Leia com atenção:


Na maior parte da década seguinte à Guerra Fria, a questão externa primordial com a qual a maioria dos países tinha de lidar era o problema espinhoso da solução dos conflitos de fronteira com seus vizinhos imediatos. Esses conflitos estavam indissociavelmente ligados a questões internas sobre o papel da Forças Armadas, com a herança histórica de governos militares e de autoritarismo que haviam definido identidades nacionais com forte carga de um nacionalismo marcado por uma postura bélica em relação aos países vizinhos. Como consequência, em muitos países a conquista da paz e da segurança exigia uma libertação em relação a ameaças de controle militar e uma definição das disputas de fronteira. (TULCHIN, Joseph S. América Latina x Estados Unidos: uma relação turbulenta. São Paulo: Contexto, 2016, p. 162-163. Grifo nosso).


As relações entre EUA e América Latina pós-Guerra Fria foram marcadas por um multilateralismo da política externa. Ao mesmo tempo, a política de segurança do governo norte-americano se concentrou em duas agendas: a promoção das reformas neoliberais e o combate às novas ameaças quanto à fragilidade das instituições democráticas nos países latino-americanos. Entre essas ameaças, os conflitos de fronteira se destacam, principalmente, por:




Comunismo e terrorismo.


Imigração ilegal e uso de armas químicas.


Contrabando de armas e exploração de petróleo.


Tráfico de drogas e imigração ilegal.


Disputas territoriais e migração legal.​
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