Em meus três anos como professora, nunca vi uma aluna com a habilidade atlética de Makayla. Ela é a mais rápida, é ágil, tem braços fortes e sabe tanto criar estratégias como se defender. Durante uma reunião de pais e professores, a mãe de Makayla me disse que sua filha sempre gostou de brincar com meninos e que, se eu conseguisse fazê-la usar um vestido para as fotos da turma, ela ficaria muito orgulhosa. Bem, ela se recusou a usar um vestido, mas a foto ficou bonita mesmo assim. (...) Após o teste de ortografia, meus alunos se preparam para voltar para casa. 'Senhoras e senhores', digo, 'Tenham um ótimo fim de semana'. Nesse momento, a campainha toca e meus alunos fazem fila; então, os levo para a frente da escola. Quando estão todos indo para suas casas, respiro fundo. 'Nossa', penso, 'Estou cansada. Talvez um banho de banheira me faça bem'. Então, sinto alguém tocar no meu ombro. Viro-me e vejo Makayla, e seu olhar me diz que algo não está bem. Ela diz, 'Sra. Jones, não sei se devo ficar brava ou não, mas as meninas da turma estão sempre me chamando de sapatão'. Makayla larga sua mochila e pergunta: 'Sra. Jones, o que é sapatão? (Denise L. McLurkin, 2015, p. 74-75) O tempo passado na escola pode significar um período de sofrimento para muitos alunos considerados fora dos padrões, por exemplo, aqueles que não se encaixam em papéis de gênero pré-estabelecidos. Como futuro professor, o que é você poderia fazer para que a experiência estudantil de alunos e alunas que experimentam os mesmos dilemas de Makayla, seja a melhor possível? Como criaria um ambiente confortável e seguro para TODOS os estudantes?
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