Aap3 - História e Tradição Hebraica

3) A salvação para todos

Tillich apresenta cinco pressuposições sistemáticas para a abordagem teológica das religiões. A primeira é que as experiências de revelação são universalmente humanas. As religiões são firmadas sobre algo que é dado para o ser humano onde quer que ele viva. A ele é dada uma revelação, um tipo particular de experiência o qual sempre implica um poder salvífico. Revelação e salvação são inseparáveis, e há poder de revelação e de salvação em todas as religiões. O segundo aspecto é que a revelação é recebida pelo ser humano, nas condições de caráter alienado que possui e na situação humana finita e limitada. A revelação é sempre recebi da em uma forma distorcida, especialmente se a religião é usada como "meio para um fim" e não como um fim em si mesma. [...]

A função essencial de Cristo como o Novo Ser é salvar a humanidade de sua alienação e renovar o universo. É em Jesus, confessado como o Cristo, que o Novo Ser, o qual é o princípio da transformação de toda a existência histórica e da renovação da criação, é manifestado. Ao mesmo tempo, é o Novo Ser em Jesus, como o Cristo, que constitui a norma material da Teologia Sistemática. Neste sentido, Tillich, mais do que se situar na perspectiva da justificação pela fé (como fez Lutero), orienta sua teologia na perspectiva da nova criação - o que, mais uma vez, abre perspectivas para o diálogo.

As religiões ensinam sobre a salvação da alma, a esperança da humanidade em uma vida eterna e sem sofrimento. Quanto ao cristianismo, verifique as afirmações e assinale a alternativa correta.

Alternativas:

a) A igreja Romana compreende que a salvação da alma pode ser concedida mediante o pagamento de indulgências, inclusive a alma de pessoas já falecidas, pensamento que se mantém desde a Idade Média.

b) O cristianismo compreende que a salvação vem pela graça redentora de Jesus – o seu sacrifício e ressurreição garantem a vida eterna àqueles que nele creem. O judaísmo ortodoxo pauta a salvação no cumprimento das leis de Moisés e ainda aguarda a vinda do Messias, aquele que restaurará o trono a Israel e que reinará para sempre.

c) A salvação pela graça em Jesus é fundamental, mas a participação ativa no corpo de uma Igreja é o que garante a manutenção da salvação do homem. Aquele que se afasta da comunhão dos membros está seriamente comprometido a perder a sua salvação.

d) O sacrifício de Jesus somente não é suficiente para a salvação do homem. Todos necessitamos cumprir a Lei de Moisés, assim como fazem os judeus, além de colaborar financeiramente com dízimos e ofertas para manutenção dos templos e da obra missionária.

e) Jesus foi modelo de vida para salvação. Cabe ao homem aproximar-se cada vez mais da salvação por meio de seu comportamento semelhante a Jesus, aproveitando esta e outras vidas para aprimorar sua alma e espírito, até que seja digno de subir à presença de Deus.
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