Como já vimos anteriormente, foi o filósofo francês Jean-François Lyotard o primeiro pensador da sociedade a utilizar o termo pós-modernidade em uma abordagem filosófica, em 1979, em sua obra A condição pós-moderna. Em sua análise, Lyotard enfatizou que a pós-modernidade apontava para o nascimento de uma sociedade pós-industrial, na qual não mais a mercadoria era a sua principal força econômica e sim o conhecimento (LYOTARD, 2006). Com o conhecimento sendo a principal forma da economia pós-industrial, sua principal vítima teria sido as metanarrativas, as grandes explicações absolutas da vida. Sobre isso esclarece Sanfelice: Com a “Condição Pós-moderna”, Lyotard anunciou o eclipse de todas as narrativas grandiosas. Aquela cuja morte ele procurava garantir acima de tudo era, claro, a do socialismo clássico, mas também incluiu a redenção cristã, o progresso iluminista, o espírito hegeliano, a unidade romântica, o racismo nazista e o equilíbrio econômico (SANFELICE et al., 1998, p. 4).
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