É para fazer uns resumos para o meu mapa mental.

Os produtos eram trazidos da Ásia pelo Mar
Mediterrâneo a partir dos portos de Alexandria e Constantinopla; po-rém, eram revendidos por preços muito mais altos. Isso estimulou a burguesia do resto da Europa a descobrir um novo caminho para as Índias, de modo a quebrar o monopólio italiano sobre o comércio no
Mar Mediterrâneo.
Essa expansão foi estimulada pelos reis, interessados na expansão territorial e em novas possibilidades de enriquecimento, e pela Igreja Católica, que desejava conquistar novos fiéis. Os aprimoramentos tecnológicos da arte náutica, com o desenvolvimento da Cartografia e invenções como a bússola, o astrolábio e a caravela, tornaram as viagens
mais seguras.
Assim, a expansão marítima foi impulsionada, o que ampliou a noção de mundo, ou seja, o conhecimento dos demais continentes e dos povos que neles viviam. Portugueses e espanhóis foram pioneiros nesse processo. Suas viagens permitiram o contato com territórios e povos desconhecidos. Colônias foram instaladas na América, na África e na Ásia, se tornaram postos fornecedores de matérias-primas, metais preciosos e mão de obra escrava, e eram obrigadas a consumil os produtos manufaturados de suas metrópoles.




Segundo texto:

Portugal, assim como a Espanha, foi pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI. O primeiro lugar a que os portugueses chegaram na África foi Ceuta, no norte do continente, em 1415, onde estabeleceram comércio com os povos da região. Seguindo na busca de uma nova rota para as Índias, ocuparam as ilhas de Cabo Verde, que se tornou um importante ponto de comércio de escravizados, e a ilha de São Tomé, um entreposto comercial para estabelecer relações com o lucrativo
Reino do Congo, de onde obtinham metais preciosos. Em 1502, chegaram às outras ilhas do arquipélago de São Tomé e Príncipe, para onde levaram técnicas agrícolas, gado e plantas, incluindo a cana-de-açúcar, e estabeleceram o sistema de capitanias hereditárias.
Os portugueses também aportaram em Angola e Moçambique.
Nesses locais, fundaram feitorias para extração de metais preciosos, como o ouro, e comércio de escravos.

Terceiro:

para a India, em busca de seda e especiarias, produtos que tinham grande valor comercial na Europa.
Como visto antes, os europeus chegaram à América depois da descoberta de novas rotas marítimas.
A América começou a ser colonizada no início do século XVI por portugueses, espanhóis, franceses, ingleses e holandeses. Apesar de ter desembarcado nas terras que viriam a se tornar o Brasil pela primeira vez em 1500, Portugal só estabeleceu colônia na América em
1530. A Inglaterra colonizou as Honduras Britânicas (atual Belize) e a
Jamaica, enquanto a Holanda tomou posse da Guiana e de Curaçao.
Já a ocupação francesa se fez presente no Haiti, em Guadalupe e na Martinica. A Espanha, por sua vez, conquistou a maior área territorial: grande parte da América do Sul e da América Central, além do México.
O potencial de recursos naturais americanos motivou a coloni-zacão por parte dos europeus. A população nativa das Américas foi dominada, escravizada, perseguida ou dizimada, de modo que os conquistadores tomassem posse das terras. A dominação cultural ocorreu com imposição religiosa e linguística. Anos depois, os europeus trouxeram africanos escravizados para servir como mão de obra na América, aumentando seus lucros e seu poder como metrópole.
Além disso, as metrópoles estabeleceram o chamado pacto colo-nial, assegurando a exclusividade comercial com suas colônias. Dessa maneira, somente Portugal podia comprar ou vender produtos para o Brasil; o mesmo valendo para Espanha e suas áreas coloniais. Um exemplo é o controle da venda do açúcar brasileiro para a Europa pelos portugueses, que também intermediavam a compra de bens manu-faturados, como tecidos, para o Brasil Colônia.
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faturados, como tecidos, para o Brasil Colônia.
Assim, as colônias, com uso predominante de mão de obra escravizada, forneciam às suas metrópoles produtos primários, como pedras e metais preciosos, madeira e açúcar, a preços muito baixos. A metrópoles, por sua vez, vendiam produtos manufaturados a preçe elevados para suas colônias. Essa divisão de funções entre metrópoli e colônias foi denominada de Divisão Internacional do Trabalho (DI e caracterizou a fase comercial (ou mercantilista) do capitalismo

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