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Olá!

Segue abaixo uma “minuta” de como o tema pode ser abordado em seu trabalho:

1. Por meio de um resgate histórico pudemos perceber que o professor assumiu diferentes posturas na educação brasileira. Dessa forma, descreva como o papel do professor modificou-se ao longo do tempo. Para isso procure relacionar e realizar contrapontos sobre as didáticas tradicional, escola nova, tecnicista e Histórico Crítica. Posteriormente, realize uma crítica, destacando seu ponto de vista sobre a evolução da função do professor na educação brasileira.

No Brasil, até a década de 50, a escola era completamente elitista e restritiva. Somente tinham acesso ao ensino os homens brancos que pertenciam à classe alta ou, no máximo, à classe média alta.

A partir da década de 60, já se permitia algum acesso às mulheres e, de forma limitada, a pessoas da classe média baixa.

É somente a partir da década de 80 que se percebe uma maior inclusão educacional, apesar de ainda limitada ao segundo grau (ensino médio), sendo esse o nível máximo que um filho de pobre poderia alcançar. Tanto é assim, que as pessoas usavam o termo “fulano é formado” fazendo referência àquele que tinha terminado o ensino médio. Fazer faculdade era coisa de rico. Foi a partir da década de 90, e mais amplamente a partir do ano 2000 é que o acesso ao ensino superior foi aberto em nosso país.

O papel do professor, no decorrer desse processo, acompanha o desenvolvimento e a evolução do acesso às escolas. Até meados do século passado, quando o que estava em voga era a didática tradicional e o escolanovismo, o professor era o detentor do conhecimento e cabia ao aluno somente receber as informações que ele tinha a passar.

Apesar do advento da didática tecnicista a realidade não mudou muito, professores e alunos passam a ser tratados como marionetes de projetos “pré-fabricados” para o que se acreditava ser o melhor para a sociedade na época. Já a didática histórica crítica prevê que o ensino deve estar voltado à questão do contexto histórico social da sociedade e exige, portanto, um professor mais reflexivo.

2. Sabemos que uma nova abordagem didática surge sempre para melhorar o cenário educacional. Diante disso, explique quais são as principais diferenças e semelhanças entre a didática tradicional e didática tecnicista. Posteriormente, destaque se a didática tecnicista combateu a didática tradicional e beneficiou o sistema educacional como um todo.

Na didática tradicional temos basicamente três elementos: professor, aluno e lição. Onde o professor é o agente detentor dos saberes (o que dá a lição), o aluno é o sujeito que nada sabe e somente recebe a lição. Nesse modelo, a única interação que se tem são os exercícios de repetição.

Surgindo a partir da década de 70, a didática tecnicista era feita de cima para baixo e imposta às escolas, através de projetos que valorizavam apenas a utilização da tecnologia. Houve pouco, ou quase nenhum, avanço ou benefício para o sistema educacional brasileiro, uma vez que ainda não se considerava a realidade do aluno e as necessidades da sociedade.

3. Sabemos que a escola exerce uma importante função social para com os alunos e para a aprendizagem de maneira geral. Diante dessa afirmação, descreva a função social da escola em cada período que compreende as didáticas tradicional, escola nova, tecnicista e Histórico Crítica.

Através da escola o ser humano aprende conviver em grupos sociais, a conhecer e respeitar diferenças e a se situar em seu espaço social.

A didática tradicional tem a função social de manter os padrões já existentes, promovendo o engessamento de um sistema onde “manda quem pode e obedece quem tem juízo” é um reflexo ainda de um sistema escravocrata. A escola nova vem destacar a importância da educação na formação individual, tendo como lema o “o cada um por si”, a escola tecnicista visa a formação de grupo social robotizado e em capacidade de pensar “fora da caixinha”. Já com a didática histórico crítica se pretende formar cidadãos reflexivos e participativos, cientes de seu papel enquanto agente dentro da sociedade a qual pertence.

Bons estudos!