Existem algumas medidas de associação que foram desenvolvidas com o objetivo de avaliar a relação entre o fator de risco e o desfecho. Dentre elas, estão o risco relativo (RR) e o odds ratio (OR). Apesar de terem um objetivo comum de avaliar a associação entre as variáveis “fator de risco” e “desfecho” em estudos epidemiológicos, essas medidas de associação possuem características próprias e devem ser utilizadas de acordo com o delineamento de pesquisa empregado. Elas fornecem dados sobre a força da associação entre o fator em estudo e o desfecho, permitindo que se faça um julgamento sobre a razão de causalidade, usadas para estudar possíveis determinantes das doenças, sendo frequentemente usados em estudos de coorte e de caso- controle.
Tabela. Incidência de baixo peso ao nascer em recém-nascidos, segundo o hábito tabágico da mãe.
Classificação da mãe
Baixo peso ao nascer
Total
Probabilidade de baixo peso
Sim
Não
Fumante
275 (a)
2144 (b)
2419
0,114
Não- fumante
311 (b)
4496 (b)
4807
0,065
Total
585
6640
7226
0,081
Com base no texto e tabela apresentados e em seus conhecimentos sobre os conceitos sobre risco na epidemiologia, examine as afirmativas a seguir.
I. A tabela apresenta a realização de um estudo de coorte.
II. O estudo de coorte possibilita avaliar o risco medindo a incidência cumulativa de um desfecho.
III. A tabela compara a incidência de um desfecho entre mães fumantes com aquela obtida entre não- fumantes.
IV. Os valores calculados da tabela chegam em um RR de 1,75, representando uma nulidade da associação, sem significância.
Sobre os riscos na epidemiologia, as afirmativas I, II e III estão corretas, sendo IV incorreta pois um risco relativo de 1,75 não representaria nulidade de associação, mas sim uma associação positiva entre a exposição e o desfecho Alternativa 4.
Um estudo de coorte é um tipo de estudo epidemiológico no qual indivíduos são acompanhados ao longo do tempo para avaliar a relação entre um fator de exposição e o desfecho e na tabela são apresentados os dados de incidência do desfecho em diferentes grupos (fumantes e não fumantes), o que é consistente com um estudo de coorte.
Nele pode-se calcular a incidência cumulativa do desfecho em cada grupo de exposição ao longo do período de acompanhamento e na tabela é apresentado os números de casos de baixo peso ao nascer em cada grupo, permitindo a avaliação da incidência cumulativa e, assim, a avaliação do risco.
A tabela também mostra a incidência de baixo peso ao nascer em recém-nascidos, separada por mães fumantes e não fumantes, permitindo a comparação direta entre as duas categorias, o que é adequado para avaliar a associação entre o hábito tabágico da mãe e o desfecho de baixo peso ao nascer.
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Resposta: Alternativa 4
Explicação: I. A tabela apresenta a realização de um estudo de coorte.
II. O estudo de coorte possibilita avaliar o risco medindo a incidência cumulativa de um desfecho.
III. A tabela compara a incidência de um desfecho entre mães fumantes com aquela obtida entre não- fumantes.
Sobre os riscos na epidemiologia, as afirmativas I, II e III estão corretas, sendo IV incorreta pois um risco relativo de 1,75 não representaria nulidade de associação, mas sim uma associação positiva entre a exposição e o desfecho Alternativa 4.
Um estudo de coorte é um tipo de estudo epidemiológico no qual indivíduos são acompanhados ao longo do tempo para avaliar a relação entre um fator de exposição e o desfecho e na tabela são apresentados os dados de incidência do desfecho em diferentes grupos (fumantes e não fumantes), o que é consistente com um estudo de coorte.
Nele pode-se calcular a incidência cumulativa do desfecho em cada grupo de exposição ao longo do período de acompanhamento e na tabela é apresentado os números de casos de baixo peso ao nascer em cada grupo, permitindo a avaliação da incidência cumulativa e, assim, a avaliação do risco.
A tabela também mostra a incidência de baixo peso ao nascer em recém-nascidos, separada por mães fumantes e não fumantes, permitindo a comparação direta entre as duas categorias, o que é adequado para avaliar a associação entre o hábito tabágico da mãe e o desfecho de baixo peso ao nascer.
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