Hoje, escuta-se muitas queixas das famílias do tipo “ele não aprende, não adianta”. Uma criança, um jovem e até mesmo um adulto podem apresentar dificuldades para aprender e os motivos são variados. Às vezes, a dificuldade pode ter origem orgânica, também pode acontecer de a criança ter uma dislexia ou um leve déficit sensorial, que passe despercebido. Mas, a causa pode ser de fundo emocional, quando a criança provém de família problemática, apresentando carências afetivas e de estimulação. Essas, podem necessitar de maior tempo para se adaptar em novos ambientes. É preciso muita atenção do professor, que está na linha de frente junto com o aluno e família. FIGUEROA, Amanda Gladyz Blasquez; CAMPOS, Sonia Maria de. Psicopedagogia e Intervenções Familiares e Institucionais. Maringá: UniCesumar, 2020 (adaptado). Considerando o texto acima, no que diz respeito a relação do Psicopedagogo e da família, e nas fundamentais atuações familiares, avalie as afirmações abaixo: I. Os pais que não participam exclusivamente das atividades escolares de seus filhos, favorecem, de forma involuntária, ao surgimento de problemas de aprendizagem. II. A família precisa da mediação do Psicopedagogo, pois irá norteá-los no processo de ensino e aprendizagem de seu filho e o sucesso é mais garantido quando o afeto permeia o processo. III. Os professores, da forma que se relaciona com seus alunos, pode auxiliar ou prejudicar o processo de aprendizagem. Não havendo compreensão ou empatia o aprendizado se torna mais difícil. IV. As famílias precisam estar abertas e dispostas a escutar as problemáticas levantadas, sobre as possíveis causas dos problemas, a fim de assistir em melhorias e diminuir ou eliminar o problema ou distúrbio.
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Dentre os elementos que o pesquisador precisa definir para construir sua pesquisa científica está a escolha da abordagem qualitativa, quantitativa ou mista (qualiquantitativa). Conforme vimos ao longo da disciplina, a abordagem está interligada com o objetivo da pesquisa. Dessa forma, o pesquisador precisa se perguntar: o objetivo da minha pesquisa me leva para análises de dados mais teóricos, subjetivos e discursivos ou dados mais numéricos, exatos e lógicos? Segundo Dourado e Ribeiro (2023, p. 13): "O planejamento de uma pesquisa qualitativa ou quantitativa, ou mesmo as que usam metodologias mistas, precisa considerar as possibilidades de alcance e produção de entendimento sobre determinado fenômeno e, também, os limites das abordagens construídas. Ou seja, os potenciais e os limites analíticos precisam ser esclarecidos a cada projeto de pesquisa e a escolha metodológica mais adequada pode garantir maior potencial explicativo do objeto recortado [...]." Com base nessas explicações, convido você a experimentar a leitura de textos que apresentem pesquisas de ambas as abordagens e refletir as diferenças entre elas. Também deixamos como sugestão a leitura do livro dos autores supracitados, recomendando a leitura do início até a página 42 e a Unidade 1 do livro da disciplina. Sua ação nessa atividade será a discussão das abordagens qualitativa e quantitativa. Para tanto, elabore uma dissertação de 10 a 20 linhas (considerando o Word): * Apresentando essas duas abordagens, de forma que explique a importância de cada uma para o conhecimento científico, suas características e objetivos. * Explicando como essas diferentes abordagens se complementam e podem ser utilizadas em conjunto em uma análise científica. Ressaltamos que seus argumentos devem ser com base em textos científicos, por meio de citações indiretas e referenciados conforme a ABNT (dentro das possibilidades de configuração/formatação do quadro de respostas da AE1). Bons estudos! REFERÊNCIA DOURADO, S.; RIBEIRO, E. Metodologia qualitativa e quantitat
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As proposições centrais da psicologia histórico-cultural estão assentadas sobre três premissas de base que sustentam sua perspectiva de desenvolvimento. A primeira ideia de base é a aceitação que as funções psicológicas têm um suporte biológico, baseado na atividade cerebral enquanto um sistema aberto, plástico e detentor de estrutura passível de alterações ao longo do tempo. A segunda premissa de base, conectada aos aspectos culturais e históricos, defende que o funcionamento psicológico também está fundamentado nas relações sociais estabelecidas entre o sujeito e o mundo, mergulhados numa dimensão histórica e cultural. Por fim, a terceira ideia de base, o aspecto instrumental da psicologia histórico-cultural, discute que as relações estabelecidas entre indivíduo e mundo não são diretas, mas requerem que a ação do primeiro sobre/com o segundo seja mediada por instrumentos (tecnológicos) e signos. Fonte: FIGUEROA, Amanda Gladyz Blásquez; CAMPOS, Sonia Maria de. Estudo Sócio-histórico e Neuropsicológico da Medicalização Infantil. Maringá-PR: Unicesumar, 2020. Com base no exposto e diante dos nossos estudos na disciplina, avalie as asserções e a relação entre elas no que se refere à teoria histórico-cultural: I. O desenvolvimento humano não ocorre somente pelo viés biológico. PORQUE II. Para a psicologia histórico-cultural as funções mentais dependem da evolução biológica do organismo humano, notadamente, o cérebro, defendendo que estes não são produtos diretos da evolução biológica, mas desenvolvidos durante a história da vida humana enquanto consequência da prática social (material e teórica). A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
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A epistemologia genética tem por objeto de estudo o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, ou seja, a compreensão de como a criança evoluiu na forma de pensar desde a internalização das ações motoras até o raciocínio abstrato. Dada a complexidade desse processo, Piaget sistematizou este processo em estágios do desenvolvimento que tem por característica a invariabilidade da sequência, pois as competências adquiridas em um estágio servem de base para o seguinte. ​GALLO, Alex Eduardo; ALENCAR, Juliana da Silva Araujo. Psicologia do Desenvolvimento da Criança. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. A partir da sistematização da teoria citada, avalie as afirmativas a seguir e marque F para Falsa e V para Verdadeira. I - O período sensório-motor é riquíssimo na aquisição de esquemas de ação, pois a criança está conhecendo o mundo agindo sobre ele. II - Crianças no período pré-operatório comentem equívocos de lógica pois seu pensamento ainda é intuitivo, ou seja, suas respostas baseiam-se em experiências perceptivas ou atuações de ensaio e erro. III - A criança no período operatório concreto já estabeleceu a reversibilidade completa de raciocínio e a generalização de esquemas e por isso consegue se depreender da base concreta para organizar o pensamento lógico. IV - A capacidade de abstração só é alcançada no período operatório formal, momento em que o jovem consegue estabelecer o pensamento hipotético dedutivo. As afirmativas I, II, III, IV são respectivamente:
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