... O próprio do homem cumpre então sua dupla capacidade de se afastar de si mesmo e de usar esse afastamento para se compreender como um de seus objetos.
No entanto, nesse afastamento o homem pensa a si mesmo como uma coisa que existe, e essa consciência da existência abre uma pista de reflexão que ultrapassa o problema do próprio homem: tomado como quem existe sob o modo da não-coincidência consigo mesmo, o homem não é mais o ser ao qual uma natureza determinada pode marcar, mas ao contrário, o ser que excede os limites de toda natureza porque dispõe do poder de todas as naturezas que quiser nele atualizar. Essa abordagem, que nos faz "nascidos capazes de nos tornarmos tudo o que queremos ser" (Picolo della Mirandola), define precisamente nossa dignidade de homens compreendida como a tarefa de nos mesmo determinarmos nossa própria natureza. (GERBIER apudARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação, São Paulo: Moderna, 2006, p. 233).
I. O ser humano é um "ser-para-si", aberto à possibilidade de construir ele próprio sua existência.
II. O ser humano é um ser "em-si" com pouca capacidade de se colocar do lado de fora.
III. Nosso corpo é como uma máquina, funciona como um instrumento universal, por isso, somos capazes de entender as leis da natureza.
I.
II.
I e III III.
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grazavaglia
Resposta correta ; Somente a I. I. O ser humano é um "ser-para-si", aberto à possibilidade de construir ele próprio sua existência.
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Somente a I.
I. O ser humano é um "ser-para-si",
aberto à possibilidade de construir ele próprio sua existência.