[...] A nossa Ágata também é inglesa: uma buldogue albina de olhos verdes e de aparência te-ne-bro-sa. Outro dia, vieram uns caras entregar a máquina de lavar roupa que a Mãe de Todos tinha comprado. De repente, a Ágata, que estava presa no corredor, deu uma patada na porta e, curiosa, sentou bem no meio do caminho, com aquela cara de "vou pular no seu pescoço". Os coitados dos entregadores entraram em pânico e foi um custo para a Sonhadora explicar que a cachorra é mansa, ao que um deles replicou entre dentes: "Sei. Mas, se você não prender essa fera, vou dar no pé agora mesmo".
De certa forma, o cara estava coberto de razão: adiantava dizer para ele que a Ágata é tão preguiçosa que só abre um olho de cada vez? Se botarem uma preguiça e a Ágata para disputar uma corrida, é capaz de a preguiça ganhar. Depois, convenhamos, tem serial killer que nem parece assassino – pedaços de gente guardados na geladeira, e ele com aquela cara de anjo barroco... [...]
Giselda Laporta Nicolelis. O blog da família. São Paulo: Atual, 2007. p.11
Na frase “[...] adiantava dizer para ele [...]”, a quem o pronome ele se refere?
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Resposta:
ao entregador
Explicação:
porque. o animal comecou a lati porque tinha gente desconhecida na porta