principal música era:

“Quem tem medo do Lobo Mau, Lobo Mau, Lobo Mau?! Quem tem medo do Lobo Mau, lálálálálá.”

FALCÃO, André Pereira. Contos e paródias. Disponível em: .
Acesso em: 8 fev. 2018.

Releia esta fala do Lobo Mau: “Então eu vou soprar [...] até a casa derrubar [...]!”. Marque a alternativa que apresenta uma nova versão dessa frase em que o fato é indicado como possível de se realizar no futuro.

a) Se eu soprasse, derrubaria a casa.

b)Teria derrubado a casa se eu soprasse.

c) Eu soprei e derrubei a casa.

d) Derrubarei a casa quando eu soprar.
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