Sem aulas há nove meses, crianças vão à biblioteca por conta própria, em Rondônia
No distrito de Nazaré, em Porto Velho, as aulas foram paralisadas depois que a Polícia Federal encontrou irregularidades no contrato da empresa que fazia o transporte fluvial (Foto: Thaís Espinosa/Amazônia Real)

Porto Velho (RO) – “Eu quero estudar para ser professora. Sempre gostei de estudar e queria fazer acontecer também com outros alunos”, reflete Gabriele dos Santos Alves, 12 anos, moradora de uma comunidade ribeirinha do distrito de Nazaré, a 98 quilômetros de Porto Velho, capital de Rondônia. O desejo de estudar motiva a menina a abrir, todos os dias, a pequena biblioteca, localizada a poucos metros de sua casa, onde ela e outras crianças reúnem-se para estudar por conta própria. As aulas, que deveriam ter iniciado em abril, estão interrompidas, devido à descoberta de um superfaturamento nos contratos da empresa Flecha Transportes e Turismo (FlechaTur), responsável pelo transporte fluvial dos estudantes.


pergunta


Muitas notícias divulgadas no mesmo período enfocaram os problemas de fraude que levaram à suspensão do serviço de transporte dos estudantes da região. Com base no início do texto, que diferença você observa na cobertura feita por essa agência de jornalismo? Que efeito resulta dessa cobertura?

Você observou uma particularidade no foco da notícia. Como faria para checar essa veracidade?​
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