Manual de desculpas esfarrapadas Inventar desculpas pra um para-casa atrasado é especialidade de alunos de qualquer idade. Eu, que dou aula há alguns anos, já ouvi as histórias mais cabeludas, contadas com a cara mais lavada do mundo. E, o que é pior, engoli a maioria. Outro dia resolvi fazer uma enquete com meus colegas professores pra montar um manual com as desculpas mais esfarrapadas que já ouvimos. [...] 1 – A culpa é de São Pedro. Essa é das desculpas mais tradicionais. A rua alagou e eu não consegui chegar na biblioteca. Ou eu esqueci a janela aberta e o trabalho ficou encharcado. Que pena, fessor, tava tão lindo! 2 – A culpa é dos outros. Outra desculpa clássica. Foi o Joãozinho que tinha que ter comprado a cartolina e não comprou, fessor! Foi a Joana que não fez a parte dela a tempo. 3 – A culpa é do computador. Quem nunca ouviu essa frase, vai ouvir logo. O computador deu pau, a impressora ficou sem tinta, o disquete não abriu, um vírus apagou tudo. Você sabe que computador é um bicho imprevisível, né, fessor? Temperamental feito ele só! 4 – A culpa é do excesso de trabalhos. Essa costuma irritar meus companheiros docentes. Não é por nada não, fessor, mas o senhor acha que a gente só tem a sua matéria? Tava assim de trabalho pra fazer, os outros eram mais urgentes. CUNHA, Leo. In: Manual de desculpas esfarrapadas: casos de humor. São Paulo: FTD, 2004. p. 23. A principal finalidade desse texto é: a) orientar os professores ingênuos para que não aceitem as desculpas dos alunos. b) provocar efeito de humor relatando exemplos de desculpas exageradas e caricaturais. c) analisar atitudes dos jovens brasileiros habituados a dar desculpas para não estudar. d) alertar os pais, para que ajudem os professores a mudar as atitudes de seus filhos.
Responda
Texto para a questão. Manual de desculpas esfarrapadas Inventar desculpas pra um para-casa atrasado é especialidade de alunos de qualquer idade. Eu, que dou aula há alguns anos, já ouvi as histórias mais cabeludas, contadas com a cara mais lavada do mundo. E, o que é pior, engoli a maioria. Outro dia resolvi fazer uma enquete com meus colegas professores pra montar um manual com as desculpas mais esfarrapadas que já ouvimos. [...] 1 – A culpa é de São Pedro. Essa é das desculpas mais tradicionais. A rua alagou e eu não consegui chegar na biblioteca. Ou eu esqueci a janela aberta e o trabalho ficou encharcado. Que pena, fessor, tava tão lindo! 2 – A culpa é dos outros. Outra desculpa clássica. Foi o Joãozinho que tinha que ter comprado a cartolina e não comprou, fessor! Foi a Joana que não fez a parte dela a tempo. 3 – A culpa é do computador. Quem nunca ouviu essa frase, vai ouvir logo. O computador deu pau, a impressora ficou sem tinta, o disquete não abriu, um vírus apagou tudo. Você sabe que computador é um bicho imprevisível, né, fessor? Temperamental feito ele só! 4 – A culpa é do excesso de trabalhos. Essa costuma irritar meus companheiros docentes. Não é por nada não, fessor, mas o senhor acha que a gente só tem a sua matéria? Tava assim de trabalho pra fazer, os outros eram mais urgentes. CUNHA, Leo. In: Manual de desculpas esfarrapadas: casos de humor. São Paulo: FTD, 2004. p. 23. No trecho “Quem nunca ouviu essa frase, vai ouvir logo”, as formas verbais produzem, respectivamente, a oposição entre: a) presente e passado. b) passado e presente. c) presente e futuro. d) passado e futuro
Responda
Texto para a questão. Manual de desculpas esfarrapadas Inventar desculpas pra um para-casa atrasado é especialidade de alunos de qualquer idade. Eu, que dou aula há alguns anos, já ouvi as histórias mais cabeludas, contadas com a cara mais lavada do mundo. E, o que é pior, engoli a maioria. Outro dia resolvi fazer uma enquete com meus colegas professores pra montar um manual com as desculpas mais esfarrapadas que já ouvimos. [...] 1 – A culpa é de São Pedro. Essa é das desculpas mais tradicionais. A rua alagou e eu não consegui chegar na biblioteca. Ou eu esqueci a janela aberta e o trabalho ficou encharcado. Que pena, fessor, tava tão lindo! 2 – A culpa é dos outros. Outra desculpa clássica. Foi o Joãozinho que tinha que ter comprado a cartolina e não comprou, fessor! Foi a Joana que não fez a parte dela a tempo. 3 – A culpa é do computador. Quem nunca ouviu essa frase, vai ouvir logo. O computador deu pau, a impressora ficou sem tinta, o disquete não abriu, um vírus apagou tudo. Você sabe que computador é um bicho imprevisível, né, fessor? Temperamental feito ele só! 4 – A culpa é do excesso de trabalhos. Essa costuma irritar meus companheiros docentes. Não é por nada não, fessor, mas o senhor acha que a gente só tem a sua matéria? Tava assim de trabalho pra fazer, os outros eram mais urgentes. CUNHA, Leo. In: Manual de desculpas esfarrapadas: casos de humor. São Paulo: FTD, 2004. p. 23. A linguagem coloquial está presente na frase da alternativa: a) “Outro dia resolvi fazer uma enquete com meus colegas professores”. b) “Foi a Joana que não fez a parte dela a tempo.”. c) “Que pena, fessor, tava tão lindo!”. d) “Essa costuma irritar meus companheiros docentes.”.
Responda
Texto para a questão. Manual de desculpas esfarrapadas Inventar desculpas pra um para-casa atrasado é especialidade de alunos de qualquer idade. Eu, que dou aula há alguns anos, já ouvi as histórias mais cabeludas, contadas com a cara mais lavada do mundo. E, o que é pior, engoli a maioria. Outro dia resolvi fazer uma enquete com meus colegas professores pra montar um manual com as desculpas mais esfarrapadas que já ouvimos. [...] 1 – A culpa é de São Pedro. Essa é das desculpas mais tradicionais. A rua alagou e eu não consegui chegar na biblioteca. Ou eu esqueci a janela aberta e o trabalho ficou encharcado. Que pena, fessor, tava tão lindo! 2 – A culpa é dos outros. Outra desculpa clássica. Foi o Joãozinho que tinha que ter comprado a cartolina e não comprou, fessor! Foi a Joana que não fez a parte dela a tempo. 3 – A culpa é do computador. Quem nunca ouviu essa frase, vai ouvir logo. O computador deu pau, a impressora ficou sem tinta, o disquete não abriu, um vírus apagou tudo. Você sabe que computador é um bicho imprevisível, né, fessor? Temperamental feito ele só! 4 – A culpa é do excesso de trabalhos. Essa costuma irritar meus companheiros docentes. Não é por nada não, fessor, mas o senhor acha que a gente só tem a sua matéria? Tava assim de trabalho pra fazer, os outros eram mais urgentes. CUNHA, Leo. In: Manual de desculpas esfarrapadas: casos de humor. São Paulo: FTD, 2004. p. 23. No trecho “A rua alagou e eu não consegui chegar na biblioteca”, a palavra em destaque é um pronome pessoal que se refere: a) ao professor, que fez a enquete sobre desculpas. b) ao aluno, que apresenta a desculpa esfarrapada. c) a São Pedro, que foi o responsável pela chuva. d) ao bibliotecário, que se atrasou devido à chuva.
Responda
Texto Base: Leia o texto para responder à questão 11. Tragédia animal na estrada A cada segundo que você gasta na leitura deste texto, 15 animais silvestres – entre pequenos, médios e grandes vertebrados – são atropelados e mortos em rodovias no Brasil. Sim, tudo isso em apenas um segundo. É um número enorme e trágico. Por ano, quase 475 milhões de animais morrem atropelados nas estradas de rodagem de todo o país. A estimativa é do Centro Brasileiro de Ecologia das Estradas (CBEE), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), de Minas Gerais. “Infelizmente, esse índice ainda pode estar subestimado”, adverte o oceanógrafo Alex Bager, coordenador do CBEE e responsável pela criação do Atropelômetro, sistema que projeta quantos animais são mortos em razão do choque com veículos nas pistas brasileiras. Muitos motoristas nem se dão conta dos bichos que deixam para trás no asfalto ou na terra Além do Atropelômetro, que estima quantos animais morrem por segundo, os pesquisadores do CBEE criaram, em abril de 2014, o Sistema Urubu – uma rede social que permite aos seus 15 mil usuários, por meio de aplicativos digitais, fotografar e georreferenciar os locais onde há atropelamento de animais. Carlos Tautz, Revista Congresso em Foco, Ano 4, n. 19, out. 2015, p. 40-41, adaptado. A frase “É um número enorme e trágico.” contém a) a opinião do autor do texto. b) o fato relatado no texto c) a indignação de Alex Bager. d) a impressão do leitor.
Responda
A seguir, leia a continuação da paródia do conto “Os três porquinhos”. Depois, resolva as questões propostas na sequência. Os três porquinhos [...] Lendo isso [a notícia da fuga do Lobo Mau], Prático ligou para Heitor e lhe disse a notícia: — Heitor, cuidado! Saiu no jornal que o Lobo Mau fugiu da penitenciária da floresta, e também para os moradores não morarem em casas de madeira ou palha! — Bobagem! É só notícia sensacionalista. — Então quero ver! — e desligou. Fez a ligação para Cícero, que não acreditou. Prático então desligou e começou a tocar flauta, já que era músico, para tentar não acreditar na notícia do jornal. No dia seguinte, o Lobo Mau chegou a casa de Cícero e disse: — Sinto cheiro de porquinho! Abra a porta, porquinho! O porquinho disse: — Eu não abro, não! [...] — Então eu vou soprar, soprar e soprar até a casa derrubar. FUUUUUU!! A casa caiu, e o porquinho foi correndo esconder-se na casa de Heitor. — Abra a porta, Heitor! O Lobo Mau está atrás de mim! — Entre rápido! Tinha que ser bem na inauguração do buffet?! O porquinho tratou de entrar, e o lobo não tardou a chegar na casa: — Hum! Sinto cheiro de dois porquinhos, quatro perus, dois alces, seis galinhas, sete coelhos, dentre muitos outros animais. Abram a porta, bicharada! Eles responderam: — Nós não abrimos, não! [...] — Então eu vou soprar, soprar e soprar até a casa derrubar. FUUUUUUUU! Fez um pouco mais de esforço, porém conseguiu derrubar a moradia. A bicharada toda que estava na casa com os dois porquinhos correu bastante, quase uma São Silvestre e meia, e chegou à casa de Prático. Todos pediam: — Prático, deixe-nos entrar! O Lobo Mau está atrás de nós! — O irmão abriu, e todos entraram correndo. — Justo agora que eu estava dando um chá pros ministros da floresta! — O lobo não demorou para chegar e gritou: — Abra a porta, bicharada! — Eles disseram: — Nós não abrimos, não! [...] — Então eu vou soprar, soprar e soprar até a casa derrubar! FUUUUUU!! — ele não conseguia — FUUUUUU!! Eu não consigo derrubar esta casa! Como? Impossível! Dentro da casa, todo mundo dizia: — Tijolos, unidos! Jamais serão vencidos! Tijolos, unidos! Jamais serão vencidos! — Tive uma ideia, o lobo nos deixará em paz! — disse Prático. O porquinho contou a ideia e todos aprovaram. Cícero disse ao lobo: — Deixe-nos em paz e não use a escada do lado da roseira para pular na chaminé e chegar aqui dentro. O lobo então pegou a escada e subiu no telhado. Enquanto isso, Cícero, Prático e Heitor colocaram um caldeirão fervendo na lareira que se ligava com a chaminé. O lobo pulou chaminé adentro e caiu direto no caldeirão. De tanta dor ele voou para bem longe para nunca mais ser encontrado. Os porquinhos fizeram uma banda de rock e, junto com a bicharada, deram uma festa de arromba, e a principal música era: “Quem tem medo do Lobo Mau, Lobo Mau, Lobo Mau?! Quem tem medo do Lobo Mau, lálálálálá.” FALCÃO, André Pereira. Contos e paródias. Disponível em: . Acesso em: 8 fev. 2018. Releia esta fala do Lobo Mau: “Então eu vou soprar [...] até a casa derrubar [...]!”. Marque a alternativa que apresenta uma nova versão dessa frase em que o fato é indicado como possível de se realizar no futuro. a) Se eu soprasse, derrubaria a casa. b)Teria derrubado a casa se eu soprasse. c) Eu soprei e derrubei a casa. d) Derrubarei a casa quando eu soprar.
Responda

Helpful Social

Copyright © 2024 ELIBRARY.TIPS - All rights reserved.