O método cartesiano e sua postura focada em um método racional universal acaba por influenciar a educação. Junto com o empirismo, que ironicamente foi uma crítica ao racionalismo, a educação se moldou. A busca de uma escola que seja marcada por disciplinas com um conhecimento específico e um método rígido. A universalidade das condições metodológicas que nos faz conhecer a realidade, a natureza que nos cerca. Muito daquilo que criticamos na escola tradicional tem suas bases no método cartesiano. A imparcialidade do conhecimento é uma delas. Um saber que não tem influência de elementos religiosos e ideológicos, um conhecimento puro. Sobre o que chamamos de educação tradicional e suas bases gerais de consideração sobre o que é a aprendizagem, o papel do professor, do aluno e do próprio conhecimento, julgue as afirmativas abaixo: I. Na educação tradicional o foco é o conteúdo. O professor deve ser um transmissor dele. A reprodução do conhecimento é a busca do aluno. Aquele que consegue gravar e reproduzir o conhecimento com mais eficiência tem o melhor desempenho na avaliação. II. E a avaliação é uma medida que busca generalizar potenciais de aprendizagem capazes de mensurar o desempenho de todos os alunos. Estes, os alunos, são vistos com uma taba-rasa. Eles são depósitos de um conhecimento que se adquire em proporções que devem ser idênticas nas condições e diferentes na eficiência. III. E a eficiência da educação se dá quando há reprodução do saber se estabelece. O experimento comprovatório de que ocorreu o aprendizado é a capacidade do aluno de reter fórmulas, definições, cronologia e fatos históricos, relevos, climas e suas características, autores e suas obras. IV. A crítica ao conteúdo é o principal foco da escola tradicional. Todo o saber transmitido pelo professor deve ser duvidado. O aluno é avaliado pela capacidade de perguntas que é capaz de fazer para o conhecimento que é apresentado. Aquele que reproduz o saber sem lhe fazer a devida crítica e transformá-lo, é reprovado. É correto o que se afirma em
I. Na educação tradicional o foco é o conteúdo. O professor deve ser um transmissor dele. A reprodução do conhecimento é a busca do aluno. Aquele que consegue gravar e reproduzir o conhecimento com mais eficiência tem o melhor desempenho na avaliação.
Sim, é correto afirmar isso sobre a educação tradicional. Nesse modelo, o conteúdo é central e o professor desempenha o papel de transmitir esse conhecimento aos alunos. A ênfase está na reprodução do conhecimento, ou seja, na capacidade do aluno em memorizar e reproduzir o que foi ensinado. A avaliação tende a valorizar essa reprodução do conhecimento, e os alunos que conseguem fazê-lo de maneira mais eficiente geralmente obtêm melhores notas.
II. E a avaliação é uma medida que busca generalizar potenciais de aprendizagem capazes de mensurar o desempenho de todos os alunos. Estes, os alunos, são vistos com uma tabula rasa. Eles são depósitos de um conhecimento que se adquire em proporções que devem ser idênticas nas condições e diferentes na eficiência.
Essa afirmativa não é correta em relação à educação tradicional. Embora a avaliação seja uma medida utilizada para mensurar o desempenho dos alunos, a ideia de que eles são vistos como "tabula rasa" (tela em branco) e são considerados apenas como depósitos de conhecimento não é uma abordagem típica da educação tradicional. Embora haja uma expectativa de que todos os alunos adquiram o mesmo conhecimento, a eficiência com que eles o adquirem pode variar.
III. E a eficiência da educação se dá quando há reprodução do saber se estabelece. O experimento comprovatório de que ocorreu o aprendizado é a capacidade do aluno de reter fórmulas, definições, cronologia e fatos históricos, relevos, climas e suas características, autores e suas obras.
Sim, essa afirmativa está correta em relação à educação tradicional. Nesse modelo, a eficiência da educação é medida pela capacidade do aluno em reter e reproduzir o conhecimento adquirido. A memorização de fórmulas, definições, cronologias, fatos históricos, entre outros conteúdos específicos, é considerada uma prova de que o aluno aprendeu.
IV. A crítica ao conteúdo é o principal foco da escola tradicional. Todo o saber transmitido pelo professor deve ser duvidado. O aluno é avaliado pela capacidade de perguntas que é capaz de fazer para o conhecimento que é apresentado. Aquele que reproduz o saber sem lhe fazer a devida crítica e transformá-lo, é reprovado.
Essa afirmativa não é correta em relação à educação tradicional. Na maioria dos casos, a crítica ao conteúdo não é o foco principal desse modelo de educação. O conhecimento transmitido pelo professor é geralmente considerado como verdadeiro e aceito pelos alunos. A avaliação não se baseia na capacidade de questionar o conhecimento apresentado, mas sim na capacidade de reproduzi-lo corretamente. A falta de questionamento ou transformação do conhecimento não é um critério para reprovação.
Espero que ajude
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flaviarosamartins
obrigada pela resposta, porém você menciona que as alternativas 1 e 3 estão corretas, enquanto não possuo esta alternativa para marcar.
Lista de comentários
Resposta:
I. Na educação tradicional o foco é o conteúdo. O professor deve ser um transmissor dele. A reprodução do conhecimento é a busca do aluno. Aquele que consegue gravar e reproduzir o conhecimento com mais eficiência tem o melhor desempenho na avaliação.
Sim, é correto afirmar isso sobre a educação tradicional. Nesse modelo, o conteúdo é central e o professor desempenha o papel de transmitir esse conhecimento aos alunos. A ênfase está na reprodução do conhecimento, ou seja, na capacidade do aluno em memorizar e reproduzir o que foi ensinado. A avaliação tende a valorizar essa reprodução do conhecimento, e os alunos que conseguem fazê-lo de maneira mais eficiente geralmente obtêm melhores notas.
II. E a avaliação é uma medida que busca generalizar potenciais de aprendizagem capazes de mensurar o desempenho de todos os alunos. Estes, os alunos, são vistos com uma tabula rasa. Eles são depósitos de um conhecimento que se adquire em proporções que devem ser idênticas nas condições e diferentes na eficiência.
Essa afirmativa não é correta em relação à educação tradicional. Embora a avaliação seja uma medida utilizada para mensurar o desempenho dos alunos, a ideia de que eles são vistos como "tabula rasa" (tela em branco) e são considerados apenas como depósitos de conhecimento não é uma abordagem típica da educação tradicional. Embora haja uma expectativa de que todos os alunos adquiram o mesmo conhecimento, a eficiência com que eles o adquirem pode variar.
III. E a eficiência da educação se dá quando há reprodução do saber se estabelece. O experimento comprovatório de que ocorreu o aprendizado é a capacidade do aluno de reter fórmulas, definições, cronologia e fatos históricos, relevos, climas e suas características, autores e suas obras.
Sim, essa afirmativa está correta em relação à educação tradicional. Nesse modelo, a eficiência da educação é medida pela capacidade do aluno em reter e reproduzir o conhecimento adquirido. A memorização de fórmulas, definições, cronologias, fatos históricos, entre outros conteúdos específicos, é considerada uma prova de que o aluno aprendeu.
IV. A crítica ao conteúdo é o principal foco da escola tradicional. Todo o saber transmitido pelo professor deve ser duvidado. O aluno é avaliado pela capacidade de perguntas que é capaz de fazer para o conhecimento que é apresentado. Aquele que reproduz o saber sem lhe fazer a devida crítica e transformá-lo, é reprovado.
Essa afirmativa não é correta em relação à educação tradicional. Na maioria dos casos, a crítica ao conteúdo não é o foco principal desse modelo de educação. O conhecimento transmitido pelo professor é geralmente considerado como verdadeiro e aceito pelos alunos. A avaliação não se baseia na capacidade de questionar o conhecimento apresentado, mas sim na capacidade de reproduzi-lo corretamente. A falta de questionamento ou transformação do conhecimento não é um critério para reprovação.
Espero que ajude