Avalie o trecho da matéria abaixo: Aos meus alunos: o pedido de um professor aos futuros CEOs
Em dezembro, fui convidado pelos alunos de MBA de uma universidade de São Paulo para ser o paraninfo da turma. Resolvi fazer um discurso que os preparasse para o mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, os elogiasse. Compartilho algumas palavras que disse a eles:
“Caros alunos, ser escolhido paraninfo é o maior reconhecimento que um professor pode ter. Confesso, amáveis meninos e meninas, que aprendi mais com vocês do que ensinei. Muito obrigado. Aprendi a importância de ser brilhante e inquieto com você, aluno que não se conformava com uma nota inferior a 10. Aprendi a importância de tratar todos com igualdade e generosidade com você, aluno ateu, que se esforçou para dar uma festa de Natal a crianças pobres do bairro do Grajaú. Aprendi o que é dedicação com vocês, meninas, que deixavam seus filhos em casa e vinham estudar à noite em busca de aprendizado. Principalmente com você que, nos últimos meses de gravidez, não faltou a nenhuma aula. Vocês estão se formando num momento de extremos. No Brasil e no mundo. São duas eras que se chocam. De um lado, a era da escassez e da sociedade industrial e, do outro, a era da abundância e da sociedade em rede. Trata-se do mundo das redes sociais, onde um sussurro vira grito, onde dizer a verdade pode ser um ato revolucionário e nada mais pode ser escondido. Em rede, nenhum de nós, absolutamente nenhum de nós, é tão inteligente quanto todos nós juntos. Vocês fazem parte do PIB intelectual deste país, não se esqueçam disso. Vocês estão prontos para a selva corporativa. Haverá muitos obstáculos, mas vocês estão prontos. Haverá intrigas e desonestidades. Fiquem do lado da inovação, da ética e da meritocracia. Elas são as bases para construirmos uma sociedade da era dos valores. Nunca sejam indiferentes ao bem comum, ao coletivo, ao próximo. Nunca sejam indiferentes à falta de valores, à desonestidade, ao preconceito e à falta de caráter. Acreditem que o lucro pode conviver com a ética. Contamos com vocês, os empresários, os CEOs, os cidadãos do século 21. Um de vocês me disse que tentaria fazer carreira nos Estados Unidos. Por isso, termino o discurso fazendo um apelo: não desistam do Brasil”.
Tópicos: Educação, Empresários, Ensino Superior, Cursos de MBA, Pós-graduação, Educação executiva, Mercado de trabalho, Presidentes de empresa.
Fonte: Adaptado de GIARDELLI, Gil. Aos meus alunos: o pedido de um professor aos futuros CEOs. EXAME.com. Disponível em: . Acesso em: 01 abr. 2015
No que diz respeito à mensagem central do discurso do professor Gil Giardelli aos seus alunos formandos, analise as seguintes asserções:
I – O lucro como fim último deve ser uma premissa para alcançar o sucesso na carreira profissional. Porque o valor financeiro é mais importante que a ética.
II- O profissional deve conduzir a sua carreira focado na inovação, respeitando os valores éticos e buscando crescimento consolidado em seus méritos pessoais. Deve construir seus projetos de vida, porque quem rege a carreira é você mesmo.


A)As duas asserções são proposições verdadeiras.

B)A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é falsa.

C)A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é verdadeira.

D)As duas asserções são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa da primeira.

E)Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições verdadeiras.
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A Revolução Industrial representou a consolidação e a mundialização do capitalismo, sistema socioeconômico dominante hoje no espaço mundial. E o capitalismo, que tem na indústria a sua atividade econômica de vanguarda, acarreta urbanização, com grandes concentrações humanas em algumas cidades. A aglomeração urbana implica numerosos problemas ambientais, como o acúmulo de lixo, o enorme volume de esgotos, os congestionamentos de tráfego, etc. Além disso, o capitalismo se expandiu e unificou o mundo, criando uma visão internacional do trabalho. A partir da Revolução Industrial, com o desenvolvimento do capitalismo, a natureza vai pouco a pouco deixando de existir para dar lugar a um meio ambiente transformado, produzido pela sociedade moderna. O homem deixa de viver em harmonia com a natureza e passa a dominá-la (LEAL, et al., 2008). O processo de industrialização e seus impactos no meio ambiente urbano, disponível em: http://www.ceap.br/material/MAT2004201302831.pdf. Acesso em 27/03/2015 Assinale a assertiva que não contempla uma consequência do processo de industrialização e urbanização sobre os recursos hídricos: a)A água empregada para resfriar os equipamentos nas usinas causa sérios problemas de poluição. Essa água, que é lançada nos rios ainda quente, faz aumentar a temperatura da água do rio e acaba provocando a eliminação de algumas espécies de peixes, a proliferação excessiva de outras e, em alguns casos, a destruição de todas. b)Elementos que não são biodegradáveis, ou seja, que não são decompostos pela natureza, tais elementos como os plásticos, a maioria dos detergentes e os pesticidas, vão se acumulando nos rios, lagos e oceanos, diminuindo a capacidade de retenção de oxigênio das águas e, consequentemente, prejudicando a vida aquática. c)O crescimento desordenado das cidades, atrelado à impermeabilização dos solos, aumento da produção de lixo e obras sem o devido planejamento, causam inundações mesmo com menores precipitações. d)Os volumes de detritos despejados nas águas tornaram-se cada vez maiores, superando a capacidade de purificação dos rios e oceanos, que é limitada. e)A impermeabilização do solo, remoção da vegetação, alterações morfológicas na topografia, obras de engenharia nos canais fluviais e deposição irregular de resíduos não alteram o ciclo hidrológico, não interferindo na disponibilidade e qualidade da água.
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Leia o fragmento abaixo. “O artigo está dividido em três partes. Na primeira parte, justifica-se, de maneira breve, a escolha do termo "associação", propondo uma perspectiva que contemple a pluralidade e as desigualdades desse campo, ou seja, a complexidade dessas práticas sociais, e que atente à necessidade de reconhecer as associações em seus aspectos multirrelacionais. Na segunda parte, apresentam-se os principais argumentos, nas três vertentes teóricas da democracia (participativa, associativa e deliberativa), que dão suporte às avaliações acerca da importância democrática das associações. Na terceira e última parte, e à guisa de conclusão, sugere que a ampliação e o aprofundamento da democracia dependem da articulação, não isenta de tensões, entre os pressupostos da participação, da representação e da deliberação, levados a cabo - em diferentes lugares e seguindo múltiplos caminhos - por indivíduos, associações e instituições.” (Modelos contemporâneos de democracia e o papel das associações, de Lígia Helena Hahn Lüchmann) A expressão “aspectos multirrelacionais” pode ser analisada como: 1. Ideia de rede que se organiza a partir das múltiplas relações e conexões nos mais distintos contextos, segmentos e áreas sociais. 2. Expressão que permite a individualidade e a segmentação, por se tratar de um caráter eminentemente de segregação social. 3. Termo que orienta para a exclusão social, por meio da inclusão sem políticas de promoção para a cidadania. Está (ao) correta (s): A)Apenas a afirmação 3. B)Apenas 1 e 3. C)Apenas as afirmações 1 e 2. D)Apenas a afirmação 1. E)Apenas a afirmação 2.
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O avanço da economia chinesa é um feito notável, dado seu vigor e duração. Apesar do avanço, produtos chineses ainda lutam contra a fama de serem falsificados. Esta noção é reforçada, vez por outra, por alguns produtos lançados, como a picape T7, clone da VW Amarok. Leia a reportagem reproduzida a seguir: Chinesa Jiangling copia VW Amarok Apesar da nítida evolução em termos de design e qualidade de construção, algumas marcas chinesas continuam copiando o design de modelos europeus. O plágio da vez é a da Jiangling Motors, que lançou em seu país natal a T7 – praticamente um clone da VW Amarok. Com início de produção programado para fevereiro, a picape será oferecida com duas opções de motorização: 2.2 a gasolina com 110 cv e 2.8 turbodiesel (fornecido pela japonesa Isuzu) de apenas 100 cv. Esta não é a primeira vez que a Jiangling Motors Corporation (JMC) se inspira em um projeto feito na Europa. A montadora fabrica em conjunto com a também chinesa Changan o Landwind X7, que imita as linhas do Range Rover Evoque. Disponível em: http://quatrorodas.abril.com.br/noticias/fabricantes/chinesa-jiangling-copia-vw-amarok-829047.shtml, acessado dia 28/01/2015. Tendo como ponto de partida a reportagem citada, podemos afirmar que: A)Segundo a reportagem deixa a entender, as autoridades chinesas buscarão combater a pirataria, evitando que produtos falsificados cheguem ao consumo. B)O crescimento da economia chinesa por si só eliminará os produtos piratas gradualmente. É apenas uma questão de tempo até que todos os produtos copiados sejam substituídos por tecnologia própria. C)Segundo a reportagem, o carro copiado vai muito além de uma semelhança em sua aparência, sendo perfeitamente idêntico na motorização, suspensão... D)Ainda que esteja vivendo um momento único, a economia chinesa precisa superar algumas situações e se estabelecer diante da competição internacional. E)O mercado chinês tem necessidade de copiar alguns produtos, já que os mesmos nunca são oferecidos aos consumidores locais. Assim, na falta de produtos oficiais, são desenvolvidos substitutos.
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Um dos ícones entre meninas da geração passada, a boneca Barbie é também um símbolo da globalização. Nos últimos anos, contudo, a participação da Barbie no mercado global tem caído sensivelmente, levando a ajustes na estrutura de comando da empresa. Leia a reportagem a seguir que trata do assunto: Vendas caem e fabricante da Barbie demite presidente Boneca perdeu espaço no mercado nos últimos anos. As ações da Mattel chegaram a cair 11%, para a mínima em três anos. Barbie tinha um quarto de participação no mercado de bonecas nos EUA, mas a fatia caiu para menos de 20% em 2013 (Foto: Pedro Carlos Leite/G1) A Mattel, fabricante das bonecas Barbie e dos brinquedos Fisher-Price, demitiu o presidente-executivo e presidente do Conselho Bryan Stockton e alertou que as vendas caíram 6% no quarto trimestre. As ações da companhia chegaram a cair 11%, para a mínima em três anos. A Mattel nomeou o ex-executivo da PepsiCo Christopher Sinclair como presidente do Conselho e presidente-executivo interino. A empresa tem sido duramente atingida nos últimos anos, com a boneca Barbie caindo em desgraça entre meninas, que estão preferindo brinquedos eletrônicos como tablets, relógios e bonecos inspirados no filme de animação da Walt Disney "Frozen". Disponível em: http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2015/01/vendas-caem-e-fabricante-da-barbie-demite-presidente.html, acessado dia 28/01/2015. A respeito da relação entre bens de consumo tradicionais e dispositivos tecnológicos, é correto afirmar: A)A queda nas vendas de brinquedos mostra a vulnerabilidade da economia global. Como são bens supérfluos, o consumo de brinquedos varia de acordo com a economia. Se a economia melhorar, a venda de Barbies disparará automaticamente. B)A redução das vendas no último trimestre do ano não chega a ser algo preocupante, já que o que conta realmente é a quantidade de vendas totais no ano. O alarde, portanto, não chega a ser preocupante. C)A preocupação para com a Barbie é excessiva, já que, como um ícone da globalização, ela nunca será substituída. D)O aumento das vendas de produtos tecnológicos não significa o fim dos brinquedos tradicionais de uma maneira automática. Existem diversos elementos mais profundos que explicam a queda da participação dos mesmos. E)O declínio nas vendas mostra uma mudança estrutural no comportamento das crianças e levará, irremediavelmente, ao fim dos brinquedos tradicionais como a boneca Barbie.
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(UERJ, 2012, adaptada) SOBRE A ORIGEM DA POESIA A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem. Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas [...] No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...] Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade. Arnaldo Antunes No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial. Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental: a)O desgaste da intuição b)Seu estado de língua c)A dissolução da memória d)O enfraquecimento da percepção e)A fragmentação da experiência
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