Há uma razão que deve imperar sobre a fé? Para o pensamento ocidental sim. O que diferenciou a educação na civilização que se constitui na Europa, herdeira do pensamento grego e romano, mas ligada as tradições culturais cristãs, é o poder da ciência e da lógica racional. Durante a Idade Média (Séculos V a XIV), o pensamento filosófico e a educação estavam atrelados a conciliação entre a percepção religiosa de mundo, o absoluto da existência de Deus, e a racionalidade herdada dos clássicos filosóficos gregos. Não podemos esquecer que entre os principais pensadores da Europa estavam Santo Agostinho, um adepto das ideias platônicas adaptadas ao pensamento cristão, e São Tomás de Aquino, um pensador que expressou a escolástica fundada no pensamento de Aristóteles. Hoje, a discussão sobre o envolvimento da Igreja na formação educacional causa controvérsia, mas foi relegado ao interesse da particularidade. Por mais que se busque, por um pensamento educacional conservador e tradicionalista, o desejo e interesse de retomar a fusão entre Igreja e Estado, o que levaria a educação ter que incorporar princípios religiosos como uma política educacional, ela é hoje uma escolha privada. No Brasil, a formação de uma política educacional passou pela liderança da Igreja Católica. A constituição do poder no período colonial foi marcada pela presença dos membros do clero como agentes do Estado e da justificativa do poder monárquico estabelecido na metrópole. Esta influência da Igreja Católica na formação da educação brasileira ainda se percebe até nossos dias. Claro que ela se enfraqueceu e não desempenha mais o papel que teve ao longo da história, em especial, se considerarmos o Período Colonial (1530 a 1808) e o processo de transferência da Corte Portuguesa e o Império (1808 a 1889). Porém, sempre é bom termos conhecimento dos momentos em que a Igreja Católica teve nas mãos parte total ou substancial das diretrizes educacionais brasileiras, conhecimento necessário para analisarmos considerações conservadoras sobre a formação do pa
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Desta forma, faça uma relação entre a história da educação brasileira e o papel da Igreja Católica nas diretrizes educacionais do país. Ressalte algumas características e consequências desta relação entre Igreja e Educação no país. Deve-se se construir um texto (15 a 20 linhas) explicativo, com uma descrição dos fatos e relacioná-los com os contextos mais relevantes da presença do clero na educação do país.
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Resposta:
escreva o resto, jovem.