Entre as principais riquezas da humanidade está a diversidade entre os povos. Diferenças de cultura, raça e crença tornam o mundo mais interessante e repleto de aprendizagens. No entanto, essa diversidade nem sempre é encarada como um fator importante para o desenvolvimento humano.
A intolerância e o preconceito ainda se manifestam fortemente em pleno século XXI. Perseguições e violências baseadas apenas nas diferenças são noticiadas todos os dias. Diante desta triste realidade, pais e educadores precisam selar uma parceria para formar jovens tolerantes, que respeitem as diferenças e que lutem para afastar de vez o preconceito ainda tão presente na sociedade atual.
A seguir, vamos abordar como essa parceria entre famílias e escola é importante para transformar a comunidade do futuro com base na tolerância e no respeito.
Transmissão de valores
É durante a infância que a criança tem os primeiros contatos com valores importantes para a constituição de seu caráter. Solidariedade, justiça e o respeito às diferenças, por exemplo, são valores imprescindíveis para a formação de futuros adultos tolerantes e que tenham amor ao próximo.
São as famílias as primeiras a transmitir esses valores que, com o tempo, passam a fazer parte também do dia a dia escolar das crianças e de suas relações sociais. Por isso, é importante que a escola e os pais caminhem no mesmo sentido quando se trata dos valores a serem internalizados na criança e posteriormente no jovem. Essa união é importante para a formação de cidadãos íntegros e que reconheçam a relevância do seu papel na sociedade.
Superando as barreiras do preconceito
Apesar do Brasil ser um país repleto de diversidade, ainda há muito preconceito, principalmente com a raça, o gênero, a opção sexual e a religião. São barreiras construídas há centenas de anos, que ainda hoje estão presentes nas relações humanas.
As crianças e os jovens que atualmente estão nas escolas representam o futuro do país e do mundo e para que eles possam superar as barreiras do preconceito, é preciso que esse tema seja debatido em casa e nos colégios. Tratar o preconceito como um problema isolado não ajuda no combate a esse comportamento. É necessário que o respeito às diferenças seja disseminado diariamente.
Para isso, pais e educadores, responsáveis por essa internalização, devem, primeiro, derrubar os seus próprios julgamentos. As vezes, sem se dar conta, um pai ou professor acaba compartilhando uma opinião baseada em um julgamento prévio, sem fundamento sério ou imparcial.
Esse comportamento não é positivo e pode incentivar uma prática semelhante entre as crianças e os jovens. É preciso ter em mente que um bom exemplo é a melhor forma de educar e, por isso, é essencial para vencer as barreiras do preconceito.
Práticas que promovem o respeito às diferenças
Como abordado anteriormente, crianças e jovens aprendem muito pelo exemplo, sendo assim, algumas práticas realizadas pelos pais e educadores ajudam a promover a importância do respeito às diferenças.
Os pais podem destacar durante uma conversa com os filhos como é interessante o mundo ser composto por pessoas distintas, falar sobre a importância de se colocar no lugar do outro e mencionar como a injustiça machuca e entristece uma pessoa. Durante o diálogo, é importante ouvir a criança e conhecer suas opiniões sobre o tema. Esse compartilhamento de ideias ajuda a potencializar o respeito às diferenças desde a infância.
Em sala de aula, esse debate é também muito importante e ajuda no processo de aprendizagem, como ressaltou a pesquisadora Ana Maria de Niemeyer, professora do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas, em entrevista à Revista Nova Escola. “A discriminação afeta a autoestima do estudante e isso se reflete no aprendizado e é uma das causas da evasão”, comenta a educadora.
As ações pedagógicas que valorizam as diferenças devem fazer parte da rotina das escolas, possibilitando que os alunos repudiem qualquer tipo de discriminação e preconceito dentro e fora do ambiente escolar.
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Entre as principais riquezas da humanidade está a diversidade entre os povos. Diferenças de cultura, raça e crença tornam o mundo mais interessante e repleto de aprendizagens. No entanto, essa diversidade nem sempre é encarada como um fator importante para o desenvolvimento humano.
A intolerância e o preconceito ainda se manifestam fortemente em pleno século XXI. Perseguições e violências baseadas apenas nas diferenças são noticiadas todos os dias. Diante desta triste realidade, pais e educadores precisam selar uma parceria para formar jovens tolerantes, que respeitem as diferenças e que lutem para afastar de vez o preconceito ainda tão presente na sociedade atual.
A seguir, vamos abordar como essa parceria entre famílias e escola é importante para transformar a comunidade do futuro com base na tolerância e no respeito.
Transmissão de valores
É durante a infância que a criança tem os primeiros contatos com valores importantes para a constituição de seu caráter. Solidariedade, justiça e o respeito às diferenças, por exemplo, são valores imprescindíveis para a formação de futuros adultos tolerantes e que tenham amor ao próximo.
São as famílias as primeiras a transmitir esses valores que, com o tempo, passam a fazer parte também do dia a dia escolar das crianças e de suas relações sociais. Por isso, é importante que a escola e os pais caminhem no mesmo sentido quando se trata dos valores a serem internalizados na criança e posteriormente no jovem. Essa união é importante para a formação de cidadãos íntegros e que reconheçam a relevância do seu papel na sociedade.
Superando as barreiras do preconceito
Apesar do Brasil ser um país repleto de diversidade, ainda há muito preconceito, principalmente com a raça, o gênero, a opção sexual e a religião. São barreiras construídas há centenas de anos, que ainda hoje estão presentes nas relações humanas.
As crianças e os jovens que atualmente estão nas escolas representam o futuro do país e do mundo e para que eles possam superar as barreiras do preconceito, é preciso que esse tema seja debatido em casa e nos colégios. Tratar o preconceito como um problema isolado não ajuda no combate a esse comportamento. É necessário que o respeito às diferenças seja disseminado diariamente.
Para isso, pais e educadores, responsáveis por essa internalização, devem, primeiro, derrubar os seus próprios julgamentos. As vezes, sem se dar conta, um pai ou professor acaba compartilhando uma opinião baseada em um julgamento prévio, sem fundamento sério ou imparcial.
Esse comportamento não é positivo e pode incentivar uma prática semelhante entre as crianças e os jovens. É preciso ter em mente que um bom exemplo é a melhor forma de educar e, por isso, é essencial para vencer as barreiras do preconceito.
Práticas que promovem o respeito às diferenças
Como abordado anteriormente, crianças e jovens aprendem muito pelo exemplo, sendo assim, algumas práticas realizadas pelos pais e educadores ajudam a promover a importância do respeito às diferenças.
Os pais podem destacar durante uma conversa com os filhos como é interessante o mundo ser composto por pessoas distintas, falar sobre a importância de se colocar no lugar do outro e mencionar como a injustiça machuca e entristece uma pessoa. Durante o diálogo, é importante ouvir a criança e conhecer suas opiniões sobre o tema. Esse compartilhamento de ideias ajuda a potencializar o respeito às diferenças desde a infância.
Em sala de aula, esse debate é também muito importante e ajuda no processo de aprendizagem, como ressaltou a pesquisadora Ana Maria de Niemeyer, professora do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas, em entrevista à Revista Nova Escola. “A discriminação afeta a autoestima do estudante e isso se reflete no aprendizado e é uma das causas da evasão”, comenta a educadora.
As ações pedagógicas que valorizam as diferenças devem fazer parte da rotina das escolas, possibilitando que os alunos repudiem qualquer tipo de discriminação e preconceito dentro e fora do ambiente escolar.